MICHAEL SCHENKER GROUP - THE MICHAEL SCHENKER GROUP (1980)


The Michael Schenker Group é o álbum de estreia da banda de mesmo nome, assim sendo, o Michael Schenker Group. Seu lançamento oficial aconteceu em Agosto de 1980 através do selo Chrysalis. As gravações ocorreram entre Maio e Julho daquele mesmo ano, no Wessex Studios, em Londres, na Inglaterra. A produção ficou a cargo de Roger Glover.


O Michael Schenker Group foi a banda formada pelo excelente guitarrista alemão Michael Schenker com a finalidade de dar continuidade em sua carreira de forma mais autonômica. O Blog vai tratar da origem do projeto para depois apresentar o álbum, como de costume.

Em Junho de 1978, a excelente banda britânica UFO lançava seu sétimo álbum de estúdio, Obsession, o quinto contando com o guitarrista alemão Michael Schenker em sua formação. No disco há ótimas canções como “Only You Can Rock Me” e “Hot 'n' Ready”.

Mais tarde, ainda em 1978, a banda saiu em turnê nos EUA e gravou um álbum ao vivo, Strangers In The Night, que foi lançado em janeiro de 1979. Strangers foi um grande sucesso comercial e de crítica, chegando à 8ª posição da parada britânica de discos.

Apesar do crescente sucesso do UFO, internamente, as coisas não iam tão bem assim.

O intenso abuso de álcool por parte de Michael Schenker exacerbou ainda mais as tensões entre ele e o vocalista do UFO, Phil Mogg.

Michael Schenker
Logo após o show final da turnê norte-americana do UFO, em outubro de 1978, em Palo Alto, Califórnia, Schenker deixou a banda.

Apenas algumas semanas depois de ser ejetado do UFO, por seu abuso de álcool, Michael Schenker também retornou ao Scorpions por um curto período durante as gravações para o álbum Lovedrive, de 1979.

Isso deu à banda alemã três guitarristas (embora a contribuição de Schenker para a versão final foi limitada a apenas três músicas).

Lovedrive é um álbum que alguns críticos consideram ser o auge da carreira do Scorpions, contendo canções como "Loving You Sunday Morning", "Always Somewhere", "Holiday" e "Coast to Coast". O disco chegou à 55ª posição na parada dos Estados Unidos.

Após a conclusão e lançamento do álbum, o Scorpions decidiu manter Michael Schenker na banda, forçando a saída de Matthias Jabs. No entanto, após algumas semanas de turnê, Michael, ainda lidando com o alcoolismo, perdeu uma série de shows, chegando a ter um colapso no palco.

Jabs foi trazido de volta para substituí-lo nas ocasiões em que Michael Schenker estava incapaz de tocar. Em abril de 1979, durante uma turnê na França, Jabs foi convidado de forma permanente para substituir Michael em definitivo.

Ainda em 1979, Schenker chegou a fazer um teste para substituir Joe Perry no Aerosmith. De acordo com Martin Huxley, Schenker deixou os estúdios depois que o produtor Gary Lyons fez várias piadas sobre nazistas.

Sem fazer parte de nenhuma banda, a solução encontrada para Michael Schenker foi óbvia: seguir em carreira-solo.

Para tanto, o guitarrista fundou o Michael Schenker Group.

Assim, logo depois, Michael começou a procurar um vocalista para o seu grupo e foi assim que surgiu a figura de Gary Barden.

Gary Barden
Barden foi descoberto por Schenker após a audição de uma “fita demo” do vocalista em sua banda anterior, o Fraser Nash.

Logo após, Schenker e Barden começaram a trabalhar juntos na composição de canções que formariam o primeiro trabalho do Michael Schenker Group.

Com as canções com uma cara, era o momento de se iniciarem as gravações, no Wessex Studios, em Londres, já em Maio de 1980.

Assim a banda foi completada por músicos convidados, como o excelente tecladista Don Airey, o baixista Mo Foster e o baterista Simon Phillips.

A capa é simples, com uma imagem de Schenker. Vamos às faixas:

ARMED AND READY

O álbum de estreia do Michael Schenker Group já começa com o prenúncio do que teremos: um riff muito bom, carregando uma inconfundível áurea do Hard Rock setentista, fonte esta em que "Armed And Ready" bebeu fartamente. Ótimos solos, esbanjando feeling, marcam um dos clássicos da banda do guitarrista alemão.

A letra é simples:

Are you high tonight,are you feeling right
Cos I need you now, like I never did before
Is it hard enough, is it luod enough
Cos if you don't approve, you can use the door
Armed and ready,
I gotta gunsight trained on you


Foi o primeiro single retirado do álbum a fim de o promover.



CRY FOR THE NATIONS

Uma suave e bela melodia, de inspiração Pop, abre a segunda faixa do disco, mas que acaba sendo substituída por outro ótimo riff, desta feita mais cadenciado, embora repleto de peso e intensidade. A guitarra de Schenker é um fator de brilho intenso na canção, a qual também conta com boa atuação de Gary Barden. Outro clássico da carreira de Michael.

A letra mistura magia e encantamento:

A time of fear, so long ago,
Lived a man in Salon,
In his dark and magic room,
He gazed on times to come,
All is then revealed, and visions on water speak true!


“Cry For The Nations” foi o segundo single originado do álbum de estreia do Michael Schenker Group.



VICTIM OF ILLUSION

Em "Victim Of Illusion", Michael Schenker sobe mais um degrau no peso das músicas apresentadas no trabalho, pois traz uma melodia bastante Heavy Metal dos anos 70. Para o Blog, a canção lembra bastante o Judas Priest da supracitada década. O ritmo é intenso, mesmo em um tom cadenciado, mas com o peso e fúria exatos. Schenker dá um show na guitarra. Faixa brilhante!

A letra é em tom de desespero:

I can't put out the fire, been blinded by the flame
I have to run for cover, can't stand the pain
Can't stand the pain
The screams are loud but then he can't hear
Nightmare shows his face, then disappears,
Ooh victim of illusion, ooh victim of illusion



BIJOU PLEASURETTE

A quarta faixa do disco tem um toque mais melódico e suave, com um certo tom medieval. Curta e totalmente instrumental, é uma clara demonstração da sensibilidade musical do guitarrista alemão.



FEELS LIKE A GOOD THING

A bateria de Simon Phillips aparece bem destacada nesta canção, a qual apresenta um riff pesado, mas, simultaneamente, repleto de uma melodia com muita malícia. Esta música já possui um ar mais moderno (para a época), mesclando a clara referência setentista com a sonoridade Hard Rock que seria desenvolvida na década seguinte. Muito interessante.

A letra é em tom de conquista:

I know what I need, and you've got what I want
Use your imagination'
Got that look in your eye's
So hard to disguise your situation



INTO THE ARENA

Com pouco mais de 4 minutos, "Into The Arena" é mais uma ótima faixa instrumental do álbum de estreia do Michael Schenker Group. Baseada em um ótimo riff, pesado e cadenciado, Schenker esbanja feeling com alguns solos muito viscerais. Os teclados de Airey também aparecem de maneira mais clara.



LOOKING OUT FROM NOWHERE

Um ótimo solo de Schenker abre "Looking Out From Nowhere". A faixa é preenchida por uma excelente melodia, intensamente maliciosa, transbordando o espírito do Hard Rock. Schenker apresenta solos brilhantes durante a canção, em um dos melhores momentos do álbum. Bom trabalho de Barden.

A letra é em tom de autoconhecimento:

But, now the time is right
I've got to break out to the other side
But you can never know
What the other side has got to show!
As I try to get through, it seems like
They don't understand me,
And they keep pulling me back
To take part in their fantasies



TALES OF MYSTERY

Uma triste e melancólica melodia apresentam esta música, contando com vocais precisos de Barden, perfeitamente adequados à parte instrumental. A faixa é curta, mas traz à memória o que Schenker fazia no UFO, em parceria com Phil Mogg, neste tipo de canção. Muito tocante!

A letra possui significado romântico:

More and more, each day girl
I'm coming back to your heart
And the tides of time keep flowing
Telling tales of mystery...



LOST HORIZONS

A nona - e última - faixa do álbum de estreia do Michael Schenker Group é "Lost Horizons". Com mais de 7 minutos, esta é a maior música do disco. Trata-se de um Hard Rock pesado, intenso e angustiante, qualidades estas trazidas muito em conta por parte da atuação magistral da guitarra de Michael Schenker. A atuação de Gary Barden também é muito boa. O solo próximo aos 3 minutos de reprodução é de arrepiar! Fecha o álbum de maneira incrível.

A letra reflete luta e angústia:

Bid farewell, the works of men
When cries of anger sound again
My tears of shame, cut like a knife,
How can I justify this life!



Considerações Finais

O Hard Rock, melódico e criativo, gerou frutos novamente para o guitarrista Michael Schenker.

A escolha de seguir em carreira-solo, com mais liberdade e autonomia para ir em direção ao que desejava, revelou-se o caminho certo para o alemão através de seu Michael Schenker Group.

O álbum de estreia acabou alcançando a ótima 8ª posição da principal parada britânica de álbuns, atingindo a modesta 100ª na correspondente norte-americana. Ainda conquistou a 59ª colocação na parada japonesa.

Já como uma banda consolidada, o Michael Schenker Group lançaria seu segundo disco, MSG, em 1981.



Formação:
Michael Schenker - Guitarra
Gary Barden - Vocal
Músicos Adicionais:
Don Airey - Teclados
Mo Foster - Baixo
Simon Phillips - Bateria

Faixas:
01 - Armed and Ready (Schenker/Barden) - 4:05
02 - Cry for the Nations (Schenker/Barden) - 5:08
03 - Victim of Illusion (Schenker/Barden) - 4:41
04 - Bijou Pleasurette (Schenker) - 2:16
05 - Feels Like a Good Thing (Schenker/Barden) - 3:44
06 - Into the Arena (Schenker) - 4:10
07 - Looking Out from Nowhere (Schenker/Barden) - 4:28
08 - Tales of Mystery (Schenker/Barden) - 3:16
09 - Lost Horizons (Schenker/Barden) - 7:04

Letras:
Para o conteúdo completo das letras, recomenda-se o acesso a: http://letras.mus.br/michael-schenker-group/

Opinião do Blog:
É indiscutível a profunda admiração que o autor do Blog tem pela obra musical de Michael Schenker, especialmente no que tange ao que o guitarrista produziu na banda UFO durante os anos 70, em álbuns fabulosos (como Phenomenon, por exemplo), verdadeiras cartilhas para os fãs do Hard Rock setentista.

O talento inegável de Michael Schenker na guitarra (e como compositor) foi colocado novamente à prova quando ele resolveu partir em carreira-solo, criando seu Michael Schenker Group e gravando seu álbum de estreia, homônimo à banda. É muito palpável o bem que a liberdade criativa fez à música de Schenker através do resultado final do disco.

Bons músicos completaram a formação da banda a qual gravou este trabalho inicial do guitarrista em carreira-solo. Don Airey aparece com o habitual talento nas vezes em que o teclado se destaca. Gary Barden também contribui de maneira significativa para o sucesso do álbum, com uma atuação convincente.

Mas, evidentemente, o destaque absoluto do trabalho vai para Michael Schenker. A guitarra está especialmente 'infernal' no disco, com riffs repletos de peso, intensidade e ritmo, além de seus solos que esbanjam feeling e técnica. Também há espaço para o especial senso melódico do guitarrista. Em resumo, Michael dá um verdadeiro show pelas músicas que compõem o álbum.

As letras são na média habitual.

Em um disco muito bom, não há grandes diferenças de qualidade entre as canções. Mas cabe destacar faixas que trazem o melhor do Hard Rock como "Armed And Ready", "Cry For The Nations" e "Victim Of Illusion". "Tales Of Mystery" traz a belíssima capacidade de Schenker em compor lindas melodias e ainda há a espetacular "Lost Horizons", talvez, a melhor do álbum.

Enfim, Michael Schenker buscou suas referências no Hard Rock setentista para compor o álbum. Muitas vezes é possível lembrar daquilo que o próprio guitarrista fez no UFO durante aquela década.

Schenker partiu em carreira-solo e presenteou seus fãs com um álbum de qualidade ímpar, sendo sua audição de extremo prazer. Um dos principais guitarristas da história do Hard Rock deu mais uma aula para fãs do estilo nesta obra, a qual é mais que recomendada pelo Blog. Obrigatório!

MICHAEL SCHENKER GROUP - THE MICHAEL SCHENKER GROUP (1980)






The
Michael Schenker Group é o álbum de estreia da banda de
mesmo nome, assim sendo, o Michael Schenker Group. Seu lançamento
oficial aconteceu em Agosto de 1980 através do selo Chrysalis. As
gravações ocorreram entre Maio e Julho daquele mesmo ano, no Wessex
Studios, em Londres, na Inglaterra. A produção ficou a cargo de
Roger Glover.










O Michael
Schenker Group foi a banda formada pelo excelente guitarrista alemão
Michael Schenker com a finalidade de dar continuidade em sua carreira
de forma mais autonômica. O Blog vai tratar da origem do projeto
para depois apresentar o álbum, como de costume.





Em Junho
de 1978, a excelente banda britânica UFO lançava seu sétimo álbum
de estúdio, Obsession, o quinto contando com o guitarrista alemão
Michael Schenker em sua formação. No disco há ótimas canções
como “Only You Can Rock Me” e “Hot 'n' Ready”.





Mais
tarde, ainda em 1978, a banda saiu em turnê nos EUA e gravou um
álbum ao vivo, Strangers In The Night, que foi lançado em janeiro
de 1979. Strangers foi um grande sucesso comercial e de crítica,
chegando à 8ª posição da parada britânica de discos.





Apesar do
crescente sucesso do UFO, internamente, as coisas não iam tão bem
assim.





O intenso
abuso de álcool por parte de Michael Schenker exacerbou ainda mais
as tensões entre ele e o vocalista do UFO, Phil Mogg.







Michael Schenker


Logo após
o show final da turnê norte-americana do UFO, em outubro de 1978, em
Palo Alto, Califórnia, Schenker deixou a banda.





Apenas
algumas semanas depois de ser ejetado do UFO, por seu abuso de
álcool, Michael Schenker também retornou ao Scorpions por um curto
período durante as gravações para o álbum Lovedrive, de 1979.





Isso deu
à banda alemã três guitarristas (embora a contribuição de
Schenker para a versão final foi limitada a apenas três músicas).





Lovedrive
é um álbum que alguns críticos consideram ser o auge da carreira
do Scorpions, contendo canções como "Loving You Sunday
Morning", "Always Somewhere", "Holiday" e
"Coast to Coast". O disco chegou à 55ª posição na
parada dos Estados Unidos.





Após a
conclusão e lançamento do álbum, o Scorpions decidiu manter
Michael Schenker na banda, forçando a saída de Matthias Jabs. No
entanto, após algumas semanas de turnê, Michael, ainda lidando com
o alcoolismo, perdeu uma série de shows, chegando a ter um colapso no
palco.





Jabs foi
trazido de volta para substituí-lo nas ocasiões em que Michael
Schenker estava incapaz de tocar. Em abril de 1979, durante uma turnê
na França, Jabs foi convidado de forma permanente para substituir
Michael em definitivo.





Ainda em
1979, Schenker chegou a fazer um teste para substituir Joe Perry no
Aerosmith. De acordo com Martin Huxley, Schenker deixou os estúdios
depois que o produtor Gary Lyons fez várias piadas sobre nazistas.





Sem fazer
parte de nenhuma banda, a solução encontrada para Michael Schenker
foi óbvia: seguir em carreira-solo.





Para
tanto, o guitarrista fundou o Michael Schenker Group.





Assim,
logo depois, Michael começou a procurar um vocalista para o seu
grupo e foi assim que surgiu a figura de Gary Barden.







Gary Barden


Barden
foi descoberto por Schenker após a audição de uma “fita demo”
do vocalista em sua banda anterior, o Fraser Nash.





Logo
após, Schenker e Barden começaram a trabalhar juntos na composição
de canções que formariam o primeiro trabalho do Michael Schenker
Group.





Com as
canções com uma cara, era o momento de se iniciarem as gravações,
no Wessex Studios, em Londres, já em Maio de 1980.





Assim a
banda foi completada por músicos convidados, como o excelente
tecladista Don Airey, o baixista Mo Foster e o baterista Simon
Phillips.





A capa é
simples, com uma imagem de Schenker. Vamos às faixas:





ARMED
AND READY





O álbum de estreia do Michael Schenker Group já começa com o prenúncio do que teremos: um riff muito bom, carregando uma inconfundível áurea do Hard Rock setentista, fonte esta em que "Armed And Ready" bebeu fartamente. Ótimos solos, esbanjando feeling, marcam um dos clássicos da banda do guitarrista alemão.





A letra é
simples:





Are
you high tonight,are you feeling right


Cos I
need you now, like I never did before


Is it
hard enough, is it luod enough


Cos if
you don't approve, you can use the door


Armed
and ready,


I
gotta gunsight trained on you










Foi o
primeiro single retirado do álbum a fim de o promover.













CRY
FOR THE NATIONS





Uma suave e bela melodia, de inspiração Pop, abre a segunda faixa do disco, mas que acaba sendo substituída por outro ótimo riff, desta feita mais cadenciado, embora repleto de peso e intensidade. A guitarra de Schenker é um fator de brilho intenso na canção, a qual também conta com boa atuação de Gary Barden. Outro clássico da carreira de Michael.





A letra
mistura magia e encantamento:





A time
of fear, so long ago,


Lived
a man in Salon,


In his
dark and magic room,


He
gazed on times to come,


All is
then revealed, and visions on water speak true!










“Cry
For The Nations” foi o segundo single originado do álbum de
estreia do Michael Schenker Group.













VICTIM
OF ILLUSION





Em "Victim Of Illusion", Michael Schenker sobe mais um degrau no peso das músicas apresentadas no trabalho, pois traz uma melodia bastante Heavy Metal dos anos 70. Para o Blog, a canção lembra bastante o Judas Priest da supracitada década. O ritmo é intenso, mesmo em um tom cadenciado, mas com o peso e fúria exatos. Schenker dá um show na guitarra. Faixa brilhante!





A letra é
em tom de desespero:





I
can't put out the fire, been blinded by the flame


I have
to run for cover, can't stand the pain


Can't
stand the pain


The
screams are loud but then he can't hear


Nightmare
shows his face, then disappears,


Ooh
victim of illusion, ooh victim of illusion













BIJOU
PLEASURETTE





A quarta faixa do disco tem um toque mais melódico e suave, com um certo tom medieval. Curta e totalmente instrumental, é uma clara demonstração da sensibilidade musical do guitarrista alemão.













FEELS
LIKE A GOOD THING





A bateria de Simon Phillips aparece bem destacada nesta canção, a qual apresenta um riff pesado, mas, simultaneamente, repleto de uma melodia com muita malícia. Esta música já possui um ar mais moderno (para a época), mesclando a clara referência setentista com a sonoridade Hard Rock que seria desenvolvida na década seguinte. Muito interessante.





A letra é
em tom de conquista:





I know
what I need, and you've got what I want


Use
your imagination'


Got
that look in your eye's


So
hard to disguise your situation













INTO
THE ARENA





Com pouco mais de 4 minutos, "Into The Arena" é mais uma ótima faixa instrumental do álbum de estreia do Michael Schenker Group. Baseada em um ótimo riff, pesado e cadenciado, Schenker esbanja feeling com alguns solos muito viscerais. Os teclados de Airey também aparecem de maneira mais clara.













LOOKING
OUT FROM NOWHERE





Um ótimo solo de Schenker abre "Looking Out From Nowhere". A faixa é preenchida por uma excelente melodia, intensamente maliciosa, transbordando o espírito do Hard Rock. Schenker apresenta solos brilhantes durante a canção, em um dos melhores momentos do álbum. Bom trabalho de Barden.





A letra é
em tom de autoconhecimento:





But,
now the time is right


I've
got to break out to the other side


But
you can never know


What
the other side has got to show!


As I
try to get through, it seems like


They
don't understand me,


And
they keep pulling me back


To
take part in their fantasies













TALES
OF MYSTERY





Uma triste e melancólica melodia apresentam esta música, contando com vocais precisos de Barden, perfeitamente adequados à parte instrumental. A faixa é curta, mas traz à memória o que Schenker fazia no UFO, em parceria com Phil Mogg, neste tipo de canção. Muito tocante!





A letra
possui significado romântico:





More
and more, each day girl


I'm
coming back to your heart


And
the tides of time keep flowing


Telling
tales of mystery...













LOST
HORIZONS





A nona - e última - faixa do álbum de estreia do Michael Schenker Group é "Lost Horizons". Com mais de 7 minutos, esta é a maior música do disco. Trata-se de um Hard Rock pesado, intenso e angustiante, qualidades estas trazidas muito em conta por parte da atuação magistral da guitarra de Michael Schenker. A atuação de Gary Barden também é muito boa. O solo próximo aos 3 minutos de reprodução é de arrepiar! Fecha o álbum de maneira incrível.





A letra
reflete luta e angústia:





Bid
farewell, the works of men


When
cries of anger sound again


My
tears of shame, cut like a knife,


How
can I justify this life!













Considerações
Finais





O Hard
Rock, melódico e criativo, gerou frutos novamente para o guitarrista
Michael Schenker.





A escolha
de seguir em carreira-solo, com mais liberdade e autonomia para ir em
direção ao que desejava, revelou-se o caminho certo para o alemão
através de seu Michael Schenker Group.





O álbum
de estreia acabou alcançando a ótima 8ª posição da principal
parada britânica de álbuns, atingindo a modesta 100ª na
correspondente norte-americana. Ainda conquistou a 59ª colocação
na parada japonesa.





Já como uma banda consolidada, o Michael Schenker Group lançaria seu segundo
disco, MSG, em 1981.













Formação:


Michael
Schenker - Guitarra


Gary
Barden - Vocal


Músicos
Adicionais:


Don Airey
- Teclados


Mo Foster
- Baixo


Simon
Phillips - Bateria





Faixas:


01 -
Armed and Ready (Schenker/Barden) - 4:05


02 - Cry
for the Nations (Schenker/Barden) - 5:08


03 -
Victim of Illusion (Schenker/Barden) - 4:41


04 -
Bijou Pleasurette (Schenker) - 2:16


05 -
Feels Like a Good Thing (Schenker/Barden) - 3:44


06 - Into
the Arena (Schenker) - 4:10


07 -
Looking Out from Nowhere (Schenker/Barden) - 4:28


08 -
Tales of Mystery (Schenker/Barden) - 3:16


09 - Lost
Horizons (Schenker/Barden) - 7:04





Letras:


Para o
conteúdo completo das letras, recomenda-se o acesso a:
http://letras.mus.br/michael-schenker-group/




Opinião
do Blog:



É indiscutível a profunda admiração que o autor do Blog tem pela obra musical de Michael Schenker, especialmente no que tange ao que o guitarrista produziu na banda UFO durante os anos 70, em álbuns fabulosos (como Phenomenon, por exemplo), verdadeiras cartilhas para os fãs do Hard Rock setentista.





O talento inegável de Michael Schenker na guitarra (e como compositor) foi colocado novamente à prova quando ele resolveu partir em carreira-solo, criando seu Michael Schenker Group e gravando seu álbum de estreia, homônimo à banda. É muito palpável o bem que a liberdade criativa fez à música de Schenker através do resultado final do disco.





Bons músicos completaram a formação da banda a qual gravou este trabalho inicial do guitarrista em carreira-solo. Don Airey aparece com o habitual talento nas vezes em que o teclado se destaca. Gary Barden também contribui de maneira significativa para o sucesso do álbum, com uma atuação convincente.





Mas, evidentemente, o destaque absoluto do trabalho vai para Michael Schenker. A guitarra está especialmente 'infernal' no disco, com riffs repletos de peso, intensidade e ritmo, além de seus solos que esbanjam feeling e técnica. Também há espaço para o especial senso melódico do guitarrista. Em resumo, Michael dá um verdadeiro show pelas músicas que compõem o álbum.





As letras são na média habitual.





Em um disco muito bom, não há grandes diferenças de qualidade entre as canções. Mas cabe destacar faixas que trazem o melhor do Hard Rock como "Armed And Ready", "Cry For The Nations" e "Victim Of Illusion". "Tales Of Mystery" traz a belíssima capacidade de Schenker em compor lindas melodias e ainda há a espetacular "Lost Horizons", talvez, a melhor do álbum.





Enfim, Michael Schenker buscou suas referências no Hard Rock setentista para compor o álbum. Muitas vezes é possível lembrar daquilo que o próprio guitarrista fez no UFO durante aquela década.





Schenker partiu em carreira-solo e presenteou seus fãs com um álbum de qualidade ímpar, sendo sua audição de extremo prazer. Um dos principais guitarristas da história do Hard Rock deu mais uma aula para fãs do estilo nesta obra, a qual é mais que recomendada pelo Blog. Obrigatório!

ALCATRAZZ - NO PAROLE FROM ROCK 'N' ROLL (1983)






No Parole
From Rock 'n' Roll é o álbum de estreia da banda norte-americana
Alcatrazz. Seu lançamento oficial aconteceu em 15 de Outubro de
1983, através do selo Rocshire Records. As gravações ocorreram no
Rocshire Studios, em Anaheim, e no Skyline Studio, em Topanga, ambas
na Califórnia, nos Estados Unidos. A produção ficou a cargo de
Dennis Mackay.











O
Alcatrazz é uma banda que representa o Hard Rock com alguma
influência de Heavy Metal e que obteve repercussão nos anos 80. O
Blog vai passear pela origem da banda e depois abordar o álbum
propriamente dito.





Em 1977,
Graham Bonnet lançou um álbum homônimo (estreando sua
carreira-solo), que fez bastante sucesso na Austrália. O single,
"It's All Over Now, Baby Blue", uma versão cover de uma
música de Bob Dylan, também alcançou o 'top five' na Austrália,
no mesmo ano.





No ano
seguinte o single "Warm Ride", escrito pelos Bee Gees
(sendo sobras das sessões de Saturday Night Fever), alcançou a
primeira posição da parada desta natureza na Austrália.





Também
em 1978, Bonnet lançou seu segundo álbum da carreira-solo, No Bad
Habits.





Em 1979,
Bonnet foi convidado para se juntar à banda de glam-rock britânica
chamada Sweet, com a finalidade de substituir Brian Connolly.





No
entanto, simultaneamente, Graham Bonnet foi escolhido por Ritchie
Blackmore para substituir Ronnie James Dio como vocalista do incrível
Rainbow.







Graham Bonnet


Nesta
época, Blackmore desejava que o Rainbow desenvolvesse uma sonoridade
mais comercial, em contraponto ao Hard Rock vigoroso que a banda
vinha produzindo desde seu início. Como Ronnie James Dio se recusou
a participar desta guinada comercial do grupo, Blackmore decidiu
substituí-lo.





Curiosamente,
Bonnet já havia se identificado mais como um cantor de R&B.





Bonnet
viria a creditar sua passagem no Rainbow, e sua colaboração com
Ritchie Blackmore, em particular, como fatores transformadores em sua
visão musical, e em especial a busca em um novo foco voltado ao Hard
Rock.





Com o
Rainbow, Bonnet gravou o álbum Down to Earth (1979), o qual se
tornaria seu disco mais bem sucedido. O trabalho gerou dois singles
de sucesso em 1979 e 1980: "Since You Been Gone" e "All
Night Long", respectivamente.





Durante
seu tempo no Rainbow, a banda foi a atração principal da edição
inaugural do festival Monsters Of Rock, em Donnington Park, na
Inglaterra.





O período
de Bonnet com o Rainbow foi curto e o vocalista deixou o grupo para
retomar sua carreira-solo.





Já em
1981, Bonnet lançava seu terceiro álbum solo, Line-Up. Como
resultado de sua temporada com Blackmore, a sonoridade do trabalho é
muito mais Rock, embora resguardasse algumas influências R&B de
seus discos anteriores.





Para a
gravação de Line Up, Bonnet convidou vários músicos de rock bem
conhecidos, incluindo o guitarrista Mick Moody (Whitesnake), o
baterista Cozy Powell (Whitesnake/Rainbow), o tecladista Jon Lord
(Deep Purple/Whitesnake), e os guitarristas do Status Quo, Francis
Rossi e Rick Parfitt.





O álbum
chegou à 62ª posição da parada britânica, com o single “Night
Games” fazendo muito sucesso (6ª posição na parada britânica
desta natureza).





A seguir,
Bonnet se viu seduzido por uma oferta do ex-guitarrista do UFO,
Michael Schenker, para se juntar ao seu Michael Schenker Group. Com a
banda, o vocalista gravou apenas um álbum, Assault Attack, de 1982.





Entretanto,
a duração de Graham Bonnet no Michael Schenker Group também foi
curta, resumindo-se a um único show, na Universidade de Sheffield.
Completamente embriagado, Bonnet acabou se expondo demasiadamente.





Inspirado
nos tempos de Rainbow, Graham Bonnet resolveu que era a hora de
formar sua própria banda.





Assim,
Bonnet se juntou ao baixista Gary Shea e ao tecladista Jimmy Waldo,
ambos ex-integrantes da banda New England, a qual possuía uma
sonoridade mais voltada ao estilo AOR.





A
primeira formação da banda consistia no ex-frontman e vocalista do
Rainbow, Graham Bonnet; o jovem guitarrista sueco Yngwie Malmsteen (o
qual havia recentemente deixado a banda norte-americana Steeler); o
baixista Gary Shea e o tecladista Jimmy Waldo, ambos oriundos do New
England e o baterista Clive Burr, que havia gravado os três
primeiros álbuns de estúdio do Iron Maiden.







Yngwie Malmsteen


Burr
ficou na banda apenas por uma semana e logo a deixou ao descobrir
que a mesma seria baseada nos Estados Unidos, ao contrário de sua
terra natal, a Inglaterra.





Burr foi
logo substituído pelo ex-baterista do Iron Butterfly, Jan Uvena, o
qual havia acabado de deixar a banda de apoio de Alice Cooper.





Foi Gary
Shea quem nomeou o grupo Alcatrazz.





Para seu
primeiro disco, a maior parte do material foi escrito por Bonnet e
Malmsteen, com Waldo contribuindo em várias das faixas.





A capa é
bastante simples. Vamos às faixas:





ISLAND
IN THE SUN





Teclados proeminentes e um riff simples dão as cartas logo de cara na primeira canção do álbum. Graham Bonnet faz bons vocais e o ritmo da música é cadenciado, mesmo no refrão. O melhor momento é o ótimo solo feito por Yngwie Malmsteen. Bom começo.





A letra é
uma referência à ilha de Alcatraz:





Most
were poets and they wrote in


Basic
prose


On the
walls of their sunset blvd.


In
their nine by five rooms, became


Inspired


By the
silence in sight of the city










Foi
lançada como single, mas sem maiores repercussões em termos de
paradas de sucesso. Também um videoclipe foi feito para promover a
canção e que teve relativa circulação na MTV dos Estados Unidos.
















GENERAL
HOSPITAL





"General Hospital", por sua vez, já apresenta um riff bem mais pesado, apostando em um Hard Rock com sensível vigor aumentado em relação a sua precedente. Os vocais de Bonnet continuam agressivos e combinam de maneira harmônica com a sonoridade instrumental construída pelo grupo. Momento relevante do trabalho. 





A letra
se refere a um paciente atendido em um hospital:





As my
legs started shaking


The
room revolved around my aching head


And
the floors rushing up just to greet me


Laying
there on my back as the ceiling


Flies
away and from me


Was I
finally losing my hold on reality













JET
TO JET





Nesta faixa, o Alcatrazz apostou em um ritmo bem mais rápido e veloz no andamento da canção, flertando mais abertamente com o Heavy Metal oitentista e, ao mesmo tempo, lembrando a ex-banda de Bonnet, o Rainbow, dos anos oitenta. A proposta é bem executada, com resultado final interessante, muito graças à atuação de Malmsteen.





A letra
tem uma mensagem de liberdade:





Eat
their poison like true ambassadors


We
will drink up their beer


So
predictable washed out white


Men
foreigners are here


Call
me master I'll call you boy


If
that's all that you need


How
that wounds me just leave me here to bleed





Também
foi lançada como single, mas não obteve maior sucesso nas
principais paradas de sucesso desta natureza.













HIROSHIMA
MON AMOUR





Um magnífico solo de Malmsteen abre esta música, a qual se desenvolve em um Hard Rock de boa classe. Tal feito é conseguido graças a um riff pesado, cadenciado e ao mesmo tempo cheio de personalidade. Os vocais de Bonnet agradam, mas o brilho mais intenso é novamente de seu guitarrista Malmsteen que alterna feeling, técnica e senso melódico com alta categoria. Das melhores do Alcatrazz, certamente.





A letra
remete à bomba de Hiroshima, na Segunda Guerra Mundial:





Hiroshima
Mon Amour


As we
beg to be forgiven do you spit,


In our
face and curse us all





Foi feito
um videoclipe para a canção, a qual fez relativo sucesso no Japão.













KREE
NAKOORIE





Esta "Kree Nakoorie" é a maior faixa de No Parole From Rock 'n' Roll, superando a casa de 6 minutos. Seu início tem um andamento bastante arrastado, com uma interessante parceria entre o teclado de Waldo e a guitarra de Malmsteen. A bateria de Jan Uvena também merece destaque. A canção se diferencia do restante do disco por apresentar um clima mais sombrio e soturno. Faixa bastante interessante.





A letra é
fantasiosa:





Pictures
from the air stole away your souls


Aerobatic
thieves photographic freeze


Lead
by the legend of Kree Nakoorie


The
man that hides away from man so


Hard
to understand













INCUBUS





Faixa instrumental que apresenta um solo bem legal de Malmsteen.





Malmsteen
continuou a tocar “Incubus” por toda sua carreira-solo.













TOO
YOUNG TO DIE, TOO DRUNK TO LIVE





Nesta canção o Alcatrazz flerta ainda mais deliberadamente com o Heavy Metal, sendo impossível não remetê-la ao som do Iron Maiden dos anos oitenta, embora sem o mesmo brilho. Mas, no entanto, isto não a faz uma música ruim, pelo contrário, muito graças ao ótimo trabalho da seção rítmica composta por Shea e Uvena e, também, à guitarra de Malmsteen.





A letra é
uma referência à juventude e sua rebeldia:





Years
from now


Look
how they change


They're
so mature and respected


Makes
them laugh


They
were such fools


So
unaware of the real live world


Honey
I'm home, fix me a drink


It's
been a long hard day and the boss drove me crazy


Watching
the clock on the wall for the happy hour













BIG FOOT



Um riff pesado e cadenciado nos traz um Hard Rock vigoroso, cheio de intensidade e vigor. A atuação mais contida de Bonnet é excelente, fazendo seu melhor momento em todo o álbum. O solo é excelente. Boa faixa.



A letra se refere ao Himalaia:




Himalayan Mountains are your home


Long lost brother look at my face


Through the ions, you hide and I wait











STARCARR
LANE





Em "Starcarr Lane" o Alcatrazz aposta novamente na sonoridade que Graham Bonnet construiu ao lado de seus ex-companheiros de Rainbow. Ou seja, tem-se um Hard Rock repleto de melodia e contando com uma guitarra bastante presente, com atuação precisa e competente de Malmsteen. É outro ótimo momento do trabalho.





A letra é
em tom de nostalgia:





By the
light of Kerosene


Deals
of cards and dominoes


Play
for matches play for laughs


Flirting
with the radio


Climb
the stairs in the dark by



The
candlelight eye in the night













SUFFER
ME





A décima - e última - faixa de No Parole From Rock 'n' Roll é "Suffer Me". Uma lenta, contida e leve melodia abre a derradeira canção do álbum de maneira bastante reflexiva. Trata-se de uma balada e boa parte de seu sucesso pode ser creditado à atuação de Bonnet que consegue passar todo o sofrimento amoroso presente nas letras através de sua voz. Malmsteen também esbanja feeling nos solos. Fecha o álbum de boa maneira.





A letra é
pequena em sentido de sofrimento amoroso:





I
touched you


You
felt me heart


Oh how
you suffer me oh you suffer me


Oh
suffer me


Why
did you suffer me













Considerações
Finais





No Parole
From Rock 'N' Roll esteve longe de ser um grande sucesso comercial,
especialmente nos Estados Unidos e Europa.





Mesmo
assim, o álbum ainda passou 18 semanas na parada da Billboard,
atingindo a modesta 128ª posição como seu ápice. E, mesmo com um
caráter inegavelmente comercial, o single “Island In The Sun”
teve uma veiculação aquém do que se imaginara.





Diferenças
criativas entre Malmsteen e Bonnet vieram à tona durante a turnê.
Devido a isso, e também ao seu desejo admitido para iniciar uma
carreira-solo, Malmsteen deixou o Alcatrazz em 1984, formando sua
própria banda, Rising Force, a qual assinou contrato com a Polydor
Records.





A
Rochsire Records, em seguida, lançou o álbum ao vivo Live Sentence
(1984), retirado de uma gravação da então recente turnê no Japão.
Também um vídeo contendo um show foi produzido.





Malmsteen
tentou impedir o lançamento do álbum Live Sentence, mas não
conseguiu. Alguns covers dos tempos de Bonnet no Rainbow foram
adicionados ao álbum, incluindo o clássico "Since You Been
Gone". O álbum atingiria a 133ª colocação na parda
norte-americana.





Jimmy
Waldo substituiu Malmsteen por Steve Vai, ex-guitarrista de Frank
Zappa, mesmo com a resistência de Bonnet e o Alcatrazz terminou
assinando com a Capital Records. Assim, o grupo trabalhou em compor
novo material para um álbum vindouro e agendou uma turnê para o
Japão, sendo que a mesma serviria para introduzir Steve Vai aos fãs
e permitir que o conjunto se afiasse com as novas canções.





Na
realidade, foi no Japão que o Alcatrazz fez seu maior sucesso, sendo
que canções de No Parole From Rock 'N' Roll são encontradas até
mesmo nos karaokes daquele país.













Formação:


Graham
Bonnet - Vocal


Yngwie
Malmsteen - Guitarra


Gary Shea
- Baixo


Jan Uvena
- Bateria


Jimmy
Waldo - Teclados





Faixas:


01 -
Island in the Sun (Malmsteen/Waldo/Bonnet) - 3:55


02 -
General Hospital (Malmsteen/Waldo/Bonnet) - 4:49


03 - Jet
to Jet (Bonnet/Malmsteen) - 4:27


04 -
Hiroshima Mon Amour (Bonnet/Malmsteen) - 4:00


05 - Kree
Nakoorie (Malmsteen/Waldo/Bonnet) - 6:10


06 -
Incubus (Malmsteen) - 1:24


07 - Too
Young to Die, Too Drunk to Live (Bonnet/Malmsteen) - 4:20


08 - Big
Foot (Bonnet/Malmsteen) - 4:06


09 -
Starcarr Lane (Malmsteen/Waldo/Bonnet) - 3:53


10 -
Suffer Me (Bonnet/Malmsteen) - 4:16





Letras:


Para o
conteúdo completo das letras, recomenda-se o acesso a:
http://letras.mus.br/alcatrazz/




Opinião
do Blog:



Leitores mais assíduos do Blog sabem que o sucesso comercial não é fator determinante para que álbuns ou bandas apareçam por aqui. Desta forma, mais uma vez o leitor se encontra com esta situação: tanto o Alcatrazz quanto No Parole From Rock 'N' Roll passaram muito longe de maior repercussão na indústria da música.



Mesmo assim, o álbum aqui apresentado tem boa qualidade e algumas faixas bastante interessantes. Para fãs de Hard Rock, trata-se de uma opção agradável para audição.



Embora a banda tenha sido criada por Graham Bonnet, o grande e supremo destaque individual do álbum vai para o guitarrista Yngwie Malmsteen, responsável direto pela qualidade das canções. Seus riffs e solos são especialmente saborosos, dando brilho às composições.



Graham Bonnet faz seu trabalho de maneira correta, brilhando em algumas canções e participando honestamente na maioria das outras. A seção rítmica faz sua parte com elegância e os teclados de Waldo estão sempre presentes, muitas vezes com destaque.



As letras são apenas normais, sem muito brilhantismo.



As músicas estão em um bom patamar e o trabalho é homogêneo. Mas há alguns momentos em que o brilho é mais intenso. "Hiroshima Mon Amour" é uma composição de classe e extremo bom gosto. A 'maideniana' "Too Young To Die, Too Drunk To Live" é ótima, bem como "Starcarr Lane". Mas o brilho mais intenso do disco, para o Blog, é a instigante "Kree Nakoorie".



É bem possível que No Parole From Rock 'N' Roll não mude a vida de ninguém que ouvi-lo. O Alcatrazz não foi uma grande banda, mas em seu trabalho de estreia, apresentou um guitarrista bastante inspirado. Boas composições e divertimento para fãs de Hard Rock neste disco recomendado.