QUEEN - SHEER HEART ATTACK (1974)






Sheer
Heart Attack é o terceiro álbum de estúdio da banda inglesa Queen.
Seu lançamento oficial ocorreu no dia 8 de novembro de 1974, através
dos selos EMI/Parlophone (Inglaterra) e Elektra/Hollywood (Estados
Unidos). As gravações aconteceram entre julho e setembro de 1974,
nos estúdios AIR, Rockfield, Trident e Wessex Sound, no Reino Unido.
A produção ficou a cargo de Roy Thomas Baker e da própria banda.





O Queen
dispensa maiores apresentações. Vamos tratar um pouco do começo da
banda para depois o Blog passar por todas as faixas do disco.










Em 1968,
o guitarrista Brian May, um estudante da Imperial College de Londres
e o baixista Tim Staffell decidiram formar uma banda. May colocou um
anúncio no quadro de avisos da faculdade para um baterista no estilo
de Mitch Mitchell ou Ginger Baker.





Foi Roger
Taylor, um jovem estudante de odontologia, quem fez o teste e
conseguiu o emprego. O nome do grupo era Smile.





Enquanto
estava na Ealing Art College, Tim Staffell tornou-se amigo de Farrokh
Bulsara, um colega que tinha assumido o nome de inglês de Freddie.
Bulsara viu que ele e a banda tinham os mesmos gostos musicais e ele
logo se tornou um grande fã da Smile.





No final
de 1970, depois de Staffell sair para se juntar à banda Humpy Bong,
os membros restantes do Smile, incentivados por Bulsara, mudaram seu
nome para Queen e continuaram a trabalhar juntos.





Quando
perguntado sobre o nome, Bulsara explicou, “eu pensei no nome e é
apenas um nome, mas é muito real, obviamente, e soa esplêndido. É
um nome forte, muito universal e imediato. Ele tinha um grande
potencial visual e foi aberto a todos os tipos de interpretações.
Fiquei certamente ciente de conotações homossexuais, mas isso era
apenas uma faceta dele”.





A banda
teve uma série de baixistas, durante este período, e que não se
encaixavam com a química da banda. Foi em fevereiro de 1971 que se
estabeleceram com John Deacon e começaram a ensaiar para o seu
primeiro álbum.





Eles
gravaram quatro canções autorais, sendo as mesmas: “Liar”,
“Keep Yourself Alive”, “The Night Comes Down” e “Jesus”,
todas para uma fita demo; embora nenhuma gravadora tenha demonstrado
interesse.





Foi
também por esta altura que Freddie mudou seu sobrenome para
"Mercury", inspirado pelos versos “Mother Mercury, look
what they've done to me” da canção My Fairy King.







Freddie Mercury


Em 2 de
julho de 1971, o Queen fez seu primeiro show com sua formação
clássica com Mercury, May, Taylor e Deacon em uma faculdade de
Surrey, fora de Londres.





Tendo
sido aluno de Arte na faculdade, Mercury também desenhou o logotipo
do Queen, chamado de “The Queen Crest”, pouco antes do lançamento
do primeiro álbum da banda. O logotipo combina os signos do zodíaco
de todos os quatro membros da banda: Dois leões (Deacon e Taylor),
um caranguejo para o signo de Câncer (May) e duas fadas para Virgem
(Mercury).





Os leões
abraçaram uma letra estilizada Q, o caranguejo repousa sobre a carta
com as chamas subindo diretamente acima dele, e as fadas estão
abrigadas, cada uma, abaixo de um leão. Há também uma coroa dentro
do Q e todo o logotipo é ofuscado por uma enorme Phoenix.





Todo o
símbolo carrega uma semelhança passageira com o revestimento do
Exército Real do Reino Unido, especialmente com os “lion
supporters”.





O
logotipo original, como encontrado no verso da primeira capa do
primeiro álbum, foi um desenho simples, mas versões de cores mais
complexas foram usadas em capas de álbuns posteriores.





Em 1972,
o Queen entrou em discussões com o Trident Studios, após ter sido
visto no De La Lane Studios por John Anthony e, após alguns
encontros, foi oferecido um contrato de gestão por Norman Sheffield
(da Neptune Productions, uma subsidiária da Trident) para gerenciar
a banda e capacitá-los a utilizarem suas instalações para gravarem novo material, enquanto continuava à procura de uma gravadora para
assinar com o Queen.





O
contrato da Trident ofereceu ao Queen uma oportunidade para utilizar
estúdios de boa tecnologia, mas houve certa dificuldade para
conseguir uma gravadora disposta a lançar álbuns da banda.





Em julho
de 1973, o Queen, finalmente sob um acordo da Trident/EMI, lançou
seu álbum de estreia, com uma musicalidade influenciada pelo Hard
Rock e Rock Progressivo da época.





O álbum
foi bem recebido pela crítica; Gordon Fletcher da Rolling Stone
afirmou “seu álbum de estreia é excelente” e o Chicago's
Daily Herald chamou o trabalho de “estreia acima da média”.





O álbum
chamou pouca atenção do mainstream, e o single “Keep Yourself
Alive”, uma composição de Brian May, vendeu muito pouco.





Entretanto,
com o passar do tempo, “Keep Yourself Alive” é citada como o
destaque do álbum, e em 2008, a Rolling Stone classificou-a na 31ª
posição das “100 Greatest Guitar Songs of All Time”,
descrevendo-a como “o valor de um álbum inteiro em um amontoados
de riffs em uma única canção”. O álbum acabou ultrapassando a
casa de 500 mil cópias vendidas há época.





O segundo
LP do grupo, Queen II, foi lançado em 1974, e conta com uma imagem icônica da banda, produzida pelo fotógrafo Mick Rock, na capa. Esta imagem
seria usada como base para o vídeo clássico da música “Bohemian
Rhapsody”, em 1975.





O álbum
alcançou o número cinco na parada de álbuns britânica e se tornou
o primeiro álbum do Queen a estourar no Reino Unido.





O
primeiro single “Seven Seas of Rhye”, de Freddie Mercury, chegou
a número dez no Reino Unido, dando à banda seu primeiro hit.







Brian May


O álbum
é o primeiro testemunho real do som distintivo da banda, em camadas,
e conta com passagens instrumentais longas e complexas, letras com
temas de fantasia e virtuosismo musical.





Além do
supracitado único single, o álbum também incluiu a canção “The
March of the Black Queen”, um épico de seis minutos, que não
possui refrão. O The Daily Vault descreveu o número como
“ameaçador”.





A reação
da crítica foi mista; o Winnipeg Free Press, ao elogiar o álbum de
estreia da banda, descreveu Queen II como uma “monstruosidade de
produção excessiva”. Já o Allmusic descreveu o disco como um
dos favoritos entre os fãs hardcore da banda, sendo o primeiro de
três álbuns do Queen presentes no livro 1001 Albums You Must Hear
Before You Die.





Ainda em
1974, aproveitando os bons ventos do recém-lançado Queen II, o
grupo voltou aos estúdios para gravar seu terceiro álbum, que viria
a se tornar Sheer Heart Attack. Vamos às faixas:





BRIGHTON
ROCK





Um rock bastante vigoroso é o início do álbum, com a ótima "Brighton Rock". May criou um riff bastante forte, com uma certa pegada Hard Rock, mas há a presença melódica bem característica do grupo britânico. Excelente começo!





A letra
mostra amor e traição:





Jenny
pines away writes a letter ev'ry day


We
must ever be together


Nothing
can my love erase


Oh no
I'm compromised


I must
apologize if my lady should discover


How I
spent my holidays













KILLER
QUEEN





Freddie Mercury inicia o clássico "Killer Queen" com sua poderosa voz ao piano e depois começa a ser acompanhado pelo restante da banda. A belíssima melodia encanta o ouvinte, sendo uma canção com a sonoridade genial marcante do Queen. Não há muitas palavras para definir músicas tão belas sem se soar muito bajulador.





A letra
fala de uma rainha dominadora:





To
avoid complications


She
never kept the same address


In
conversation


She
spoke just like a baroness


Met a
man from China


Went
down to Geisha Minah


Then
again incidentally


If
you're that way inclined





Segundo
Eric Hall, que promovia o Queen nas rádios naqueles tempos, Freddie
Mercury chegou até ele e apresentou a canção, a qual teria sido
inspirada no próprio Hall. Mercury declarou, posteriormente, que
primeiro escreveu as letras antes de compor os arranjos da música.





A canção
foi a primeira a ser gravada fora da Inglaterra, nos Rockfield
Studios, em Gales.










“Killer
Queen” foi o primeiro grande clássico do Queen. Lançado como
single, atingiu a estonteante 2ª posição na parada britânica com
a respectiva 12ª colocação em sua correspondente norte-americana.
O single britânico superou a casa das 250 mil cópias vendidas.





Foi
presença constante em shows, na maioria das vezes como parte
integrante de um “medley” (uma reunião de partes de diferentes
canções). Também aparece no game Rock Band. Um verdadeiro
clássico.













TENEMENT
FUNSTER





Belas linhas melódicas acompanham a voz de Roger Taylor. Ao longo de sua duração, a faixa se torna mais pesada, com um Rock básico, mas empolgante. O ritmo é cadenciado, direto, mas o riff contagia. Bela música!





A letra
reflete a rebeldia juvenil:





I like
the good things in life


But
most of the best things ain't free


And
this same situation, just cuts like a knife


When
you're young, and you're poor, and you're crazy













FLICK
OF THE WRIST





O piano está de volta, acompanhado por um rápido e eficiente solo de May. Aliás, o guitarrista está bastante inspirado nesta pequena música, abusando do feeling. O uso de vozes dobradas causam um efeito muito interessante, recurso que o Queen usaria com frequência em sua carreira.





As letras
apresentam um personagem mau:





Intoxicate
your brain with what I'm saying


If not
you'll lie in knee


Deep
trouble


Prostitute
yourself he says


Castrate
your human pride


Sacrifice
your leisure days


Let me
squeeze you till you've dried





Mercury
nunca revelou se a personagem referida na canção foi inspirada em
alguém. Brian May, recuperado de uma hepatite, gravou suas partes de
guitarra sem nunca ter ouvido a música anteriormente.





Ao ouvir
o álbum, “Flick Of The Wrist” é a canção do meio de 3 músicas
que se sucedem em sequência, sem nenhuma pausa entre elas. Na
verdade, apesar de terem sido gravadas separadamente, as músicas
“Tenement Funster”, “”Flick Of The Wrist” e “Lily Of The
Valley” se apresentam como um único trecho ininterrupto.





Na
verdade, foi a gravadora quem escolheu os pontos exatos em que se
passa de uma faixa para outra.





O Dream
Theater fez uma versão para as 3 canções, presente na edição
especial de seu álbum Black Clouds & Silver Linings.













LILY
OF THE VALLEY





O clima agora é mais melancólico, com Mercury e sua magnífica voz cantando acompanhado apenas pelo piano, com o já citado uso de backing vocals com vozes em camadas, tornando tudo ainda mais cativante. Momento intimista, mas tocante!





As letras
são belíssimas:





I lie
in wait with open eyes


I
carry on through stormy skies


I
follow every course


My
kingdom for a horse


But
each time I grow old


Serpent
of the Nile


Relieve
me for a while


And
cast me from your spell and let me go










“Lily
Of The Valley” foi lançada como single, mas não obteve
repercussão em nenhuma das principais paradas de sucesso.













NOW
I'M HERE





Com algumas influências do Hard Rock, "Now I'm Here" é um rock mais direto e básico, daqueles que vai diretamente ao ponto. Nem por isso a música deixa de ser brilhante, pois o riff criado por Brian May é excelente. Aliado a isto temos outra atuação impecável de Mercury nos vocais. Outro momento incrível do trabalho!





A letra é
emocionante:





A thin
moon me in the smoke screen sky


Where
the beams of your love light chase


Don't
move don't speak don't feel no pain


With
the rain running down my face


Your
matches still light up the sky


And
many a tear lives on in my eye


Down
in the city just hoople and me


Don't
I love him so don't I love him so?





A canção
se tornou um clássico do Queen e permaneceu nos shows de maneira
consistente de 1974 a 1986.










Lançada
como single, atingiu a 11ª posição da parada britânica desta
natureza.













IN
THE LAP OF THE GODS





Com contornos de grandiosidade e influências de música clássica, temos a imponente "In The Lap Of The Gods". O ritmo é mais lento e cadenciado, mas abusando de sua melodia encantadora. Os backing vocals são usados magistralmente, dando à faixa contornos épicos. Outra belíssima construção do Queen.





A letra
trata de dinheiro e poder:





It's
so easy but I can't do it


So
risky but I gotta chance it


It's
so funny there's nothing to laugh about


My
money that's all you want to talk about


I can
see what you want me to be


But
I'm no fool













STONE
COLD CRAZY





Um riff brilhante, forte, rápido e pesado marcam o início de "Stone Cold Crazy". As influências Hard Rock e Heavy Metal estão bastante presentes nesta faixa, lembrando mais o Queen de seu primeiro álbum e, de certa forma, destoando do restante do álbum. Mas a canção é excepcional, uma precursora do Speed Metal. 





A letra
mostra um homem ligado à máfia:





Walking
down the street


Shooting
people that I meet


With
my rubber tommy water gun


Here
come the deputy


He's
gonna come and get me


I
gotta get me up and run


They
got the sirens loose


I ran
right outa juice


They're
gonna put me in a cell


If I
can't go to heaven


Will
they let me go to hell?


Crazy,
stone cold crazy, you know





“Stone
Cold Crazy” é uma das mais antigas canções do Queen, sendo que
uma de suas versões preliminares já havia sido tocada pela banda de
garagem do próprio Mercury. Depois a mesma foi passando por diversas
e diferentes modificações, resultando na versão ouvida no álbum.





O canal
VH1 a elegeu na 38ª posição de sua lista de melhores canções de
Hard Rock, em 2009. Está presente nos jogos Guitar Hero: Metallica e
Rock Revolution.





Em 20 de
abril de 1992, no concerto tributo à Freddie Mercury, James Hetfield
(Metallica) e Tony Iommi (Black Sabbath) se juntaram ao Queen para
tocarem “Stone Cold Crazy”.





Metallica,
Extreme e Sun 41 estão entre as bandas que gravaram covers da
canção.













DEAR
FRIENDS





"Dear Friends" é outra curtíssima canção, também bastante intimista, com a belíssima voz de Mercury acompanhada por um piano e ótimos backing vocals. Tocante.





A letra
declara amor por uma amizade:





So
dear friends


Your
love has gone


Only
tears to dwell upon


I dare
not say


As the
wind must blow


So a
love is lost


A love
is won













MISFIRE





"Misfire" tem uma pegada bastante interessante, com um rock direto e simples, mas ao mesmo tempo cheio de ritmo e alto astral. A atuação de Mercury também é crucial para o sucesso da faixa, sendo brilhante.





A letra
tem conotação romântica:





Don't
you know honey, that love's a game


It's
always hit or miss, so take your aim


Got to
hold on tight, shoot me out of sight













BRING
BACK THAT LEROY BROWN





Nesta faixa, o Queen traz à tona suas influências do Rock dos anos 50, com bastante influência do Blues e da música norte-americana. O baixo de Deacon está ainda mais proeminente e faz toda a diferença. Dispensável dizer que Mercury está novamente soberbo em sua interpretação. Outro momento espetacular.





A letra
faz referência à música “Bad Bad Leroy Brown”, de Jim Croce,
que havia falecido no ano anterior em um acidente de avião:





Big
bad Leroy Brown he got no common sense


No no
he got no brains but he sure gotta lotta style


Can't
stand no more in this here jail


I
gotta rid myself of this sentence


Gotta
get out of the heat step into the shade


Gotta
get me there dead or alive babe













SHE
MAKES ME (STORMTROOPER IN STILETTOS)





Uma faixa que possui uma construção simples, mas repleta de intensidade. Brian May é quem faz os vocais e até se sai bem, atuando de maneira correta. É apenas uma simples balada que complementa o álbum, mas sem destoar do restante.





A letra é
romântica:





Who
knows who she'll make me


As I
lie in her cocoon


But
the world will surely heal my ills


I'm
warm and terrified


She
makes me so













IN
THE LAP OF THE GODS... REVISITED





Embora o nome possa induzir a se pensar que a última canção do álbum repita a brilhante sétima faixa, aqui a estrutura é totalmente diferente. Mercury tem mais uma atuação extraordinária acompanhado com a mesma excelência por Brian May. Outro momento magnífico do álbum, encerrando-o com chave-de-ouro.





A letra
trata de esperança:





No
beginning there's no ending


There's
no meaning


In my
pretending


Believe
me life goes on and on and on


Forgive
me when I ask you


Where
do I belong


You
say


I
can't set you free from me


But
that's not true













Considerações
Finais





Apoiado
pelo enorme sucesso de “Killer Queen”, o álbum Sheer Heart
Attack acabou fazendo bastante barulho da mesma maneira.





Acabou
alcançando a excelente 2ª posição da parada britânica, assim
como a 12ª na sua correspondente norte-americana. Também atingiu as
6ªs posições nas paradas canadense e francesa.





A crítica
especializada acabou recebendo o álbum de maneira bastante positiva
como as das revistas Rolling Stone e Circus.





Com o
tempo e o sucesso extraordinário que a banda fez nos anos
posteriores, Sheer Heart Attack acabou se tornando um clássico e
sendo bastante homenageado.





Ficou com
a 28ª posição na lista The 100 Greatest British Rock Albums
Ever
, de 2006, da revista Classic Rock. Também está na 45ª
colocação da lista The 100 Greatest Rock Albums Ever, de 2007, da
tradicional revista Kerrang! Também está na 308ª posição na
lista The 500 Greatest Rock & Metal Albums of All Time, do
Rock Hard, de 2005 e com o 88º lugar da lista The 100 Records
That Changed the World
, da revista Mojo.





Além
disto, Sheer Heart Attack está presente no livro 1001 Albums You
Must Hear Before You Die
.





O
álbum supera a casa de 800 mil cópias vendidas.










Formação:


Freddie
Mercury
: Vocal, Piano


Brian
May
: Guitarra, Backing
Vocals, Piano em “Dear Friends”, Banjo Ukelele em “Bring Back
That Leroy Brown”, Vocal em “She Makes Me (Stormtrooper em
Stilettos)”


Roger
Taylor
: Bateria,
Percussão, Backing Vocals, Vocal em "Tenement Funster",
'Gritos' em “In the Lap of the Gods”


John
Deacon
: Baixo, Guitarra
Acústica em "Misfire", guitarra base e guitarra solo em
“Misfire”





Faixas:


01.
Brighton Rock (May) - 5:08


02.
Killer Queen (Mercury) - 3:01


03.
Tenement Funster (Taylor) - 2:48


04.
Flick of the Wrist (Mercury) - 3:19


05.
Lily of the Valley (Mercury) - 1:43


06.
Now I'm Here (May) - 4:10


07.
In the Lap of the Gods (Mercury) - 3:20


08.
Stone Cold Crazy (Mercury/May/Taylor/Deacon) - 2:12


09.
Dear Friends (May) - 1:07


10.
Misfire (Deacon) - 1:50


11.
Bring Back That Leroy Brown (Mercury) - 2:13


12.
She Makes Me (Stormtrooper in Stilettos) (May) - 4:08


13.
In the Lap of the Gods... Revisited (Mercury) – 3:42





Letras:


Para
o conteúdo completo das letras, recomenda-se o acesso a:
http://letras.mus.br/queen/




Opinião
do Blog:



Qualquer lista de melhores bandas da história da música que não conte com o Queen disputando as primeiras posições já começou errada. Trata-se de um dos mais criativos e inventivos grupos da música em todos os tempos.



A incrível capacidade do Queen em fundir estilos musicais com o Rock impressiona, pois o resultado final nunca difere de algo que surpreende, cativa e emociona simultaneamente.



Sem chegar ao seu ápice, mas apurando todo este seu estilo, Sheer Heart Attack é uma jóia que contempla todas estas características supracitadas. O álbum é brilhante.



Dispensam maiores comentários sobre a qualidade dos músicos que compõem o Queen. A cozinha formada por Roger Taylor e John Deacon é excelente e contribue decisivamente para a qualidade do disco. O mesmo pode ser empregado a Brian May com seus riffs, solos e melodias de iguais valores e sensibilidade.



Freddie Mercury é uma das mais belas vozes da história e neste disco está impecável. Em todas as passagens do álbum ele soa certeiro, com a interpretação exata e precisa que é exigida naquele momento. Absolutamente fantástico.



As letras são simples, mas inteligentes e só agregam valor ao álbum.



Difícil escolher os melhores momentos do álbum, pois são tantos e tão diferentes entre si que o blogeiro fica com medo de cometer injustiças. Mas entre as preferidas estão as clássicas "Killer Queen" e "Now I'm Here", a belíssima "In The Lap Of The Gods... Revisited", a brutal "Stone Cold Crazy" e a tocante "Lily Of The Valley".



Sheer Heart Attack é um dos grandes álbuns da história do Rock, criativo e inventivo, com um grupo que caminhava em direção ao seu apogeu. O Queen é brilhante e dispensa mais elogios, mas o leitor deve sempre procurar a discografia da banda como referência em qualidade musical. E Sheer Heart Attack é um de seus pontos mais brilhantes na carreira dos britânicos.

Comentários