CIRITH UNGOL - FROST AND FIRE (1981)

 


Frost and Fire é o álbum de estreia da banda norte-americana chamada Cirith Ungol. Seu lançamento oficial aconteceu em janeiro de 1981, através do selo Liquid Flames Records. As gravações ocorreram em 1º de abril de 1980, no Gold Mine Studios, em Ventura, na California. A própria banda produziu o disco.

CIRITH UNGOL - FROST AND FIRE (1981)

 


Frost
and Fire é o álbum de estreia da banda norte-americana chamada
Cirith Ungol. Seu lançamento oficial aconteceu em janeiro de 1981,
através do selo Liquid Flames Records. As gravações ocorreram em
1º de abril de 1980, no Gold Mine Studios, em Ventura, na
California. A própria banda produziu o disco.









Origens






As
origens da banda Cirith Ungol remontam ao final dos anos 1960,
começo dos 70s, na cidade californiana de Ventura. O baterista
Robert Garven, o baixista Greg Lindstrom e o guitarrista Jerry Fogle
eram colegas de colégio e formaram um conjunto chamado Titanic. O
amigo dos caras, Pat Galligan (futuro Angry Samoans), iria se
juntar ao grupo mais tarde.






Os
ensaios do grupo aconteciam na casa do baterista Robert Garven e, por
volta de 1972, o grupo passou a se chamar Cirith Ungol.






Obviamente,
o nome foi retirado da clássica trilogia O Senhor dos Anéis,
de J. R. R. Tolkien, o qual os três membros formadores da banda
ficaram fãs durante as aulas de inglês. Sobre o nome da banda, anos
depois, Garven explanou:






(…)
Greg Lindstrom e eu nos conhecemos em uma aula de Literatura Inglesa
onde o professor estava lendo O Senhor dos Anéis... e Greg e eu
lemos e isso influenciou nossa música e sentimentos. Em retrospecto,
gostaria de ter escolhido algo mais fácil de lembrar, porque muitos
de nossos problemas estão relacionados ao nosso nome. As pessoas não
conseguiam pronunciar ou lembrar, mas percebemos que, uma vez que o
fizessem, não esqueceriam! Fomos chamados, com humor, de "Sarah's
Uncle" e "Serious Uncool", por exemplo! Eu sei que
outras bandas estão usando o ângulo de Tolkien. O Led Zeppelin
até fez referências a isso em suas canções anteriores. Acho que
ele foi uma influência naquela época e agora em muitas pessoas”.






A
banda tocava covers de grupos como Cream, Mountain e
Budgie.


Greg Lindstrom







Troca
de vocalista






Na
encarnação inicial do Cirith Ungol, bem antes de seu
primeiro álbum, a banda teve um vocalista chamado Neal Beattie - que
se autodenominava Ptery Dactyl. Neal se imaginava um Iggy Pop moderno
e acabou não ficando muito tempo com o grupo.






O
Cirith Ungol também foi uma banda pioneira em aliar a
temática de fantasia épica ao Heavy Metal mais ‘retrô’ e sua
influência dentro da cena underground é tida como relevante.






As
primeiras gravações vieram com "Half Past Human" e
"Shelob's Lair", em meados dos anos 1970, explorando um
tipo de sonoridade que era, até então, inovadora. Bem perto da
saída de Neal, o trio tocaria instrumentais no Roxy and the Whiskey,
recrutando colegas de escola para serem sua equipe de estrada. Tanto
Dan quanto Tim Baker eram roadies do KSage naquele período, e Tim
fez um teste para o vocal do Cirith Ungol, conseguindo a vaga.






A
primeira gravação de Tom Baker com o Cirith Ungol foi, na
realidade, um dueto com Neal Beattie (este, praticamente de saída)
em "We Know You're Out There". Curiosamente, Tim fez o
teste em 1979 com a faixa "Hype Performance", que anos
depois se tornaria a primeira canção da compilação Servants of
Chaos
.






Robert
Garven queria dar ao Heavy Metal do Cirith Ungol um caráter
épico de ‘sword and sorcery’ (espada e feitiçaria) e as obras
do escritor Michael Moorcock foram grandes inspirações para as
canções do grupo, especialmente as que tratavam de personagens como
Elric of Melniboné, Dorian Hawkmoon e Corum Jhaelen Irsei.






Primeiras
gravações






A
banda começou a gravar músicas em um velho gravador e acabou na
demo intitulada "Orange". Faixas como "Show You All"
(cantada por Rob), e "Route 666" (cantada por Greg) e "High
Speed Love" (com Tim no comando) nasceram nesta época. A faixa
"Death of the Sun", escrita em 1977, apareceu na coletânea
Metal Massacre 1.


Robert Garven







Frost
and Fire






Pouco
antes de 1980, o Cirith Ungol financiou suas duas demos e
gravou sua estreia fazendo todo tipo de coisa, como bater à porta
das pessoas e se oferecer para lavar seus carros. Esse álbum de
estreia clássico foi lançado e nenhuma estação de rádio de LA o
tocou, pois era 'muito pesado'.






O
Cirith Ungol propositalmente diminuiu o volume do disco para
torná-lo mais acessível para o rádio. Essa ironia os fez perceber
que eles deveriam ir o mais pesado possível naquele estilo prog/doom
que almejavam.






Frost
and Fire
foi produzido pela própria Cirith Ungol e
originalmente lançado pela gravadora da banda - Liquid Flames
Productions - em 1981. O álbum foi relançado no final daquele ano
pela Enigma Records.






A
capa de Frost and Fire vem da pintura 'Stormbringer' de
Michael Whelan. O trabalho de Whelan está presente na maioria dos
romances de Michael Moorcock, e ele surpreendeu a banda ao permitir
que a usassem. Isso marcou a primeira vez em que a arte de Michael
Whelan apareceu na capa de um álbum, e foi uma das várias
colaborações entre ele e o conjunto.






O
Cirith Ungol usou a série Elric, de Whelan, em quase todas as
capas de seus álbuns. Elric era o anti-herói clássico que luta,
não consegue superar todo o mal e durante o processo
involuntariamente o ajuda.






O
título Frost and Fire sempre foi omitido da arte até que
fosse realmente listado na capa da remasterização de 1999, emitida
pela Metal Blade - uma das três reedições.






Vamos
às faixas:






FROST
AND FIRE






Frost
and Fire” inicia o disco de forma bem agressiva, com um bom
trabalho de bateria.






A
letra é fantasiosa:






The
tales that speak of frost and fire


The
guardian angels and the demons of night


The
power preserves and the Beast will destroy us


Like
gathering darkness in the circle of light






I’M
ALIVE






I’m
Alive” oscila em partes mais aceleradas com outras mais
cadenciadas, sem abrir mão do peso.






A
letra fala sobre as vitórias e agruras de um rei:






I
shiver when I remember


The
shadow of the past


The
lonely ways, the lonely days


When
every breath might be my last


I
lost my heart, I lost my soul


By
every hand betrayed


But
I've still got strength, I've still got life


And
that will never change






A
LITTLE FIRE






A
Little Fire” se constrói baseada em riff ‘zeppeliniano’, de
forma bem agradável.






A
letra pode ser inferida como um desejo de tranquilidade:






The
night's so cold when you're all alone


At
least it's always been cold to me


And
the clock ticks away, ticks away, ticks away


And
the clock settles in around me






WHAT
DOES IT TAKE







um flerte com o progressivo em “What Does It Take”, especialmente
no uso dos sintetizadores.






A
letra fala sobre reconhecimento:






Look
through me like I'm not there


You
always act like you just don't care


You
always see what you wanted to see


Why
don't you take a better look at me?






EDGE
OF A KNIFE






Edge
of a Knife” bebe na farta fonte do Hard Rock setentista, com um
resultado final bem legal.






A
letra é mais autobiográfica:






Maybe
I gotta get hurt


Maybe
that's what I need


'Cause
I got music in my bloodstream


Sometimes
I just can't seem to bleed


I
don't care if you laugh at me


It't
better than beeing ignored


Anyway,
I'm used to it


That's
what fools are for






BETTER
OFF DEAD






Better
Off Dead” é mais cadenciada, possuindo certo balanço, mas com
resultado final mais discutível.






A
letra é em um tom pessimista:






Sometimes
I take a look at the world


And
sometimes I take a look at the girls


I'm
just a spectator, I don't get involved


I've
got too many problems of my own to solve






MAYBE
THAT’S WAY






Maybe
That’s Way” encerra o disco com um esforço instrumental
concentrado nas guitarras de Greg Lindstrom.


Tim Baker







Considerações
Finais






Frost
and Fire
passou em branco em termos das principais paradas de
sucesso.






Greg
Lindstrom deixou o grupo durante o processo de gravação do álbum,
embora tenha gravado todas as músicas, sendo substituído pelo
baixista Michael 'Flint' Vujea, que apareceu nos créditos do álbum.
A banda gostou tanto dele que colocou sua foto no disco para lhe dar
uma sensação inicial de pertencimento. Naquela altura, Greg estava
com a banda há dez anos.






A
revista Kerrang! deu ao álbum a pior avaliação possível – zero
– o que fortaleceu a fama de que o conjunto era a “pior banda de
Heavy Metal do mundo”.






Na
verdade, isso tornou o disco mais popular, já que as pessoas ficaram
intrigadas em saber como soava um zero – e proporcionou mais fãs
ao conjunto.






Steve
Huey, do site AllMusic, dá ao disco uma nota 3 (em 5), apontando:
Frost and Fire, o álbum de estreia de Cirith Ungol,
foi uma tentativa bastante decente no fantasy metal de espada
e feitiçaria e, de certa forma, pode ser visto como um precursor do
trabalho mais sombrio e influente do Celtic Frost”.






Por
fim, Huey complementa: “(…) mas se o estilo de Baker não for um
problema para você, Frost and Fire será um álbum
esporadicamente agradável que pode muito bem valer o seu tempo”.






Um
novo álbum de estúdio viria em 1984, com King of the Dead.









Formação:


Tim
Baker - Vocal

Jerry Fogle - Guitarras

Greg Lindstrom -
Guitarras, Sintetizadores, Baixo (não creditado)

Michael
"Flint" Vujea - Baixo

Robert Garven - Bateria, Backing
Vocals






Faixas:


Todas
as canções são creditadas a Greg Lindstrom.


01.
Frost and Fire - 3:35


02.
I'm Alive - 4:58


03.
A Little Fire - 3:46


04.
What Does It Take - 3:36


05.
Edge of a Knife - 4:29


06.
Better Off Dead - 4:45


07.
Maybe That's Why - 6:15






Letras:


Para
o conteúdo completo das letras, recomenda-se o acesso a:
https://www.letras.mus.br/cirith-ungol/






Opinião
do Blog:


A
fama de “pior banda de Heavy Metal do mundo” acompanha o Cirith
Ungol
e foi assim que tomei conhecimento do grupo.






Ouvindo
Frost and Fire, várias vezes para escrever estas mal fadadas
linhas, não há motivos sinceros para que esta afirmação seja
feita baseada neste álbum. Não que o disco seja brilhante, bem
longe disto, mas também está distante consideravelmente de ser algo
como “pior do mundo”.






Neste
primeiro esforço do conjunto, os caras apostam em um som muito
influenciado pelo rock setentista, especialmente o Hard Rock (há
referências de Zeppelin e Rainbow pelo disco) e com já
algumas pitadas, ainda que suaves, de Progressivo.






O
maior destaque do álbum é o guitarrista Greg Lindstrom e as letras
destacam a temática fantasiosa. De início, os vocais de Tim Baker
podem soar irritantes, mas, quando se acostuma com eles, não são um
fator para desmerecer o trabalho.






O
site elege como suas favoritas as faixas “A Little Fire” e “Edge
of a Knife”.






Em
resumo, bem longe de ser uma completa catástrofe, Frost and Fire
navega pelas águas do Heavy Metal com bastante influência do Hard
setentista, tornando-o indicado para fãs de Metal mais tradicional,
uma vez que seu resultado final é divertido. Posteriormente, o
Cirith Ungol investiria em um som mais pesado e obscuro, mas
isto é assunto para um outro post.

MOLLY HATCHET - FLIRTIN' WITH DISASTER (1979)

 


Flirtin'
with Disaster é o segundo álbum de estúdio da banda
norte-americana Molly Hatchet. Seu lançamento oficial aconteceu em
setembro de 1979 através do selo Epic Records. Os estúdios
utilizados foram o Bee Jay Recording Studios, em Orlando, Florida e o
Record Plant Studios, em Los Angeles, California, ambos nos EUA. A
produção ficou a cargo de Tom Werman e Pat Armstrong.






Vez
de o Rock: Álbuns Clássicos visitar mais uma
ótima banda americana que não é muito comentada por aí.









Dave
Hlubek






David
Lawrence Hlubek nasceu em 28 de agosto de 1951.






Dave
nasceu em Jacksonville, Flórida, nos Estados Unidos. Aos 5 anos de
idade, Hlubek mudou-se com sua família para a base naval em Oahu, no
Havaí, onde estudou na Escola Primária de Waikiki. De lá, o pai de
Hlubek foi transferido e a família mudou-se para Sunnyvale,
Califórnia, depois para Mountain View e, finalmente, fixando-se em
San Jose, antes de voltar para Jacksonville, em 1965. Lá, Dave
estudou na Forrest High School.


Dave Hlubek







Danny
Joe Brown






Danny
nasceu em 24 de agosto de 1951, em Jacksonville, Flórida, e se
formou na Terry Parker High School em 1969. Pouco depois de se
formar, ele se alistou na Guarda Costeira dos EUA e ficou em Nova
York por dois anos. Depois de deixar a Guarda Costeira, o foco de
Brown voltou-se exclusivamente para a música.






Molly
Hatchet






A
banda Molly Hatchet foi fundada pelo guitarrista Dave Hlubek
em 1971. A banda se originou e foi sediada em Jacksonville, Flórida
e compartilhou influências e inspiração com o que é talvez o
artista mais conhecido no gênero Southern rock, o Lynyrd Skynyrd.






A
banda teve como produtor de seu primeiro disco, Tom Werman, conhecido
por trabalhar com bandas, como Cheap Trick e Ted Nugent,
e por combinar boogie, blues e hard rock nos sons dos discos em que
trabalhava.






A
banda lançou seu primeiro álbum, Molly Hatchet, em setembro
de 1978. A canção "Dreams I'll Never See" (um cover da
faixa "Dreams" da Allman Brothers Band) recebeu
grande airplay nas rádios voltadas ao som AOR.






Molly
Hatchet
foi seguido por Flirtin’ with Disaster em
setembro de 1979. Com produção de Tom Werman, o grupo tinha em sua
formação: Danny Joe Brown nos vocais, Dave Hlubek, Steve Holland e
Duane Roland nas guitarras, Banner Thomas no baixo e Bruce Crump na
bateria.


Danny Joe Brown







A
capa é uma pintura de Frank Frazetta intitulada "Dark Kingdom".
Vamos às faixas:






WHISKEY
MAN






"Whiskey
Man" abre o disco com um riff pesado e um flerte com a música
sulina dos EUA.






A
letra se refere a vício em álcool:






Whiskey
man, don't you play that hand too long


Whiskey
man, don't you play that hand too long


It
takes whiskey to make you tall


You
ain't so very damn tall at all


You
start to get straight, then you get weak


Can't
you see your on a loosing streak


You
have your highs, you have your lows


Nobody
knows which way you'll go






IT’S
ALL OVER NOW






It's
All Over Now” é recheada de ritmo, com um toque ‘rockabilly’,
mas também é pesada e intensa.






A
letra fala sobre um caso amoroso:






Because
I used to love her but it's all over now


Because
I used to love her but it's all over now


Well,
she used to run around with ev'ry man in town


Spent
all my money playing a high class game


She
put me out, it was a pity how I cried


The
table's turned and now, her turn to cry






"It's
All Over Now" é uma canção composta por Bobby Womack e
Shirley Womack, sendo lançada pela primeira vez pela banda The
Valentinos.






ONE
MAN’S PLEASURE






One
Man's Pleasure” ganha bastante swing e vocais ótimos de Danny Joe
Brown.






A
letra fala sobre ganhar e perder:






One
man's loss is another man's gain


One
man's pleasure is another man's pain


I
left my woman in Jacksonville and took off down the line


She
had her way of thinking and Lord knows I had mine


She
could not take the pain of me not being home


Couldn't
take the pain, baby, of staying all alone






JUNKIN’
CITY






Jukin'
City” é mais cadenciada e amena, mas conta com ótimos solos de
guitarra.






A
letra fala de uma noite de curtição:






Jukin'
City is a little place down around Macon Town,


Sawdust
floors, cold draft beer and women all around


We
started with two fat mamas,


They
promised us a real good time


The
there fellas came into the place,


We
had to fight to stay alive






BOOGIE
NO MORE






Boogie
No More” é um Hard Rock delicioso, repleto de malícia e novamente
com ótimos solos de guitarra.






A
letra é bem divertida:






Oh,
People, baby, what's the matter with you?


Your
feet, they ain't leaving' the ground


Don't
you just want to get up, babe,


Hearing
this rocking sound?


Don't
you just want to jump on up,


And
kick your chairs out of the way?


OOh
we're going to rock you, baby,


Rock
you till the break of day






FLIRTIN’
WITH DISASTER






Flirti’n
with Disaster” é a mais Hard, das faixas do álbum, sendo pesada e
direta, com um ótimo refrão.






A
letra fala sobre velocidade e perigo:






Speeding
down the fast lane an' honey we're playin' from


town
to town


The
boys and I been burnin' it up can't seem to slow it down


I
got the pedal to the floor our lives are runnin' faster,


We
got our sight set straight ahead but I ain't sure what we're after









A
canção é o único single do segundo álbum da banda com o mesmo
título, permanecendo na Billboard Hot 100 por 10 semanas, chegando
ao 42º lugar. A faixa apareceu nos filmes Suspect Zero, The Dukes of
Hazzard, Straw Dogs e Artie Lange's Beer League, e nos videogames
NASCAR 98 e Rock Band.






GOOD
ROCKIN’






A
ótima “Good Rockin’” traz a sempre boa dose de swing ao som
pesado do grupo.






A
letra fala sobre uma garota:






So
c'mon people won't you free your soul,


C'mon
babe, let's rock 'n roll


I
want that sweet little missy,


Down
there on that front row,


She's
looking real fine, babe,


She's
ready to go


She'll
get you feeling good, if you feel alright,


Guarantee
you good good rockin' tonight






GUNSMOKE






Gunsmoke”segue
a linha do disco, flertando mais deliberadamente com o Blues, sem
perder o peso.






A
letra narra uma aventura:






Well
the dealer was blind and I was trying to find


A
way to keep the winnings I'd found


The
smoke was thick, the tension was thicker


I
still thought they'd gun me down






LONG
TIME






Long
Time” é a faixa que mais lembra dos ícones do Southern Rock, o
Lynyrd Skynyrd.






A
letra apresenta um eu lírico apaixonado:






We
made a deal


I
remember the pact


Now
you're gone and I need you back


Honey,
don't be so mad


There's
no other


there
never could be


You're
my woman, my family


Honey,
baby, take me back






LET
THE GOOD TIMES ROLL






Let
the Good Times Roll” encerra o disco carregada de Blues e muito
swing.






A
letra remete à liberdade:






C'mon
baby, let the good times roll


C'mon
baby, let the good times roll


I've
been all throughout the South land


Keep
moving on down the line


I
ought to settle down some place,


But
I just can't find the time


As
for myself, gonna take this highway,


It
ain't as bad as they say


Give
me wine, whiskey, women, and rock 'n roll,


And
let me sleep my days away






Considerações
Finais






Flirtin'
with Disaster
acabou atingindo a muito boa 19a posição
da Billboard 200, a principal parada norte-americana desta natureza.
A canção-título, outro hit AOR, assim como sua primeira faixa,
"Whiskey Man", acabaram se tornando sucessos.






Rob
Theakston, do AllMusic dá uma nota 4 (em 5) e elogia o disco,
apontando: “Com uma capa de álbum de Frank Frazetta que claramente
enviava uma mensagem de que a banda significa negócios - o negócio
de festas pesadas e igualmente rock pesado – Flirtin' with
Disaster
é um tour de force de 40 minutos, liderado por um
ataque triplo de guitarra e o grunhido rouco e emocionante de Danny
Joe Brown”.






O
Molly Hatchet fez uma turnê para promover o disco e foi
construindo uma base de fãs maior. O vocalista Danny Joe Brown
deixou a banda em maio de 1980 devido ao diabetes e outros motivos,
retornando dois anos depois.






Flirtin'
with Disaster
supera a casa de 2 milhões de cópias vendidas.









Formação:


Danny
Joe Brown - Vocal


Dave
Hlubek - Guitarra


Steve
Holland - Guitarra


Duane
Roland - Guitarra


Banner
Thomas - Baixo


Bruce
Crump - Bateria


Músicos
adicionais:


Max
Gronenthal – Backing Vocals em 02


Tom
Werman - Percussão


Jai
Winding - Teclados






Faixas:


01.
Whiskey Man (Brown/Crump/Hlubek/Holland) – 3:38


02.
It's All Over Now (Womack/Womack) – 3:40


03.
One Man's Pleasure (Brown/Hlubek/Roland) – 3:24


04.
Jukin' City (Brown/Hlubek/Holland) – 3:46


05.
Boogie No More (Brown/Crump/Hlubek/Holland/Roland/Thomas) – 6:08


06.
Flirtin' with Disaster (Brown/Hlubek/Thomas) – 5:00


07.
Good Rockin' (Brown/Crump/Hlubek/Holland/Roland/Thomas) – 3:17


08.
Gunsmoke (Crump/Roland) – 3:11


09.
Long Time (Brown/Hlubek/Holland) – 3:19


10.
Let the Good Times Roll (Brown/Hlubek/Holland) – 2:56






Letras:


Para
o conteúdo completo das letras, recomenda-se o acesso a:
https://www.letras.mus.br/molly-hatchet/






Opinião
do Blog:


Flirtin'
with Disaster
é o álbum mais
icônico do
Molly Hatchet
e o ouvinte, ao apreciá-lo, entenderá facilmente o porquê.






Segundo
disco do conjunto, o
Molly
Hatchet
opta por usar o
Hard Rock como sonoridade básica de suas canções, inserindo
elementos da música tradicional dos EUA em cada uma delas,
notadamente o Blues e o Country.






Claro,
o resultado final de
Flirtin’ with Disaster
pode ser apontado como Southern Rock e as influências do
Lynyrd
Skynyrd
são óbvias, mas
o grupo emprega um peso extra às músicas, com as guitarras ainda
mais ferozes, assim podemos dizer.






E
isto produz canções muito divertidas e não há faixas descartáveis
no trabalho. As letras são na média geral. O site escolhe como suas
favoritas “
Boogie No More”,
"Long Time" e a
faixa-título.






Enfim,
fãs de Souther Rock bem possivelmente irão gostar bastante de
Flirtin’ with Disaster, mas não apenas. Aqueles que curtem um bom
Hard Rock, com melodias mais maliciosas e com muito ritmo, também
irão certamente curtir. Ótimo álbum!

MOLLY HATCHET - FLIRTIN' WITH DISASTER (1979)

 


Flirtin' with Disaster é o segundo álbum de estúdio da banda norte-americana Molly Hatchet. Seu lançamento oficial aconteceu em setembro de 1979 através do selo Epic Records. Os estúdios utilizados foram o Bee Jay Recording Studios, em Orlando, Florida e o Record Plant Studios, em Los Angeles, California, ambos nos EUA. A produção ficou a cargo de Tom Werman e Pat Armstrong.