DEEP PURPLE - BURN (1974)






Burn é o
oitavo álbum de estúdio da banda britânica chamada Deep Purple.
Seu lançamento oficial aconteceu em 15 de fevereiro de 1974 através
do selo EMI (Reino Unido) e Warner Bros. (Estados Unidos). As
gravações ocorreram em novembro de 1973, em Montreux, Suíça. A
própria banda cuidou da produção.











O post de
maior sucesso no Blog até hoje é do sensacional álbum Machine Head, do Deep Purple. O Blog vai contar um pouco dos fatos que
antecederam o lançamento de Burn para depois se ater às faixas do
disco.





Em
janeiro de 1973, o Deep Purple lançava seu sétimo álbum de
estúdio, Who Do We Think We Are.





Musicalmente,
o disco mostrou uma mudança para um som mais baseado no Blues,
embora mantivesse a pegada de seu predecessor.





O disco
continha faixas de grande qualidade como “Smooth Dancer”, “Rat
Bat Blue” e o clássico do Hard Rock, “Woman From Tokyo”.





O álbum
atingiu a 4ª posição nas paradas britânicas e a 15ª na
correspondente norte-americana, alcançando o status de disco de ouro
mais rápido do que qualquer álbum do Deep Purple lançado até
aquela época.





Na
sequência dos sucessos de Machine Head (1972) e do ao vivo Made in
Japan (1972), a adição de Who Do We Think We Are fez do Deep
Purple, o artista que mais vendeu álbuns no ano de 1973 nos EUA.





Simultaneamente,
as tensões internas e a exaustão foram mais visíveis que nunca.





Internamente,
o grupo estava em tumulto, com o vocalista Ian Gillan observando que
"todos tinham doenças graves "e sentiam “fadiga
considerável”.





Apesar
das vendas maciças, o grupo se desintegrava entre muitas lutas
internas entre os membros da banda, bem como conflitos com seus
managers.





Ian
Gillan admitiu, em uma entrevista em 1984, que o conjunto foi empurrado por sua administração a concluir Who Do We Thik We Are em tempo e
sair em turnê logo em seguida, apesar da banda desesperadamente
precisar de uma pausa.





Além
disso, os sentimentos ruins culminaram com Gillan, seguido por Roger
Glover, deixar a banda após a sua segunda turnê no Japão, no meio
de 1973, bastante devido às tensões com o guitarrista Ritchie
Blackmore.





O
concerto final, da clássica formação, aconteceu em Osaka, no
Japão, em 29 de junho de 1973.





Em
entrevista, anos mais tarde, o tecladista Jon Lord chamou a saída de
Gillan e Glover, enquanto a banda estava em seu pico, de “a maior
vergonha no rock and roll; Deus sabe o que teríamos nos tornado ao
longo dos próximos três ou quatro anos”.





Simultaneamente,
a banda Trapeze havia lançado, em 1972, seu terceiro álbum de
estúdio, o ótimo You Are the Music...We're Just the Band.
Mesmo com uma qualidade inegável, o disco passou bem longe de ser
considerado um sucesso comercial.







Glenn Hughes


Um dos
destaques do Trapeze era, inegavelmente, seu vocalista/baixista,
Glenn Hughes. Em 1973, o Trapeze estava em turnê, divulgando o
supracitado álbum do grupo.





De acordo
com o baterista Ian Paice, Roger Glover havia confessado a Lord e a
ele, há alguns meses antes de sua renúncia oficial, de que queria
deixar a banda. Desde então, Paice e Lord já haviam começado a
frequentar shows do Trapeze.





Assim, a
banda contratou o baixista/vocalista Glenn Hughes, ex-Trapeze.





Depois de
adquirir Hughes, o grupo cogitou continuar como uma banda de quatro
peças, com Hughes acumulando as funções de baixista e de
vocalista.





De acordo
com Hughes, ele foi convencido a se juntar ao Deep Purple sob o
pretexto de que a banda estaria trazendo o talentoso Paul Rodgers (do
Free) como um 'co-vocalista', mas, naquela mesma época, Rodgers
havia apenas começado seu trabalho com o excelente Bad Company.





Portanto,
foram realizadas audições para a substituição do vocalista
principal do Deep Purple.





David
Coverdale era nascido em Saltburn-by-the-Sea, Redcar and Cleveland,
na Inglaterra. Sua vida começou a mudar, segundo ele próprio (em
uma entrevista à revista Sounds, em 1974) quando: “eu aprendi a
cantar com o meu estômago, o que parece bobagem, mas é totalmente
diferente de uma voz normal”.





Coverdale
começou sua carreira de músico com as bandas locais Vintage 67
(1966-1968), The Government (1968–72) e Fabulosa Brothers
(1972–73).





Quando
Coverdale estava no The Government, havia tocado com Deep Purple numa
mesma apresentação, em 1969, de forma que ambos estavam
familiarizados uns com os outros.





Em 1973,
Coverdale viu um artigo, em uma cópia do Melody Maker, com o anúncio
de que o Deep Purple estava fazendo testes, para vocalistas, com o
fim de substituir Ian Gillan.





Após o
envio de uma fita cassete e depois fazendo testes, Coverdale foi
admitido na banda, com a adição do baixista Glenn Hughes também
como vocalista. O Deep Purple se decidiu por David, um cantor
desconhecido do nordeste da Inglaterra, principalmente porque
Blackmore gostou de sua voz masculina e bem bluesy.







David Coverdale


Com o fim
da mais que bem-sucedida “Mark II” (Mark é o termo que foi
popularizado para denominar as formações do Deep Purple), a Mark
III estava definitivamente formada, contando com Ritchie Blackmore na
guitarra, Jon Lord nos teclados, Ian Paice na bateria e os novatos
David Coverdale como vocalista principal e Glenn Hughes como baixista
e 'co-vocalista'.





Esta
formação desembarcou em novembro de 1973, em Montreux, na Suíça,
e com o auxílio do engenheiro de som Martin Birch e dos estúdios
móveis dos Rolling Stones (o famoso Rolling Stones Mobile Studio), a
banda iniciaria os trabalhos de seu novo álbum.





Como o
leitor verá, o som hard rock da banda tornou-se mais 'dançante',
incorporando elementos de soul e funk que se tornariam ainda mais
proeminentes no álbum seguinte, Stormbringer.





A arte da
capa se tornou emblemática, com os rostos dos membros do grupo em
formato de velas, derretendo. Obra creditada a Nesbit, Phipps e Froome.





Vamos às
faixas:





BURN





Talvez seja o riff monumental conduzido pela guitarra de Ritchie Blackmore. Ou, talvez, a 'cozinha' hipnótica formada por Hughes e Paice. Ou os duelos sensacionais entre Jon Lord e Blackmore, em solos excepcionais. Ou, ainda, a atuação vocal esplendorosa da dupla Coverdale e Hughes. Ou tudo isto junto. Enfim, "Burn" é uma das melhores músicas de todos os tempos.





A letra
se refere à bruxaria:





Warning
came, no one cared
Earth was shakin, we stood and stared
When
it came no one was spared
Still I hear, "burn!"










“Burn”
é um dos maiores clássicos da discografia do Deep Purple.





Lançada
como single, ficou apenas com a modestíssima 105ª posição da
principal parada norte-americana desta natureza e não repercutiu na
sua correspondente britânica.





A canção
permaneceu como música de abertura, nos shows da banda, pelos dois
próximos anos, assumindo o lugar que era ocupado por "Highway
Star".





Após a
reunião do Deep Purple, em 1984, a canção não foi mais tocada,
uma vez que Ian Gillan, a quem David Coverdale havia substituído,
retornou como vocalista, mais uma vez, e se recusou a cantar músicas
da era anterior.





A banda
apenas tocou "Burn" ao vivo em 1991, durante o tempo em que
Gillan foi substituído brevemente por Joe Lynn Turner. Quando
Gillan, uma vez mais retornou para o Purple, em 1992, ele novamente
se recusou a cantar canções da Coverdale-era.





Entretanto,
quando David Coverdale formou seu Whitesnake, vários músicos do
Deep Purple tomaram parte como membros do grupo, em diferentes
ocasiões, e muitas canções da Mark III eram executadas nos shows
do conjunto. “Burn”, rotineiramente, é parte do set-list do
Whitesnake.





Também
Glenn Hughes executava “Burn” durante sua carreira-solo e em
projetos como Black Country Communion.





A canção
também aparece em jogos como Guitar Hero: Warriors of Rock e
no filme Almost Famous
(Cameron Crowe, 2000).





Entre
versões cover famosas, tem-se a de bandas como Riot, Mr. Big, Jorn
Lande, W.A.S.P., entre outros.













MIGHT
JUST TAKE YOUR LIFE





A inspiração continua transbordando na segunda faixa do álbum, pois "Might Just Take Your Life" mantém o nível elevado da canção de abertura. Aqui, o Deep Purple opta por um andamento mais cadenciado, mas sem perder nada de peso. A melodia é envolvente e os vocais mais que precisos. Hard setentista de primeira grandeza!





A
letra é simples e fala sobre escolhas:





Every
time i take a look
There's someone close behind
They never used
to make a pass,
The things that crossed their minds










Lançada
como single, conquistou a humilde 91ª colocação da principal
parada norte-americana de singles, embora não tenha conseguido êxito
na parada britânica.





"Might
Just Take Your Life" usa o riff da música “Big Jim Salter”,
do Stone The Crows, presente no álbum Teenage Licks, de 1971.













LAY
DOWN, STAY DOWN





A terceira música do disco apresenta um ritmo mais acelerado e o peso típico do Hard setentista continua dominando. O riff principal é bastante criativo e a condução de Ian Paice faz toda a diferença. Outro momento de nível muito alto.





A
letra possui contexto sexual:





Let me
know you feel it,
You know i really need it
Keep on pushin' for
more,
Lay down, stay down
I got something to find,
There's
one thing i really need
I'm gonna tell you right now,
Lay down,
stay down













SAIL
AWAY





O riff principal de "Sail Away" é tão bom que chega a ser hipnotizante. O ritmo cadenciado, pesado e denso, intensificado por vocais primorosos, faz "Sail Away" possuir um clima único dentro do álbum. Adicione à mistura o feeling absurdo de Lord e Blackmore. Espetacular é pouco.





A
letra divaga sobre destino:





Oh,
woman, i keep returnin
To sing the same old song
The story's
been told, now i'm gettin' old
Tell me,where do i belong?
Feel
like i'm goin' to surrender,
Nard times i've had enough
If i
could find a place to hide my face,
I believe, i could get back up













YOU
FOOL NO ONE





Já em "You Fool No One", é mais sensível a influência de Glenn Hughes e seu som "funkeado" na sonoridade do grupo, pois a música apresenta mais 'swing' e 'balanço'. É claro, que o peso típico do Deep Purple está bem presente, especialmente durante o refrão. O solo de guitarra de Blackmore é excelente.





A
letra fala sobre traição:





Soon you
will fall, making mistakes like before
When you tell me lies I can
see by the look in your eyes
If you think you're gonna take me for
granted,
Chasin' round with all you see,
Gonna make you live to
regret it, ah













WHAT'S
GOIN' ON HERE





O espírito da faixa anterior é mantido em "What's Goin' On Here". Há uma acentuada e marcante influência Bluesy na canção, com destaque para a guitarra de Blackmore e o baixo de Hughes. O solo de Jon Lord também é ótimo. O nível continua nas alturas.





A
letra é divertida e menciona uma grande bebedeira:





Spent the
night chasin' up a listed old flame,
Lyin' on the floor i can't
remember my name
I can't get together while they're messin' with
me,
Keep on lookin' round, tell me where can i be
I can't stay
here, there's something wrong here
What's goin' on here?













MISTREATED





O Blog, em toda a sua humildade, precisa confessar sua total incapacidade em descrever uma canção como "Mistread". Sugere-se, então, que o leitor a ouça incontáveis vezes, tantas e quantas forem necessárias. Pouquíssimas vezes, caro seguidor do Blog, você encontrará uma balada que chegue próxima à qualidade desta primorosa música. O que, especialmente, Coverdale e Blackmore fazem, nesta faixa, é de outro universo.





A
letra fala sobre sofrimento amoroso:





I've been
lonely, I've been cold
I've been looking for a woman to have and
hold
'cause I know, yes, I know I've been mistreated
Since my
baby left me I've been losing, I've been losing,
I've been losing
my mind, baby baby babe





Embora
não tenha sido lançada como single, “Mistreated” é outro
grande sucesso do Deep Purple.





Nas
apresentações ao vivo, Glenn Hughes introduzia "Mistreated"
como uma música que Blackmore havia escrito alguns anos antes de
Burn.





Ao
que parece, a música havia realmente sido considerada para o álbum
Machine Head (1972), mas Ritchie preferiu guardá-la. Quando o
trabalho começou para Burn, Coverdale escreveu toda sua letra,
sendo, na verdade, a única canção presente no disco em que o
vocalista canta toda a letra inteiramente sozinho.





A
canção esteve no set-list da banda até o final de 1975. Após o Deep
Purple se separar em 1976, David Coverdale continuaria tocando
"Mistreated" com sua banda, Whitesnake, até o início dos
anos 80 e brevemente, mais uma vez, em 1997. O Whitesnake também a
regravou para o seu álbum de covers do Deep Purple, lançado em
2015, com o óbvio nome de The Purple Album.





Ritchie
Blackmore também tocou a música com sua banda, o Rainbow, no final dos
anos 70 e meados dos anos 90. Versões ao vivo podem ser ouvidas em
álbuns ao vivo do grupo como On Stage (1977), Live in Germany (1990) e Live in
Munich 1977 (2006), todos com Ronnie James Dio nos vocais .





E,
mais recentemente, Glenn Hughes lançou a canção em shows com a sua
recente banda chamada Black Country Communion.













'A'
200





A oitava - e última - faixa de Burn é "'A' 200". Trata-se de uma composição instrumental, com pouco menos de quatro minutos, apresentando diferentes influências, mas bem construída e com ótima atuação instrumental do grupo.










Considerações
Finais





Embora
os singles não tenham sido grandes sucessos em termos de paradas de
sucesso, o álbum Burn se provou um verdadeiro estouro!





Atingiu
a excelente 3ª posição na principal parada de álbuns britânica,
assim como conquistou a 9ª colocação na correspondente
norte-americana. Ainda ficou com o 1º lugar nas paradas de Alemanha,
Áustria e Noruega.





A
nova line-up Mark III adentrou 1974, e sua turnê de primavera (no
hemisfério norte) incluiu shows no Madison Square Garden, em Nova
York em 13 de março, e no Nassau Coliseum, quatro dias depois.







Ian Paice


A
banda então encabeçou o antológico festival California Jam, no
Autódromo de Ontário, localizado no sul da Califórnia, em 6 de
Abril de 1974. Atraindo mais de 250 mil fãs, o festival também
incluiu os gigantes do rock setentista como Black Sabbath; Eagles;
Emerson, Lake & Palmer; Earth, Wind & Fire; Seals &
Crofts; Rare Earth e Black Oak Arkansas.





Partes
do show foram transmitidas na rede de televisão ABC, nos EUA,
expondo a banda para um público mais amplo. A apresentação do conjunto no festival foi inesquecível, com direito a um Ritchie
Blackmore insandecido, atacando um cinegrafista com sua guitarra e
explodindo um amplificador com gasolina!





Ao
lançamento de Burn se seguiu outra turnê mundial.





Eduardo
Rivadavia, do Allmusic, dá ao disco uma nota 4,5 de um máximo de 5 possível,
confirmando: “A faixa-título fenomenal começa as coisas em plena
aceleração, na verdade, desafiando a seminal "Highway Star"
pela honra de melhor abertura de qualquer álbum do Deep Purple”.
Por fim, atesta que o álbum “classifica-se como um item essencial
na discografia de qualquer fã de música que se preze”.





Fato
é que Hughes e Coverdale, além de fornecerem novas harmonias vocais,
adicionaram elementos do funk e blues para a música da banda, um som
que seria ainda mais evidente no próximo álbum, Stormbringer, o
qual seria lançado ainda no final de 1974.





Burn
ultrapassa a marca de 700 mil cópias vendidas pelo mundo.










Formação:


Ritchie
Blackmore - Guitarra


Jon
Lord - Teclados, Sintetizadores


Ian
Paice - Bateria


David
Coverdale – Vocal Principal


Glenn
Hughes - Baixo, Vocal





Faixas:


01.
Burn (Blackmore/Lord/Paice/Coverdale/Hughes) - 6:00


02.
Might Just Take Your Life (Blackmore/Lord/Paice/Coverdale/Hughes) -
4:36


03.
Lay Down, Stay Down (Blackmore/Lord/Paice/Coverdale/Hughes) - 4:15


04.
Sail Away (Blackmore/Coverdale) - 5:48


05.
You Fool No One (Blackmore/Lord/Paice/Coverdale/Hughes) - 4:47


06.
What's Goin' On Here (Blackmore/Lord/Paice/Coverdale/Hughes) - 4:55


07.
Mistreated (Blackmore/Coverdale) - 7:25


08.
'A' 200 (Blackmore/Lord/Paice) - 3:51





Letras:


Para
o conteúdo completo das letras, recomenda-se o acesso a:
http://letras.mus.br/deep-purple/




Opinião
do Blog:



Por muito tempo, o Blog colocou o sensacional Machine Head, de 1972, como a obra suprema do Deep Purple. Mas de alguns poucos anos para cá, cada vez mais, Burn está subindo esta escala de qualidade e praticamente se igualando ao supracitado álbum no posto de melhor disco desta que é uma das mais brilhantes e seminais bandas da história do Rock.





E é ótimo o fato de iniciarmos o ano com um álbum como Burn!





Mudanças de formação geralmente são traumáticas para as bandas, mas o Deep Purple se saiu muito bem com a saída de Gillan e Glover. Se, comercialmente, o grupo não repetiu o mesmo sucesso do antigo line-up, a qualidade excepcional das composições foi mantida. Durante a década de 70, pouquíssimas bandas poderiam parear com o Purple em matéria de qualidade.





Não há o que se discutir em termos da qualidade dos músicos presentes no álbum. Lord, Paice e Blackmore estão no olimpo do Rock e são referências dentro do estilo. Glenn Hughes já esbanjava talento no Trapeze.





E a estreia do novato Coverdale apresentou um dos mais consagrados vocalistas das últimas 4 décadas dentro do Hard Rock. Todos dão contribuições decisivas para a qualidade do que se ouve.





As letras esbanjam o espírito do Rock 'n' Roll e complementam a qualidade do material.





Se o trabalho em questão tivesse apenas "Burn", um hino do Rock, como destaque, já valeria à pena. A faixa-título do álbum é uma verdadeira aula, uma obra de arte. Se alguém o perguntar, amigo leitor, o que é Hard Rock setentista, faça-o ouvi-la.





Mas não é apenas isto. "Sail Away" é uma das mais impressionantes composições do grupo em sua criativa simplicidade. O swing contagiante de "You Fool No One" encanta, especialmente contando com um refrão exuberante. Bem como a bluesy "What's Goin' On Here" esbanja feeling e técnica ao mesmo tempo.





E, ainda, surge "Mistread". Uma das melhores baladas da história da música. As atuações de Ritchie Blackmore e David Coverdale nesta canção são muito emocionantes.





Enfim, Burn é um álbum obrigatório para qualquer fã de Rock, especialmente os que são voltados a sonoridades mais pesadas e intensas. É uma fotografia de um momento único na história do estilo, quando vários talentos excepcionais se uniram e fizeram uma obra singular. Cativante e influente, Burn abre os trabalhos do Blog em 2016. E, se for como a estreia, o ano promete. E muito.

Comentários

  1. Dizem que Ritchie Blackmore tem ligação com rituais misticos/ocultistas (mitologia/demonologia). É Grande amigo de Jimmy Page. - Marcio Silva de Almeida/Jlle-SC

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    1. Também já havia lido sobre essa ligação de Blackmore com o ocultismo, Marcio. Muito obrigado pelo comentário. Abraço!

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