BLUE ÖYSTER CULT - AGENTS OF FORTUNE (1976)








Agents
Of Fortune é o quarto álbum de estúdio da banda norte-americana chamada Blue
Öyster Cult. Seu lançamento oficial se deu em Maio de 1976, com sua gravação
ocorrendo entre 1975 e 1976, nos estúdios The Record Plant, na cidade de Nova
Iorque, nos Estados Unidos. A produção do álbum ficou a cargo de Murray
Krugman, Sandy Pearlman e David Lucas.













Para
começar a descrição sobre este ótimo álbum, primeiramente, contar-se-á, em
resumo, um pouco da história do Blue Öyster Cult.





O
grupo teve origem em Long Island, em Nova Iorque, nos Estados Unidos, no ano de
1967, nas vizinhanças da Stony Brook University. O primeiro nome da banda foi
Soft White Underbelly e desde seu início foi influenciada pelo seu manager,
Sandy Pearlman.





A
formação inicial tinha o guitarrista Donald "Buck Dharma" Roeser, o
baterista Albert Bouchard, o tecladista Allen Lanier, o vocalista Les
Braunstein e o baixista Andrew Winters.





O
manager Sandy Pearlman desejava que o Blue Öyster Cult fosse a versão
norte-americana dos ingleses do Black Sabbath. Ele foi muito importante para a
banda, conseguindo contratos para a mesma com gravadoras e também agendando
muitos shows. Além disso, ele forneceu algumas de suas poesias para que a banda
as usasse como letras de músicas.





Outro
escritor que forneceu letras – de seus primórdios – para o grupo foi Richard
Meltzer.





Em
1968, com Pearlman conseguindo um contrato, o Blue Öyster Cult chegou a gravar
material para o que seria um primeiro álbum para a gravadora Elektra Records,
mas quando o vocalista Les Braunstein deixou o grupo, a gravadora acabou
arquivando o disco.





O
substituto de Braunstein foi um dos antigos auxiliares da banda, Eric Bloom. Em
1969, o conjunto ainda se chamava Soft White Underbelly – nome com o qual se
apresentou em shows nas décadas de 70 e 80 em locais bem pequenos. Mas após uma
crítica negativa sobre um show, Pearlman achou que era hora de procurarem um
nome novo.





Eric Bloom










Ainda
em contrato com a Elektra Records – e se chamando Soft White Underbelly – o
grupo gravou mais material para ser lançado como um álbum, mas apenas uma das
faixas foi lançada como single, “What Is Quicksand?”. Foram produzidas e
distribuídas apenas 300 cópias deste material. Este material para o álbum
chegou a ser lançado como disco em 2001, com o nome de St. Cecilia: The Elektra
Recordings.





Depois
de algumas mudanças de nomes – entre eles Santos Sisters – o grupo se firma
como Blue Öyster Cult em 1971.





O
nome veio de um poema escrito pelo manager Sandy Pearlman em 1960, parte de sua
poesia chamada Imaginos (a qual inspirou o álbum de mesmo nome de 1988). Na
obra de Pearlman, Blue Öyster Cult era o nome de uma sociedade de alienígenas
que secretamente se reuniram com o fim de determinar o destino da Terra. Embora
rejeitado inicialmente, a banda acabou aceitando o novo nome.





David
Lucas, produtor e compositor de jingles de Nova Iorque assiste à uma
apresentação do grupo e os leva para o seu Warehouse Recording Studio, no qual
gravam uma fita demo e com a qual o manager Sandy Pearlman consegue uma audição
para a banda junto da gravadora Columbia Records. Clive Davis – presidente da
Columbia Records - gosta do que ouve e assina com a banda.





O
Blue Öyster Cult vai para o estúdio de David Lucas onde gravam as oito faixas
de seu álbum de estreia. Nesta época o baixista Andrew Winters deixa a banda,
sendo substituído pelo irmão do baterista Albert Bouchard, Joe Bouchard.





Com
produção de Murray Krugman e Sandy Pearlman, o álbum de estreia do Blue Öyster
Cult foi lançado em janeiro de 1972, contendo 10 faixas e sendo homônimo ao
grupo.






no primeiro álbum do grupo, aparece o logotipo da banda – uma espécie de
gancho-e-cruz – desenvolvido por Bill Gawlik. Na mitologia grega, este é o
símbolo de Kronos, rei dos Titãs, pai de Zeus. Também é o símbolo de um metal
pesado (Heavy Metal), o chumbo, e definidor do som da banda – o Heavy Metal.













O
álbum de estreia do Blue Öyster Cult apresenta uma sonoridade muito
interessante, com um rock and roll que flerta em demasia com o Hard Rock e o
Heavy Metal dos anos setenta. Nele há músicas que se tornariam clássicos do
grupo como “Cities on Flame with Rock and Roll”, excelente canção, inspirada na
música do Black Sabbath chamada “The Wizard”.





“Cities
on Flame with Rock and Roll” foi lançada como single, mas não obteve maior
sucesso nas paradas correspondentes a este tipo de lançamento.
A
ótima “Stairway To The Stars”, a linda balada “Then Came the Last Days of May”
e a ‘psicodélica’ “Screams” estão no álbum.
Muito bem recomendado pelo Blog.





O
primeiro álbum acabou obtendo repercussão comercial e atingiu a modesta 172ª
posição na parada norte-americana de álbuns. Mais que isso, permitiu que o
grupo conseguisse excursionar com nomes como Alice Cooper e The Byrds.





Em
fevereiro de 1973 sairia o segundo – e ótimo – álbum do Blue Öyster Cult,
chamado Tyranny And Mutation. Os produtores foram os mesmos do primeiro disco
do grupo e foi escrito enquanto a banda fazia a turnê referente ao trabalho de
estreia.





Em
Tyranny And Mutation há excelentes canções do grupo americano. “The Red And The
Black” é uma faixa incrível, Hard Rock veloz e de primeira qualidade. “Baby Ice
Dog” é outra faixa muito inspirada e representa a primeira colaboração da banda
com a cantora Patti Smith.
A pesada “Hot Rails To Hell” e a ótima “Wings Wetted
Down” merecem muito destaque.





Tyranny
And Mutation alcançou a 122ª posição da parada norte-americana de álbuns e
aumentou o sucesso e reconhecimento do Blue Öyster Cult mais um degrau.





Em
Abril de 1974 sai o terceiro álbum do grupo, Secret Treaties. Mais uma vez, a
produção ficou a cargo de Krugman e Pearlman.





Mais
maduros e experientes, a banda se destaca ainda mais em seu terceiro álbum. A
ótima “Carrer Of Evil” traz um excelente rock clássico. “Subhuman” é outra
faixa que esbanja talento e feeling, bem como a mais pesada “Harvester Of
Eyes”, uma grande canção.





Em
Secret Treaties está uma das mais conhecidas e espetaculares músicas do Blue
Öyster Cult, “Astronomy”. Uma faixa cheia de melodia e feeling, mostra como o
grupo compunha brilhantes canções. A canção ganhou uma versão sensacional do
Metallica em seu álbum de covers Garage Inc., de 1998.





Impulsionado
por “Astronomy”, Secret Treatries alcançou a ótima 53ª posição da parada
norte-americana e permitiu que o Blue Öyster Cult fosse a atração principal de
turnês.





Em
fevereiro de 1975 é lançado o primeiro álbum ao vivo do grupo, On Your Feet or
on Your Knees. O disco eleva ainda mais o sucesso da banda, alcançando a 22ª
posição das paradas norte-americana e canadense. Ele se torna um grande sucesso
comercial e permite que o grupo pensasse em voos ainda maiores. Este próximo
voo seria seu próximo álbum de estúdio.





Agora,
trata-se um pouco do processo de criação de Agents Of Fortune. Para economia de
tempo, por vezes se trata o Blue Öyster Cult apenas pelas iniciais BÖC.





Em
1975, com o sucesso de On Your Feet or On Your Knees, a banda chegou a estar em
um dilema. O disco ao vivo consolidou os ganhos obtidos com os três primeiros
álbuns, estabelecendo uma personalidade “Heavy Metal” para o grupo. Entretanto,
o grupo achou que era hora de evoluir e arriscar novidades entropicamente.





Cada
membro da banda começou a desenvolver ideias separadamente para o novo trabalho,
resultando em que cada integrante da banda se tornou mais consciente e protetor
com seus próprios arranjos assim como as identidades próprias foram
desenvolvidas. Antes, o Blue Öyster Cult desenvolvia as ideias musicais em
conjunto; agora, cada membro trouxe uma ideia completa e fundamentada para
apresentar aos demais companheiros.





Blue Öyster Cult, em 1976










O
resultado da experiência foi positivo, com o grupo encontrando um novo
paradigma, uma descoberta de como poderiam funcionar. A banda havia encontrado
um certo platô de sucesso e recentemente chegara de uma turnê (a primeira)
bem-sucedida na Europa. Além disso, os anos trouxeram uma base de fãs com
fidelidade poucas vezes vista.





Pela
primeira vez o BÖC se permitiu gravar fora das facilidades do estúdio da
Columbia, procurando o Record Plant em Nova Iorque. Enquanto o grupo começou a
gravar o que se tornaria Agents Of Fortune, o Aerosmith estava no corredor do
estúdio e o KISS, no andar de cima!





Claro
que Sandy Pearlman e Murray Krugman – os grandes mentores e produtores do grupo
– estavam com eles nesta nova empreitada. David Lucas, que trabalhou no
primeiro álbum da banda, voltou para auxiliar novamente.





A
cantora Patti Smith, velha amiga da banda, emprestou sua voz na canção – além
de ajudar na composição - “The Ballad Of Vera Gemini” em conjunto com o baterista
Albert Bouchard. O mesmo acontece em “Debbie Denise”, um poema de Patti.





A
arte da capa foi criada pelo artista Lynn Curlee.





THIS AIN’T THE SUMMER OF LOVE





A
faixa que abre o álbum é “This Ain’t The Summer Of Love”.





A
faixa é curta, com pouco mais de 2 minutos. É marcada por um riff bem simples,
dotado de algum peso e um ritmo bastante interessante. O vocal é inspirado e o
solo de guitarra contém muito feeling. O vocal na música é feito por Eric
Bloom.





O
refrão é muito bom:





This
ain't the garden of eden


There
ain't no angels above


And
things ain't like what they used to be


And
this ain't the summer of love





“This Ain’t The Summer Of Love” inspirou a música
“Swallow My Pride”, da banda Green River, uma das pioneiras do movimento
Grunge.













TRUE
CONFESSIONS





A
segunda faixa de Agents Of Fortune é “True Confessions”.





“True
Confessions” é uma faixa bastante melódica, com um ritmo bastante suave e
empolgante. Apostando bastante na melodia, os teclados são muito presentes na
canção, apresentando vocais limpos e que se casam perfeitamente com a melodia.





Composta
pelo tecladista Allen Lanier, é ele mesmo quem faz os vocais da música.





A
música não apresenta refrão, tem uma estrutura interessante e letras simples.





True,
true confessions, I lied


True,
true confessions, I lied


Spent
all night with candy's eyes


Dragged
myself cross the warm blind side


Spent
all night with candy's eyes


Dragged
myself cross the warm blind side













(DON’T
FEAR) THE REAPER





A
terceira faixa do álbum é um dos grandes clássicos do Blue Öyster Cult, “(Don’t
Fear) The Reaper”.





Um
riff bastante inspirado, suave e melódico é a base da canção. A guitarra se
destaca muito na canção, tanto fazendo as bases da música, quanto nos solos. O
maior destaque é realmente o envolvente riff, os vocais se casam com perfeição
ao ritmo da faixa, apostando na melodia contagiante.





Escrita
e composta pelo guitarrista Donald (Buck Dharma) Roeser, é o mesmo quem faz os
vocais da canção.





Como
as letras da canção citam o famoso casal Romeu e Julieta de William
Shakespeare, muita gente pensou que se tratasse de uma música sobre pacto
suicida. Mas Buck Dharma afirma que sua intenção foi criar uma canção sobre
amor eterno, que supera a limitação física dos corpos e perdure por toda a
eternidade.





Romeo
and Juliet


Are
together in eternity (Romeo and Juliet)


Forty
thousand men and women everyday (like Romeo and Juliet)





Buck
Dharma afirma que escreveu a canção realmente pensando em uma história sobre o
‘pós vida’. Na época em que compôs a música, Dharma havia sofrido com uma
doença mais séria e que o fez pensar na transitoriedade da existência humana.





Lançada
como single, “(Don’t Fear) The Reaper” atingiu a 12ª posição da parada
norte-americana de singles e a 18ª posição de sua correspondente britânica.
Além disso, permaneceu mais de 20 semanas na parada dos Estados Unidos,
alavancando as vendas de Agents Of Fortune.













Dharma
disse que se assustou ao perceber o sucesso de sua canção. Segundo ele, o BÖC
era uma banda obscura, que tinha certo orgulho em ser underground, sendo uma
banda “anti-single hit”. Mas diante de uma canção tão brilhante, era impossível
não se contagiar pelo sucesso de “(Don’t Fear) The Reaper”.





A
indiscutível qualidade da canção é confirmada por sua presença no 397º lugar da
lista das 500 melhores canções de todos os tempos feita pela revista Rolling
Stone. Também, em 2010, há um dado de que houve 922 mil cópias digitais
vendidas da música.





Obviamente,
é presença obrigatória nos shows do grupo. Um verdadeiro clássico.













E.T.I.
(EXTRA TERRESTRIAL INTELLIGENCE)





A
quarta faixa de Agents Of Fortune é “E.T.I. (Extra Terrestrial Intelligence)”.





Um
riff clássico de Hard Rock, dotado de muita melodia é a base da canção, a qual
é bastante suave. Os vocais são simples, mas se encaixam muito bem com o ritmo
da música. O solo é repleto de feeling, muito bom. Eric Bloom é quem canta
nesta faixa.





Mais
uma composição que conta com a colaboração de Sandy Pearlman e reflete a
característica da banda em apostar em temas de ficção e obscuros.
Grande
música do BÖC!





I'm
in fairy rings and tower beds


"Don't
report this," three men said


Books
by the blameless and by the dead


King
in yellow, queen in red













THE
REVENGE OF VERA GEMINI





A
quinta canção do trabalho é “The Revenge Of Vera Gemini”.





A
canção tem um riff bastante simples que se estende por toda a faixa, ganhando
mais intensidade no refrão. O baixo está muito audível durante toda a música, contribuindo
para a ótima qualidade da canção.





Como
foi dito acima, a amiga de longa data do Blue Öyster Cult, Patti Smith,
auxiliou o baterista Albert Bouchard na composição da canção. Não apenas isto,
os dois são quem estão cantando na música. Grande faixa!













SINFUL
LOVE





A
sexta faixa de Agents Of Fortune é “Sinful Love”.





Com
teclados e guitarras bem marcantes, “Sinful Love” é uma canção repleta de
melodia, contando com vocais bastante marcantes. O riff é empolgante e a música
contagia, com um ritmo bastante envolvente e uma ótima pegada Hard Rock. Grande
faixa.





Outra
vez, quem faz os vocais é o baterista Albert Bouchard, que compôs os riffs da
canção.





The
power that I give you, I'm so sick of your voice


In
my body, You don't give me no choice


But
to boot you, honey, to give you the shove


So
take back your despot, I'll keep you love













TATTOO
VAMPIRE





A
sétima faixa de Agents Of Fortune é “Tattoo Vampire”.





A
música traz um ótimo riff, bem estilo do Hard Rock dos anos setenta. O ritmo se
mantém bem agitado durante toda a canção, contando com bastante empolgação, mas
sem perder a maior característica do grupo que é sempre apostar em melodias
marcantes.





Embora
o riff tenha sido composto pelo baterista Albert Bouchard, os ótimos vocais da
canção são do guitarrista Eric Bloom.
O bom refrão é empolgante:





Grisly
smiles, that don't flake off


Corny-colored
demons leering


Vampire
photos, sucking the skin













MORNING FINAL





A
oitava canção do álbum é “Morning Final”.





Em
“Morning Final”, a banda faz uma introdução de quase 40 segundos na canção,
depois apostando em mais um riff cheio de melodia que se estende por toda a
faixa. O solo é dos mais bonitos de todo o trabalho.





Os
ótimos vocais da música são do baixista Joe Bouchard. Realmente, na opinião do
Blog, uma das grandes canções do disco!
As letras são
características do BÖC, bem obscuras:





Oh
baby don't it make you feel so bad


Dark
clouds are over the street


After
what I read, I can hardly feel my heart...


My heart beat













TENDERLOIN





A
nona faixa do disco é “Tenderloin”.





A
canção começa com um ritmo bastante suave, novamente apostando em uma melodia
contagiante e um riff leve, de Hard Rock clássico. Os vocais são limpos e
harmonizam com a sonoridade instrumental da faixa de maneira muito bem feita.
Eric Bloom é quem canta – muito bem, por sinal.





As
letras são bonitas, como no trecho:





I'm
feeling hungry, have another line


So
faith is taken up


You
raise your eyes say, "That's just like life,


There's
never quite enough. There's just never quite enough













DEBBIE
DENISE





A
décima, e última faixa de Agents Of Fortune, é “Debbie Denise”.





Outra
canção bastante suave, bem próxima de uma balada, assim é “Debbie Denise”. O
baterista Albert Bouchard a canta de maneira muito ‘doce’, o que acaba
combinando com o ritmo da música com total perfeição. Realmente uma faixa muito
bonita.





É
outra canção que foi uma parceria do baterista Albert Bouchard com a cantora
Patti Smith, sendo que “Debbie Denise” era um poema de Patti.





As
letras falam de um caso de amor:





Wanting
me to come close, I guess I noticed


I
couldn't see, so what could I say


That
more affection could I show her


I
had only one thing on my mind


When
I come to her, she'd pin back my hair


And
out past the fields out the window I'd stare













Considerações
Finais





Agents
Of Fortune acabou se tornando um dos maiores sucessos comerciais do Blue Öyster
Cult. Em 1978, o álbum já teria batido a marca de 1 milhão de cópias vendidas
apenas nos Estados Unidos.





Em
termos de paradas de sucesso para álbuns, Agents Of Fortune também é um dos
mais bem sucedidos na discografia do grupo.





Ficou
com a 29ª posição na parada norte-americana, conquistando a 26ª posição na
correspondente britânica, assim como o 28º lugar no Canadá.





Donald 'Buck Dharma' Roeser










A
renomada revista britânica Kerrang! colocou Agents Of Fortune na 62ª posição de
sua lista de The 100 Greatest Heavy Metal Albums of All Time, em 1989. Em 2004,
a revista Q também listou o álbum em sua eleição The Greatest Classic Rock Albums
Ever!





Com
o sucesso do álbum, a base de fãs do Blue Öyster Cult aumentou, os shows foram
se tornando cada vez mais complexos e em lugares maiores, com maior capacidade
de público.





O
Blue Öyster Cult continuou gravando álbuns (alguns muito bons!) e excursionando
ao longo dos anos, tendo recentemente visitado o Brasil. Hoje a banda tem um
status “cult”, alterando sua formação muitas vezes, mas mantendo sua base nos
guitarristas Buck Dharma e Eric Bloom.





Estima-se
que o Blue Öyster Cult já tenha superado mais de 24 milhões de cópias vendidas por todo
mundo.





Formação:


Eric
Bloom – Guitarra, Percussão, Vocal nas faixas 1, 4, 7, 9


Donald
"Buck Dharma" Roeser – Guitarra, Percussão, Vocal na faixa 3


Allen
Lanier – Teclado, Guitarra, Baixo, Vocal na faixa 2


Joe
Bouchard – Baixo, Piano, Vocal na faixa 8


Albert
Bouchard – Bateria, Violão, Percussão, Harmonica, Vocal nas faixas 5, 6, 10





Músicos Adicionais:


Patti
Smith – Vocal em "The Revenge of Vera Gemini"


Randy Brecker – Trompa


Michael Brecker – Trompa


David
Lucas – Vocal, Teclado, Percussão





Faixas:


01. This Ain't the Summer of Love (A.
Bouchard/Krugman/D. Waller) – 2:21


02. True Confessions (Lanier) – 2:57


03. (Don't Fear) The Reaper (Roeser) – 5:08


04. E.T.I. (Extra Terrestrial Intelligence)
(Roeser/Pearlman) – 3:43


05. The Revenge of Vera Gemini (A. Bouchard/Smith) –
3:52


06. Sinful Love (A. Bouchard/Helen Wheels) – 3:29


07. Tattoo Vampire (A. Bouchard/Wheels) – 2:41


08. Morning Final (J. Bouchard) – 4:30


09. Tenderloin (Lanier) – 3:40


10. Debbie Denise (A. Bouchard/Smith) – 4:13





Letras:


Para
o conteúdo das letras, recomendamos o acesso a:
http://letras.mus.br/blue-oyster-cult/





Opinião do Blog:


O
Blue Öyster Cult não é das bandas mais conhecidas do público em geral – leia-se
público não especializado em Rock ‘N’ Roll – mas trata-se de uma banda clássica
do Hard Rock, bastante importante e que influenciou muitos outros grupos, como
Metallica e Iced Earth, apenas como exemplo.





Embora
a ideia inicial do mentor do grupo, Sandy Pearlman, fosse da banda se tornar a
versão norte-americana do Black Sabbath, o grupo acabou tomando um caminho
próprio. Se o Blue Öyster Cult flertou com o Heavy Metal no início de sua
trajetória, foi no Hard Rock que a banda acabou se encontrando.





Talvez
a maior influência do Sabbath para o BÖC seja encontrada na temática obscura
encontrada em boa parte das letras dos americanos, sendo bastante comum a
abordagem a temas de terror e sombrios, com inspiração em autores como Edgar
Allan Poe e Stephen King.





A
característica interessante de diferentes músicos cantarem suas composições,
presente em Agents Of Fortune, mostra a versatilidade dos integrantes da banda.
Além disso, o instrumental de todo o álbum é bastante coeso e de alta
qualidade.





As
guitarras estão sempre presentes e apostam mais na melodia que “apenas” no
peso. Se nos álbuns anteriores o Blue Öyster Cult se alternava entre Heavy
Metal e Hard Rock, em Agents Of Fortune, o grupo aposta mais fortemente no Hard
‘setentista’, sempre esbanjando muita melodia, com ótimos toques de suavidade.
Isto
ocorre nas ótimas "This Ain't the Summer of Love", “Sinful Love” e
“True Confessions”.





A
excelente canção "(Don't Fear) The Reaper" é um grande clássico do
Rock, faixa belíssima e empolgante que demonstra muito da qualidade dessa
grande banda que é o Blue Öyster Cult.





Tanto
o álbum Agents Of Fortune quanto o Blue Öyster Cult são recomendados e
obrigatórios para todos os fãs de um bom Rock And Roll, especialmente quem
curte Hard Rock com bastante melodia.

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