GRAND FUNK RAILROAD - WE'RE AN AMERICAN BAND (1973)








*Post sugerido e dedicado ao grande amigo Igor Breda





We’re An American Band é o sétimo álbum de estúdio da banda norte-americana chamada Grand Funk Railroad. Seu lançamento oficial ocorreu no dia 15 de julho de 1973, com a produção sob responsabilidade de Todd Rundgren (o qual trabalhou com Badfinger e Meat Loaf, entre outros). Foi gravado entre 12 e 15 de junho de 1973, no Criteria Studios, em Miami, na Flórida, nos Estados Unidos.





O grupo, com o nome de Grand Funk Railroad, foi formado em 1969. O guitarrista, tecladista e vocalista Mark Farner e o baterista e vocalista Don Brewer eram parte de uma banda chamada Terry Knight and The Pack.  Eles se juntaram ao baixista Mel Schacher, que era de outra banda, chamada Question Mark & The Mysterians.





Terry Knight, do “The Pack”, era ex-companheiro de banda de Farner e Brewer, mas desta vez não se uniu a eles para ser um dos músicos e acabou se tornando o manager do conjunto. Knight havia tentado ser músico, além do The Pack, lançou-se em uma carreira como cantor romântico, nas quais não se saiu bem sucedido. Além de ter sido DJ de uma rádio, Knight possuía muitos contatos interessantes no meio musical.





O nome foi uma brincadeira com a ferrovia Grand Trunk Western Railroad, que atravessava a cidade natal da banda, Flint, no Michigan.





Em 1969, a banda participa do Atlanta Pop Festival, sendo muita bem recebida pelo público do festival, sendo convidada a fazer mais participações nos dois dias seguintes. Estas participações renderam ao grupo um contrato com a gravadora Capitol Records.





Ainda em 1969, mais precisamente em agosto daquele ano, a banda lança seu primeiro álbum de estúdio, On Time, que possuía uma característica interessante, pois na gravação, o instrumento mais audível era o baixo, atitude pouco usual na época. Embora o real motivo seja desconhecido, muitos dão crédito para esta gravação não convencional o fato do baixista Mel Schacher ser o músico mais talentoso do grupo.





Em dezembro de 1969, a banda lança seu segundo álbum de estúdio, Grand Funk (também conhecido como “The Red Album”). Sua produção, desta vez, usou o método convencional, concentrando mais o áudio na guitarra de Mark Farner. No trabalho consta um cover de “Inside Looking Out”, do The Animals.





Em julho de 1970 a banda lança seu terceiro álbum de estúdio, Closer To Home. No álbum está o clássico “I'm Your Captain (Closer to Home)”, que foi sucesso na parada de singles dos Estados Unidos. Produzido por Terry Knight, o álbum alavancou a venda dos álbuns anteriores, com todos os 3 vendendo acima de 1 milhão de cópias em 1970. Uma intensa campanha de marketing foi realizada para promover o trabalho, com a banda investindo muito dinheiro nesta empreitada.





Em novembro de 1970, a banda aproveita o sucesso comercial dos álbuns de estúdio e lança um álbum ao vivo, Live Album, um grande sucesso junto ao público, atingindo a 5ª posição da parada norte-americana de álbuns.





Em 1971, a banda lançou mais dois álbuns de estúdio. Além disso, o grupo consegue quebrar um recorde que pertencia aos Beatles: conseguiu esgotar os ingressos para uma apresentação no Shea Stadium, em Nova Iorque (antiga casa do time de baseball New York Mets), em menos de 72 horas, comprovando o grande sucesso que o Grand Funk se tornou na época.





Survival foi o quarto álbum de estúdio, lançado em abril de 1971, com produção de Terry Knight. Em novembro de 1971 sai o quinto álbum de estúdio, E Plubirus Funk, que é outro sucesso e o último com a produção de Terry Knight. Na contracapa do disco, há uma comemoração pelo fato acima citado no Shea Stadium.





Todos estes seis primeiros álbuns do Grand Funk Railroad acima mencionados, acabaram se tornando grandes sucessos comerciais e de público, fato claramente demonstrado pela vendagem dos álbuns e, como bom exemplo, o esgotamento quase instantâneo dos ingressos no show em Nova Iorque. Entretanto, os críticos musicais teciam pesadas críticas ao grupo em suas resenhas.





Ainda no final de 1971, a banda passa a ficar insatisfeita com a forma como Terry Knight estava os dirigindo, especialmente na questão financeira. O grupo decide demitir Knight, dando início a uma prolongada batalha judicial, fazendo com que a banda abandonasse o nome Railroad, ficando apenas como Grand Funk.





Em 1972, a banda contrata o tecladista Craig Frost como membro permanente do conjunto. Frost já era conhecido de Farner e Brewer desde os tempos do ‘The Pack’ e também gravou e excursionou com o Grand Funk Railroad como músico adicional. Mesmo assim, ele não era a primeira escolha do grupo, que havia tentado a contratação de Peter Frampton, mas este estava envolvido com a produção de um disco solo.





Com a nova formação, a banda lança seu sexto álbum de estúdio, Phoenix, em setembro de 1972. Frost trouxe novo estilo para a sonoridade da banda, contribuindo com influências de rhythm & blues, além de um estilo mais pop.





Para o novo álbum, a banda estava tentando refinar mais seu som, assim sendo, asseguraram um músico veterano e experiente para trabalhar como produtor. Este era Todd Rundgren, que contribuiria para o sétimo álbum de estúdio do Grand Funk Railroad, We’re An American Band.





A capa já traria uma grande novidade: o nome da banda fora ‘encurtado’ para apenas Grand Funk (devido à batalha judicial com Knight), sendo que o nome Railroad não aparece em nenhum lugar do álbum.





Havia também quatro adesivos, dois vermelhos e dois azuis, incluídos com o disco e que apresentavam o logotipo da banda. Outra curiosidade era a instrução acima do número do lado do álbum recomendando ao ouvinte que apreciasse o trabalho no volume máximo.





Um dos grandes clássicos da banda abre o álbum, a faixa homônima ao disco, “We’re An American Band”. A música conta com um riff muito bom e possui um ritmo simples, mas bastante contagiante. Também está presente um ótimo solo. Brewer faz os vocais principais da canção, enquanto, normalmente, ficavam a cargo Farner.





Composta pelo baterista Don Brewer, suas letras retratam uma espécie de autobiografia da banda, detalhando a turnê mais recente e as performances energéticas do grupo ao vivo. Também retrata viagens e uma festinha com quatro groupies na cidade de Omaha, no Nebrasca. Na música, “sweet sweet Connie” é uma menção à famosa groupie Connie Hamzy.





O crítico Dave Marsh afirmou no livro The Hart Of Rock And Soul que a inspiração para Brewer compor a canção veio da turnê que o Grand Funk realizava com a banda inglesa Humble Pie. Após um show em 1973, as duas bandas foram beber juntas em um bar e se deu início a uma discussão sobre os méritos do rock norte-americano versus o rock britânico.





O baterista Don Brewer começou a citar os heróis do rock dos Estados Unidos, como Jerry Lee Lewis, Little Richard e Elvis Presley, finalizando, gritou a frase: “We’re An American Band!”. Na manhã seguinte, Brewer escreveu a canção.





A música está presente em alguns comerciais nos Estados Unidos, em alguns filmes, seriados e videogames. Bandas como Poison e Autograph já gravaram versões do clássico do Grand Funk.





Lançada como single, foi um sucesso absoluto. Alcançou a primeira posição da parada norte-americana de singles. Ficou na 99ª posição da eleição realizada pelo canal musical VH1 das 100 melhores músicas de Hard Rock de todos os tempos.





Outro riff bastante interessante e empolgante é a marca registrada da segunda canção do trabalho, “Stop Lookin’ Back”. A faixa apresenta um excelente trabalho de Craig Frost nos teclados e bons solos de Farner.





A terceira faixa do álbum é “Creepin’”. A música possui mais de sete minutos e quebra um pouco o ritmo do trabalho, por não ser uma canção curta e direta como as anteriores. Mas, ao mesmo tempo, é uma faixa mais cadenciada que apresenta excelente trabalho por parte de todos os músicos, ótimos vocais, bons solos e teclados muito inspirados. Certamente uma das melhores do álbum, excepcional música.





A quarta faixa do álbum, “Black Licorice”, retorna ao ritmo inicial do trabalho. É mais uma canção que conta com um riff bem simples e direto e bom trabalho nos vocais. Outra vez os teclados de Carig Frost se destacam bastante, muito inspirados! Outra ótima faixa.





A quinta faixa do álbum é “The Railroad”. É uma balada excelente, muito forte e marcante. O refrão é muito bonito e conta com ótimo trabalho de Mark Farner na guitarra, especialmente no solo. Certamente uma das melhores canções presentes no trabalho.





“Ain’t Got Nobody” é a sexta faixa de We’re An American Band e se trata de outra canção mais rápida e direta. Possui um bom refrão e um ritmo contagiante. “Walk Like A Man” segue o mesmo ritmo da faixa anterior, mas é uma canção mais marcante, com a guitarra mais forte e vocais mais impactantes. Outra excelente faixa do álbum.





A oitava faixa e que encerra o álbum é “Loneliest Rider”. A música apresenta um riff mais pesado e cadenciado, mas, simultaneamente, muito forte. O refrão é, mais uma vez, muito bom. É uma ótima forma de encerrar o trabalho, com outra grande canção.





We’re An American Band alcançou o segundo lugar da parada de sucesso norte-americana de álbuns, a Billboard, e também foi o responsável por popularizar o tradicional logotipo da banda.





Com o trabalho do produtor Todd Rundgren, tornando o som da banda mais “comercial e acessível”, o álbum foi o primeiro a receber comentários positivos por parte dos críticos especializados em música.





A turnê de divulgação foi um sucesso total, com estádios lotados e o público dos Estados Unidos contagiado pelo grupo. Os shows possuíam um enorme telão que apresentava imagens da banda previamente gravadas tocando em estúdio ou apenas se divertindo.





Formação:


Mark Farner – Guitarra, Teclado, Vocal


Don Brewer – Bateria, Percussão, Vocal


Mel Schacher – Baixo


Craig Frost – Teclado





Faixas:


01. We're an American Band (Brewer) – 3:27


02. Stop Lookin' Back (Brewer/Farner) – 4:52


03. Creepin' (Farner) – 7:02


04. Black Licorice (Brewer/Farner) – 4:45


05. The Railroad (Farner) – 6:12


06. Ain't Got Nobody (Brewer/Farner) – 4:26


07. Walk Like a Man (Brewer/Farner) – 4:05


08. Loneliest Rider (Farner) – 5:17





Letras:


Para o conteúdo das letras, recomendamos o acesso a: http://letras.terra.com.br/grand-funk-railroad/





Opinião do Blog:


O Grand Funk Railroad é uma banda muito importante para o cenário musical dos Estados Unidos no início da década de setenta.





Em uma época em que a música era dominada pelos grandes nomes britânicos como Led Zeppelin, Deep Purple e Black Sabbath, o Grand Funk Railroad foi a primeira ‘poderosa resposta genuinamente’ norte-americana no cenário do Hard Rock. E a banda verdadeiramente tinha orgulho em ostentar esta bandeira.





Mais uma vez provando que os críticos especializados em música, no mínimo, têm sérias dificuldades em entenderem propostas musicais – para não se dizer que não entendem é nada faz muito tempo – o público dos Estados Unidos ‘abraçou’ a banda desde seus primórdios enquanto os álbuns possuíam resenhas sempre depreciativas.





We’re An American Band apresenta o grupo com uma sonoridade mais madura e ainda mais acessível ao público, sendo o responsável por conquistar definitivamente os Estados Unidos. Canções como a faixa-título, “Stop Lookin’ Back”, “The Railroad” e “Loneliest Rider” são exemplos de composições de Hard Rock de primeira qualidade.





Excelente álbum, apresentando uma banda competente e inspirada, obrigatório para fãs de Rock & Roll de ótima qualidade.





Vídeos Relacionados:






We're an American Band, ao vivo










Stop Lookin' Back










Black Licorice, ao vivo










The Railroad










Contato: rockalbunsclassicos@hotmail.com

GRAND FUNK RAILROAD - WE'RE AN AMERICAN BAND (1973)



*Post sugerido e dedicado ao grande amigo Igor Breda

We’re An American Band é o sétimo álbum de estúdio da banda norte-americana chamada Grand Funk Railroad. Seu lançamento oficial ocorreu no dia 15 de julho de 1973, com a produção sob responsabilidade de Todd Rundgren (o qual trabalhou com Badfinger e Meat Loaf, entre outros). Foi gravado entre 12 e 15 de junho de 1973, no Criteria Studios, em Miami, na Flórida, nos Estados Unidos.

O grupo, com o nome de Grand Funk Railroad, foi formado em 1969. O guitarrista, tecladista e vocalista Mark Farner e o baterista e vocalista Don Brewer eram parte de uma banda chamada Terry Knight and The Pack.  Eles se juntaram ao baixista Mel Schacher, que era de outra banda, chamada Question Mark & The Mysterians.

Terry Knight, do “The Pack”, era ex-companheiro de banda de Farner e Brewer, mas desta vez não se uniu a eles para ser um dos músicos e acabou se tornando o manager do conjunto. Knight havia tentado ser músico, além do The Pack, lançou-se em uma carreira como cantor romântico, nas quais não se saiu bem sucedido. Além de ter sido DJ de uma rádio, Knight possuía muitos contatos interessantes no meio musical.

O nome foi uma brincadeira com a ferrovia Grand Trunk Western Railroad, que atravessava a cidade natal da banda, Flint, no Michigan.

Em 1969, a banda participa do Atlanta Pop Festival, sendo muita bem recebida pelo público do festival, sendo convidada a fazer mais participações nos dois dias seguintes. Estas participações renderam ao grupo um contrato com a gravadora Capitol Records.

Ainda em 1969, mais precisamente em agosto daquele ano, a banda lança seu primeiro álbum de estúdio, On Time, que possuía uma característica interessante, pois na gravação, o instrumento mais audível era o baixo, atitude pouco usual na época. Embora o real motivo seja desconhecido, muitos dão crédito para esta gravação não convencional o fato do baixista Mel Schacher ser o músico mais talentoso do grupo.

Em dezembro de 1969, a banda lança seu segundo álbum de estúdio, Grand Funk (também conhecido como “The Red Album”). Sua produção, desta vez, usou o método convencional, concentrando mais o áudio na guitarra de Mark Farner. No trabalho consta um cover de “Inside Looking Out”, do The Animals.

Em julho de 1970 a banda lança seu terceiro álbum de estúdio, Closer To Home. No álbum está o clássico “I'm Your Captain (Closer to Home)”, que foi sucesso na parada de singles dos Estados Unidos. Produzido por Terry Knight, o álbum alavancou a venda dos álbuns anteriores, com todos os 3 vendendo acima de 1 milhão de cópias em 1970. Uma intensa campanha de marketing foi realizada para promover o trabalho, com a banda investindo muito dinheiro nesta empreitada.

Em novembro de 1970, a banda aproveita o sucesso comercial dos álbuns de estúdio e lança um álbum ao vivo, Live Album, um grande sucesso junto ao público, atingindo a 5ª posição da parada norte-americana de álbuns.

Em 1971, a banda lançou mais dois álbuns de estúdio. Além disso, o grupo consegue quebrar um recorde que pertencia aos Beatles: conseguiu esgotar os ingressos para uma apresentação no Shea Stadium, em Nova Iorque (antiga casa do time de baseball New York Mets), em menos de 72 horas, comprovando o grande sucesso que o Grand Funk se tornou na época.

Survival foi o quarto álbum de estúdio, lançado em abril de 1971, com produção de Terry Knight. Em novembro de 1971 sai o quinto álbum de estúdio, E Plubirus Funk, que é outro sucesso e o último com a produção de Terry Knight. Na contracapa do disco, há uma comemoração pelo fato acima citado no Shea Stadium.

Todos estes seis primeiros álbuns do Grand Funk Railroad acima mencionados, acabaram se tornando grandes sucessos comerciais e de público, fato claramente demonstrado pela vendagem dos álbuns e, como bom exemplo, o esgotamento quase instantâneo dos ingressos no show em Nova Iorque. Entretanto, os críticos musicais teciam pesadas críticas ao grupo em suas resenhas.

Ainda no final de 1971, a banda passa a ficar insatisfeita com a forma como Terry Knight estava os dirigindo, especialmente na questão financeira. O grupo decide demitir Knight, dando início a uma prolongada batalha judicial, fazendo com que a banda abandonasse o nome Railroad, ficando apenas como Grand Funk.

Em 1972, a banda contrata o tecladista Craig Frost como membro permanente do conjunto. Frost já era conhecido de Farner e Brewer desde os tempos do ‘The Pack’ e também gravou e excursionou com o Grand Funk Railroad como músico adicional. Mesmo assim, ele não era a primeira escolha do grupo, que havia tentado a contratação de Peter Frampton, mas este estava envolvido com a produção de um disco solo.

Com a nova formação, a banda lança seu sexto álbum de estúdio, Phoenix, em setembro de 1972. Frost trouxe novo estilo para a sonoridade da banda, contribuindo com influências de rhythm & blues, além de um estilo mais pop.

Para o novo álbum, a banda estava tentando refinar mais seu som, assim sendo, asseguraram um músico veterano e experiente para trabalhar como produtor. Este era Todd Rundgren, que contribuiria para o sétimo álbum de estúdio do Grand Funk Railroad, We’re An American Band.

A capa já traria uma grande novidade: o nome da banda fora ‘encurtado’ para apenas Grand Funk (devido à batalha judicial com Knight), sendo que o nome Railroad não aparece em nenhum lugar do álbum.

Havia também quatro adesivos, dois vermelhos e dois azuis, incluídos com o disco e que apresentavam o logotipo da banda. Outra curiosidade era a instrução acima do número do lado do álbum recomendando ao ouvinte que apreciasse o trabalho no volume máximo.

Um dos grandes clássicos da banda abre o álbum, a faixa homônima ao disco, “We’re An American Band”. A música conta com um riff muito bom e possui um ritmo simples, mas bastante contagiante. Também está presente um ótimo solo. Brewer faz os vocais principais da canção, enquanto, normalmente, ficavam a cargo Farner.

Composta pelo baterista Don Brewer, suas letras retratam uma espécie de autobiografia da banda, detalhando a turnê mais recente e as performances energéticas do grupo ao vivo. Também retrata viagens e uma festinha com quatro groupies na cidade de Omaha, no Nebrasca. Na música, “sweet sweet Connie” é uma menção à famosa groupie Connie Hamzy.

O crítico Dave Marsh afirmou no livro The Hart Of Rock And Soul que a inspiração para Brewer compor a canção veio da turnê que o Grand Funk realizava com a banda inglesa Humble Pie. Após um show em 1973, as duas bandas foram beber juntas em um bar e se deu início a uma discussão sobre os méritos do rock norte-americano versus o rock britânico.

O baterista Don Brewer começou a citar os heróis do rock dos Estados Unidos, como Jerry Lee Lewis, Little Richard e Elvis Presley, finalizando, gritou a frase: “We’re An American Band!”. Na manhã seguinte, Brewer escreveu a canção.

A música está presente em alguns comerciais nos Estados Unidos, em alguns filmes, seriados e videogames. Bandas como Poison e Autograph já gravaram versões do clássico do Grand Funk.

Lançada como single, foi um sucesso absoluto. Alcançou a primeira posição da parada norte-americana de singles. Ficou na 99ª posição da eleição realizada pelo canal musical VH1 das 100 melhores músicas de Hard Rock de todos os tempos.

Outro riff bastante interessante e empolgante é a marca registrada da segunda canção do trabalho, “Stop Lookin’ Back”. A faixa apresenta um excelente trabalho de Craig Frost nos teclados e bons solos de Farner.

A terceira faixa do álbum é “Creepin’”. A música possui mais de sete minutos e quebra um pouco o ritmo do trabalho, por não ser uma canção curta e direta como as anteriores. Mas, ao mesmo tempo, é uma faixa mais cadenciada que apresenta excelente trabalho por parte de todos os músicos, ótimos vocais, bons solos e teclados muito inspirados. Certamente uma das melhores do álbum, excepcional música.

A quarta faixa do álbum, “Black Licorice”, retorna ao ritmo inicial do trabalho. É mais uma canção que conta com um riff bem simples e direto e bom trabalho nos vocais. Outra vez os teclados de Carig Frost se destacam bastante, muito inspirados! Outra ótima faixa.

A quinta faixa do álbum é “The Railroad”. É uma balada excelente, muito forte e marcante. O refrão é muito bonito e conta com ótimo trabalho de Mark Farner na guitarra, especialmente no solo. Certamente uma das melhores canções presentes no trabalho.

“Ain’t Got Nobody” é a sexta faixa de We’re An American Band e se trata de outra canção mais rápida e direta. Possui um bom refrão e um ritmo contagiante. “Walk Like A Man” segue o mesmo ritmo da faixa anterior, mas é uma canção mais marcante, com a guitarra mais forte e vocais mais impactantes. Outra excelente faixa do álbum.

A oitava faixa e que encerra o álbum é “Loneliest Rider”. A música apresenta um riff mais pesado e cadenciado, mas, simultaneamente, muito forte. O refrão é, mais uma vez, muito bom. É uma ótima forma de encerrar o trabalho, com outra grande canção.

We’re An American Band alcançou o segundo lugar da parada de sucesso norte-americana de álbuns, a Billboard, e também foi o responsável por popularizar o tradicional logotipo da banda.

Com o trabalho do produtor Todd Rundgren, tornando o som da banda mais “comercial e acessível”, o álbum foi o primeiro a receber comentários positivos por parte dos críticos especializados em música.

A turnê de divulgação foi um sucesso total, com estádios lotados e o público dos Estados Unidos contagiado pelo grupo. Os shows possuíam um enorme telão que apresentava imagens da banda previamente gravadas tocando em estúdio ou apenas se divertindo.

Formação:
Mark Farner – Guitarra, Teclado, Vocal
Don Brewer – Bateria, Percussão, Vocal
Mel Schacher – Baixo
Craig Frost – Teclado

Faixas:
01. We're an American Band (Brewer) – 3:27
02. Stop Lookin' Back (Brewer/Farner) – 4:52
03. Creepin' (Farner) – 7:02
04. Black Licorice (Brewer/Farner) – 4:45
05. The Railroad (Farner) – 6:12
06. Ain't Got Nobody (Brewer/Farner) – 4:26
07. Walk Like a Man (Brewer/Farner) – 4:05
08. Loneliest Rider (Farner) – 5:17

Letras:
Para o conteúdo das letras, recomendamos o acesso a: http://letras.terra.com.br/grand-funk-railroad/

Opinião do Blog:
O Grand Funk Railroad é uma banda muito importante para o cenário musical dos Estados Unidos no início da década de setenta.

Em uma época em que a música era dominada pelos grandes nomes britânicos como Led Zeppelin, Deep Purple e Black Sabbath, o Grand Funk Railroad foi a primeira ‘poderosa resposta genuinamente’ norte-americana no cenário do Hard Rock. E a banda verdadeiramente tinha orgulho em ostentar esta bandeira.

Mais uma vez provando que os críticos especializados em música, no mínimo, têm sérias dificuldades em entenderem propostas musicais – para não se dizer que não entendem é nada faz muito tempo – o público dos Estados Unidos ‘abraçou’ a banda desde seus primórdios enquanto os álbuns possuíam resenhas sempre depreciativas.

We’re An American Band apresenta o grupo com uma sonoridade mais madura e ainda mais acessível ao público, sendo o responsável por conquistar definitivamente os Estados Unidos. Canções como a faixa-título, “Stop Lookin’ Back”, “The Railroad” e “Loneliest Rider” são exemplos de composições de Hard Rock de primeira qualidade.

Excelente álbum, apresentando uma banda competente e inspirada, obrigatório para fãs de Rock & Roll de ótima qualidade.

Vídeos Relacionados:

We're an American Band, ao vivo


Stop Lookin' Back


Black Licorice, ao vivo


The Railroad


Contato: rockalbunsclassicos@hotmail.com

BLACK SABBATH - PARANOID (1970)



Paranoid é o segundo álbum de estúdio da banda inglesa de Heavy Metal chamada Black Sabbath. Seu lançamento oficial aconteceu no dia 18 de setembro de 1970, sendo sua produção responsabilidade de Rodger Bain. As gravações ocorreram entre os dias 16 e 21 de junho de 1970, no Regent Sound Studios e no Island Studios, ambos em Londres, no Reino Unido.

BLACK SABBATH - PARANOID (1970)








Paranoid é o segundo álbum de estúdio da banda inglesa de Heavy Metal chamada Black Sabbath. Seu lançamento oficial aconteceu no dia 18 de setembro de 1970, sendo sua produção responsabilidade de Rodger Bain. As gravações ocorreram entre os dias 16 e 21 de junho de 1970, no Regent Sound Studios e no Island Studios, ambos em Londres, no Reino Unido.






O Black Sabbath havia lançado seu primeiro álbum, homônimo à banda, em 13 de fevereiro de 1970. Comercialmente, este lançamento foi um grande sucesso, por exemplo, atingiu a 8ª posição da parada britânica e a 23ª posição da parada norte-americana, na qual permaneceria por mais de um ano após seu lançamento.





Se os fãs receberam a novidade – uma banda musicalmente distinta do que existia até então – muito bem, os críticos especializados em música daquela época certamente não entenderam a nova proposta, tecendo revisões bastante pesadas sobre o álbum. Um exemplo disso foi o crítico musical Lester Bangs, da revista Rolling Stone, que fez um review ‘detonando’ o álbum.





Após curta turnê no Reino Unido e pouco se importando com as críticas, o Black Sabbath voltaria a se reunir para gravar o novo álbum de estúdio apenas quatro meses após o lançamento do primeiro trabalho.





O sucesso comercial que estava sendo obtido com o álbum Black Sabbath motivaram a banda e a gravadora para fazerem um novo lançamento e aproveitarem a boa recepção por parte do público, especialmente nos Estados Unidos.





Mais uma vez o álbum foi gravado muito rapidamente, em menos de seis dias. O produtor escolhido foi Rodger Bain, que já havia trabalhado com a banda na gravação do álbum Black Sabbath.





Originalmente, a banda desejava que o segundo álbum se chamasse War Pigs. Entretanto, como naquele momento o mundo se assustava com a guerra do Vietnã, a gravadora achou que o nome poderia ter uma repercussão bastante negativa.





A banda, entretanto, acreditava que a canção “War Pigs” era forte suficiente para ‘encabeçar’ o álbum e que também possuía, musicalmente, apelo comercial para ser o principal single para alavancar e suportar as vendas de seu segundo álbum.





O nome do álbum começaria a mudar quando a banda estava gravando-o. Ao pensar estar com o trabalho terminado, descobriu-se que com as canções prontas, não se conseguiria ‘encher’ um álbum de vinil para seu lançamento.





Dessa maneira, o Black Sabbath precisaria de mais uma música para seu segundo trabalho.





O baterista Bill Ward se recorda bem do momento, como declarou anos depois. Segundo ele, a banda não possuía canções suficientes para o álbum e Tony Iommi começou a tocar o riff de uma nova música. Do início até o fim, toda a gravação deve ter levado de vinte a vinte cinco minutos. Nascia, assim, “Paranoid”, que também se tornou o nome do segundo álbum.





Com as faixas prontas, a gravadora decidiu lançar o single “Paranoid” antes mesmo do próprio álbum. O single foi um sucesso, atingiu a 4ª posição da parada britânica deste tipo de lançamento e preparou o terreno para o lançamento do álbum.





A arte da capa é a representação visual do que seria um “war pig”, um ser barbudo, estranho, que carrega uma espada e um escudo, pulando de trás de uma árvore.





Neste segundo lançamento, a banda continua apostando na sonoridade que definiria o estilo Heavy Metal. Não somente no lado instrumental, como também na parte lírica das composições.





Um dos maiores clássicos da banda abre o álbum Paranoid. Trata-se de “War Pigs”, fantástica canção. Já no início da música, o Black Sabbath mostraria que continuava seguindo o caminho demonstrado no primeiro álbum, ou seja, músicas de aspecto aterrorizante. O riff da música é simplesmente magnífico.





Originalmente, “War Pigs” seria chamada de ‘Walpurgis’ com temática relativa à bruxaria, mas durante as gravações do álbum a banda decidiria alterar a temática da canção para uma mensagem anti-guerra.





O principal letrista da banda, o baixista Geezer Butler, disse que a mensagem da música é totalmente contrária a guerra do Vietnã, também, à maneira como os políticos e poderosos provocam e promovem guerras em benefício próprio, mas enviando os miseráveis para lutarem e morrerem nos conflitos.





A parte central da canção, quando a mesma muda seu ritmo, recebe o nome de “Luke’s Wall” (sendo creditada como “War Pigs/Luke’s Wall” em alguns lançamentos), sendo esta uma homenagem aos roadies da banda Geoff ‘Luke’ Lucas e Spock Wall.





“War Pigs” tornou-se um verdadeiro hino da banda e do Heavy Metal. Aparece frequentemente bem posicionada em eleições de melhores músicas de Heavy Metal de todos os tempos. Segundo os leitores da revista ‘Guitar World’, a canção possui o 56º melhor solo de todos os tempos.





Elf, Faith No More, Dream Theater são apenas alguns exemplos de bandas que fizeram versões para a canção. Também é encontrada em diversos jogos de videogames.





Talvez a canção mais conhecida da banda, “Paranoid”, homônima ao álbum, é a segunda faixa do trabalho. Acima já foi contada a clássica história de como este clássico foi composto e gravado, em cerca de meia hora.





“Paranoid” consta em praticamente todas as listas de melhores músicas de todos os tempos em diversas mídias, sendo revistas, sites e canais de televisão especializados em música. Tanto o riff clássico quanto o solo são muito conhecidos.





Mesmo depois de deixar a banda, o vocalista Ozzy Osbourne continuou a executar a música em suas performances ao vivo, jamais deixando de tocá-la. Diversos lançamentos do vocalista contam com gravações de “Paranoid”.





Nas paradas de singles, ficou na 4ª posição na parada respectiva do Reino Unido e na 61ª posição nos Estados Unidos.





Existem muitas versões da canção por diversas bandas. Só como exemplo, bandas como Megadeth, Avenged Sevenfold, Type O Negative, Green Day, etc. Na festa de 25º aniversário do Rock And Roll Hall Of Fame, em 2009, o Metallica executou a canção ao vivo, com Ozzy Osbourne nos vocais.





“Planet Caravan” é uma canção bastante diferente do estilo que o Black Sabbath adotava na época. É praticamente acústica, na qual o destaque vai para a percussão e os vocais de Ozzy, que foram gravados com efeitos, dando um aspecto bastante psicodélico à faixa.





O Pantera gravou uma versão de “Planet Caravan” que é encontrada no álbum Far Beyond Driven, de 1994. Foi lançada como single pelo Pantera, obtendo ótimas posições nas paradas de singles do Reino Unido e Estados Unidos.





Outro grande clássico é a quarta faixa do álbum, “Iron Man”. A música possui um dos mais conhecidos – e fantásticos – riffs de todos os tempos. Incríveis, também são a interpretação repleta de intensidade e sentimento por parte de Ozzy e o trabalho de baixo e bateria na música, realizados por Butler e Ward, respectivamente.





O título original da música seria ‘Iron Bloke’, mas foi alterado após Ozzy ouvir o riff inicial da música pela primeira vez, dizendo que parecia os passos de um gigantesco homem de ferro. Assim a música passou a se chamar “Iron Man”.





Butler explicou que as letras da canção em nada foram inspiradas pelo popular personagem de história em quadrinhos da Marvel, o Homem de Ferro. A música fala de um viajante no tempo que vai ao futuro e presencia o apocalipse. Ao retornar, ele se transforma no homem de ferro ao passar por um campo magnético. Mudo, fracassa nas tentativas de avisar a humanidade sobre o terrível futuro iminente e acaba sendo ridicularizado. Por vingança, o homem de ferro acaba promovendo o apocalipse que havia presenciado em sua viagem.





Várias bandas já fizeram versões da canção, como The Cardigans, NOFX e mesmo o Metallica, quando o Black Sabbath entrou para o hall da fama do rock em 2006. A música também pode ser ‘tocada’ em vários games.





Está em várias relações do tipo melhor canção de todos os tempos, sendo que o canal de televisão VH1 a elegeu melhor canção de heavy metal em 2006. Em 2000, uma versão ao vivo do clássico venceu o Grammy de Melhor Performance de Heavy Metal.





Alguns músicos ‘acusam’ “Iron Man” de ser uma das músicas que mais os influenciaram para serem músicos. Encontram-se declarações sobre a canção por gente como Dimebag Darrell Abbott (Pantera), Lars Ulrich (Metallica) e Slash (ex-Guns ‘N’ Roses).





Mais um clássico do Sabbath está neste álbum, “Eletric Funeral”. O riff é mais uma sensacional composição do guitarrista Tony Iommi, o mestre dos riffs, sendo o mesmo pesado, intenso e totalmente mórbido. Ozzy faz um trabalho impressionante na interpretação da canção, conseguindo transmitir a mensagem das letras, bastante pessimistas, de maneira brilhante.





A canção fala de uma guerra nuclear e suas consequências. Descreve de maneira bem pessimista e obscura uma terra esvaziada, contaminada pela radiação, com uma população sub-humana mutante vivendo em um lugar insuportável, sempre temendo mais uma tempestade radioativa.





Bandas como Pantera, Soufly e Iced Earth são algumas que já fizeram covers de “Eletric Funeral”.





A sexta faixa do álbum é “Hand Of Doom”. Ótima música que começa mais lentamente e rapidamente apresenta outro grande riff de Iommi. A canção apresenta excelentes trabalhos da bateria de Bill Ward e dos vocais de Ozzy Osbourne. A canção faz referência ao uso de drogas como heroína e seus efeitos. É uma ótima faixa.





A sétima música presente no álbum é “Rat Salad”. É uma curta canção instrumental e com destaque para um ótimo trabalho de bateria feito por Bill Ward.





Fecha o álbum outro clássico do Black Sabbath, “"Fairies Wear Boots", mais uma canção que se inicia com um sensacional riff de Tony Iommi, seguido de um pequeno, porém inspirado, solo de sua guitarra. O riff principal da faixa também é ótimo, mesmo sendo simples.





É a música de Paranoid com maior contribuição do vocalista Ozzy Osbourne em sua composição. Segundo Geezer Butler, ela retrata um encontro de membros da banda com Skinheads, e na canção, eles são pejorativamente chamados de fadas.





A parte introdutória da canção é conhecida como “Jack The Stripper” e em alguns lançamentos a música foi creditada como “Jack The Stripper/Fairies Wear Boots”. Também possui muitas versões cover feitas por outras bandas, por exemplo Flotsam & Jetsam e a banda composta somente por garotas, Phantom Blue.





Paranoid alcançou o topo da parada britânica de álbuns. Foi lançado apenas em janeiro de 1971 nos Estados Unidos, pois o primeiro álbum, Black Sabbath, ainda estava nas paradas de sucesso por lá. Paranoid alcançou a 12ª posição da parada norte-americana de álbuns, mesmo sem apoio das rádios, vendendo mais de quatro milhões de cópias somente naquele país no ano de 1971.





Se na época do lançamento os críticos ‘especializados’ continuaram criticando pesadamente tanto o álbum quanto a banda, o tempo provou que estavam equivocados. Os críticos modernos, em sua maioria, retratam Paranoid muitas vezes como o melhor e mais influente álbum de heavy metal de todos os tempos, definidor da sonoridade e de um estilo musical.





Com o sucesso do single “Paranoid”, a banda fez sua primeira turnê nos Estados Unidos em dezembro de 1970, aproveitando para lançar um segundo single, “Iron Man”.





Formação:


Ozzy Osbourne – Vocal


Tony Iommi –Guitarra


Geezer Butler – Baixo


Bill Ward – Bateria





Faixas:


01. War Pigs (Osbourne/Iommi/Butler/Ward) – 7:55


02. Paranoid (Osbourne/Iommi/Butler/Ward) – 2:47


03. Planet Caravan (Osbourne/Iommi/Butler/Ward) – 4:30


04. Iron Man (Osbourne/Iommi/Butler/Ward) – 5:58


05. Electric Funeral (Osbourne/Iommi/Butler/Ward) – 4:47


06. Hand of Doom (Osbourne/Iommi/Butler/Ward) – 7:07


07. Rat Salad (Osbourne/Iommi/Butler/Ward) – 2:29


08. Fairies Wear Boots (Osbourne/Iommi/Butler/Ward) – 6:13





Letras:


Para o conteúdo das letras, recomendamos o acesso a: http://letras.terra.com.br/black-sabbath/





Opinião do Blog:


Paranoid é tido por muitos como o melhor álbum de Heavy Metal de todos os tempos.





Concordando ou não com a opinião, fato é que se trata da banda que definiu os parâmetros iniciais do, na época, novo estilo. E Paranoid, seu segundo álbum, é um amadurecimento natural do primeiro trabalho, lançado apenas meses antes.





Em Paranoid, temos alguns dos maiores clássicos não apenas do Black Sabbath, mas do Heavy Metal. Maiores comentários são desnecessários para canções como “War Pigs”, “Iron Man”, “Paranoid” e “Eletric Funeral”, verdadeiros hinos do estilo.





Ozzy continua imprimindo uma interpretação perfeita para as canções, Butler e Ward compõem uma ótima seção rítmica, sem falar em Tony Iommi, o maior compositor de riffs da história do Heavy Metal e um dos maiores da música, independente de estilo ou vertente musical. Em Paranoid, praticamente todas as canções podem ser lembradas por seu s riffs, construídos de maneira impactante. Simplesmente genial!





Liricamente, o Black Sabbath continua apostando em fazer ‘músicas de terror’, mas agora de uma maneira diferente. Em Paranoid, a influência do ocultismo é menor e o grupo aposta em temas políticos e sociais da época, mas que permanecem atuais. A inovação é a visão pessimista da realidade e da condição humana como um todo, considerando o apocalipse como inevitável.





Assim, Paranoid é um álbum que influenciou um número inimaginável de bandas e músicos que surgiram após seu lançamento. É mais um álbum que é referência quando o assunto é Heavy Metal. Álbum extraordinário.





Vídeos Recomendados:






War Pigs, ao vivo










Paranoid










Iron Man










Eletric Funeral, ao vivo










Fairies Wear Boots, ao vivo










Contato: rockalbunsclassicos@hotmail.com