ACCEPT - BALLS TO THE WALL (1983)






Balls
to the Wall é o quinto álbum de estúdio da banda alemã Accept.
Seu lançamento oficial aconteceu em 5 de dezembro de 1983, através
do selo RCA Records. As gravações ocorreram no Dierks Studios, em
Colônia, na Alemanha, entre julho e agosto daquele mesmo ano. A
produção ficou com a própria banda.











Após
4 anos, o Accept retorna ao Blog com outra pérola de sua
discografia. Brevemente, o Blog vai atentar aos fatos que antecederam
o lançamento do disco para depois se ater ao próprio álbum.





Restlessand Wild, quarto álbum de estúdio do Accept, foi lançado
em outubro de 1982.





O
álbum contava com grandes clássicos como “Restless and Wild” e
“Fast as a Shark”, mas não foi um grande sucesso comercial na
época. Conquistou a 98ª posição na principal parada de álbuns
britânica e também obteve a 27ª posição na parada sueca
correspondente.





Entretanto,
Restless And Wild foi um definidor do estilo a se seguir pelo
Accept e possibilitou uma maior abertura de novos mercados para a
banda.







Udo Dirkschneider


O
guitarrista Herman Frank, contratado pouco tempo antes do lançamento
de
Restless And Wild, agora tomaria parte da composição e
gravação do novo trabalho do grupo, o que se tornaria
Balls to
the Wall
.





Liricamente,
o álbum seria mais conceitual e incluiria temas líricos sobre
política, sexualidade e relacionamentos humanos.





A
capa de Balls to the Wall, idealizada pela gerente (e letrista) da
banda, Gaby “Deaffy” Hauke e posta em prática pelo artista Jean
Lessenich, traria certa polêmica.





Alguma
repercussão do álbum pode, sem dúvida, ser atribuída à
publicidade gerada a partir de uma pequena controvérsia que eclodiu
logo após o lançamento do mesmo nos Estados Unidos. O disco estaria
associado ao homoerotismo.





Devido
ao seu título e sua capa, o trabalho foi considerado por uma minoria
como homoerótico, bem como as letras das canções "London
Leatherboys" e "Love Child", que supostamente teriam
por objeto os homossexuais.





No
entanto, o guitarrista Wolf Hoffmann deixou de lado a polêmica,
afirmando anos mais tarde: “Vocês americanos são tão tensos
sobre isso. Na Europa, nunca foi um grande negócio... só queríamos
ser controversos e diferentes, e tocarmos sobre estes assuntos
delicados, porque nos daria boa publicidade e funcionou
maravilhosamente, você sabe”.






o baterista Stefan Kaufmann explicou que muitos dos temas do álbum
foram sobre minorias oprimidas, em geral. "London Leatherboys"
era realmente sobre motociclistas, citando, por exemplo:





“Eles
são pessoas normais, eles só se aparentam diferentes e se comportam
de modo diferente. Mas eles são pessoas normais, outra minoria. E
'Love Child' era sobre gays, é verdade, mas é basicamente sobre as
pessoas que são oprimidas", afirmou Kaufmann.





No
que diz respeito a si mesmo e às questões da homossexualidade,
Kauffmann disse em entrevista à revista francesa Enfer (n°
7, 1983): “É um fenômeno que deve ser levado em consideração.
Porque ele existe, em grande escala, e deve ser desmistificado. Na
verdade, este é um fenômeno da sociedade que deve ser tomado como
tal. Por um longo tempo, as pessoas homossexuais têm sido
consideradas como doentes ou loucas. E, no entanto, é hora de
respeitar essas pessoas, abrir nossas mentes que muitas vezes estão
fechadas”.







Stefan Kaufmann



a manager e letrista da banda, Gaby Hauke, afirmou, em entrevista:
“Deixe-me responder esta (e a próxima) pergunta em uma, ok? Tenho
sido muito rebelde e de nenhuma forma eu teria escrito nada “normal”!
Nunca! A questão sexual sobre o contexto de determinadas letras são
jogos mentais e pura interpretação de estranhos. Esta é uma banda
que se porta individualmente – e que pouco tem a ver com a
controvérsia e absolutamente nada em particular com qualquer coisa,
mas se mantendo muito direta”.





Claro,
a polêmica trouxe mais repercussão à banda, mas ao Blog o que
importa é a música. Então, vamos às faixas:





BALLS
TO THE WALL





A bateria de Stefan Kaufmann pulsante e um brilhante riff de guitarras são algumas das marcas de "Balls to the Wall". O ritmo é cadenciado e arrastado, mas nunca deixa de lado o peso intenso do Heavy Metal clássico. A atuação brilhante de Udo Dirkschneider faz tudo ficar mais grandioso. Um clássico!





A
letra fala sobre minorias:





Too
many people do not know
Bondage is over the human race
They
believe slaves always lose
And this fear keeps them down










“Balls
to the Wall” é um dos maiores clássicos de toda a carreira do
Accept.





Também
foi o principal single lançado para promover o álbum. Seu
videoclipe teve boa circulação na MTV norte-americana durante a
época de lançamento do disco.





Foi
a 38ª colocada na lista 40 Greatest Metal Songs, do canal
musical de TV norte-americano VH1. Também aparece nos games Grand
Theft Auto: Vice City Stories
e Guitar Hero Encore: Rocks the
80s
.





Entre
as versões cover, citam-se como exemplos as de bandas como Fozzy,
Warrant e Amon Amarth. A canção é trilha sonora do filme The
Wrestler
, de 2008, dirigido por Darren Aronofsky e estrelado por
Mickey Rourke.





A
banda da carreira solo do vocalista Udo Dirkschneider, a UDO, também
apresenta “Balls to the Wall” regularmente em suas apresentações.













LONDON
LEATHERBOYS





O Accept mantém a pegada mais arrastada e lenta da faixa de abertura, mas sem abrir mão do peso. Desta feita, o baixo de Peter Baltes está mais presente, auxiliando na manutenção do ritmo. Também é destaque outro criativo riff.





A
letra fala sobre juventude:





Walking
down the main street
I see the city's face
Boys dressed in
leather
Girls dressed in lace
See the easy riders
They're
roaring down their way
They need to give full speed ahead













FIGHT
IT BACK





Já em "Fight it Back", a banda ameniza (bem pouco, é verdade) o peso, apostando em um andamento um tanto quanto mais veloz, lembrando a pegada do álbum anterior, Restless and Wild. O ritmo urgente, em uma canção bem direta, contagia.





A
letra fala sobre profetas:





Always
been the prophets
Who make the world evolve
Always been the
average breaking it down
Majority, the unknown
Giving us the
rules
It's more than luck to get the standard













HEAD
OVER HEELS





O baixo de Peter Baltes volta a ser destaque na faixa "Head Over Heels". O riff forte e intenso das guitarras e o andamento cadenciado remetem diretamente ao Judas Priest oitentista e, também, à NWOBHM. Não menos espetacular é a atuação do vocalista Udo Dirkschneider. O baixinho abusa de sua voz agressiva, elevando a qualidade da composição. Ótimo momento do álbum!





A
letra reflete medo:





Late
at night in the park
I saw them slipping in the dark
For
heaven's sake what's going on
It's like someone is here
Gotta
follow now
Like being in a trance for me
There's silence
here
More than all the noise
Spurting in the dark head over
heels













LOSING
MORE THAN YOU'VE EVER HAD





Outro ótimo riff, que sobrevive na tênue linha entre Hard e Heavy, é a base da música. A banda mantém o ritmo mais lento, mas, desta feita, a pegada Hard Rock é um pouco mais acentuada, entretanto, o nível permanece muito alto.





A
letra fala sobre dor e vingança:





Man,
why are you running blind for the past
Why don't you try to
understand
When I found her she' was dying
Trying to kill
herself













LOVE
CHILD





A urgência do Heavy Metal tradicional está presente na diretíssima "Love Child", faixa na qual os guitarristas Wolf Hoffmann e Herman Frank são os destaques. Os solos são bem executados e o riff principal da composição traz peso e intensidade a esta ótima canção.





A
letra fala sobre aceitação:





Don't
know what I am
A woman or a man
Many troubles behind me
I'm
doing all I can
But I'm what I am













Foi outro single retirado do álbum para sua promoção.













TURN
ME ON





Um extraordinário riff de guitarra é a base da excelente "Turn me On". Peso e intensidade são as tônicas desta música, sendo elevados a outro patamar graças a uma atuação soberba de Udo Dirkschneider, dosando sua voz agressiva até mesmo no refrão. Uma composição com o DNA do Accept.





A
letra é sobre sexualidade:





All
what you've gotta give
I'm coming to the point - where I can't
hold myself
You shouldn't hold it back - it has to be done
Please,
turn me on, turn me on, I can't hold it













LOSERS
AND WINNERS





"Losers and Winners" possui um riff principal que bebeu na fonte da NWOBHM, lembrando bandas como Iron Maiden e Saxon, por exemplo, A bateria frenética de Kaufmann dita o ritmo, o qual, desta feita, é bem mais acelerado. Outro momento memorável do álbum.





A
letra fala sobre conquistar uma garota:





You
told me that you like her
But she doesn't wanna know
You tried
so much to take her
But there's no way to go













GUARDIAN
OF THE NIGHT





O início suave de "Guardian of the Night" pode até enganar o ouvinte com sua levada suave, mas a composição segue a linha de um Heavy Metal pesado e cadenciado. Ótima presença do baixo de Baltes e outra atuação impactante de Udo. Ótima canção.





A
letra é uma crítica à sociedade:





I
don't like people working all day
Only working just to see next
tomorrow
But they are happy while they're living that way
In
that world I gotta beg, steal or borrow













WINTERDREAMS





A décima - e última - faixa de Balls to the Wall é "Winterdreams". O início da canção possui um ritmo lento e arrastado e o peso está praticamente ausente. Udo Dirkschneider dá uma amostra de sua versatilidade com uma atuação mais contida, abandonando sua agressividade característica. Fecha o trabalho em grande estilo.





A
letra passa um sentimento de nostalgia:





There's
snow on the mountain
And fog in the street
Flickering candles
in the room
Hear the church bell ring
See the children
playing
I feel their pure delight
And the snow is
falling
Taking me away













Considerações
Finais





Catapultado
pelo sucesso de sua faixa-título, Balls to the Wall conseguiu um
significativo sucesso comercial e foi aclamado pela mídia
especializada.





O
álbum foi o primeiro a entrar na principal parada de sucessos
norte-americana, atingindo o 74º lugar. Tambél alçou as 59ª e 10ª
posições nas paradas da Alemanha e Suécia, respectivamente.





Balls
to the Wall recebeu críticas muito positivas e foi elogiado por
músicos contemporâneos e posteriores à banda. Ty Tabor, da banda
norte-americana de Hard Rock King's X, era um fã do álbum e de sua
produção, dizendo que: “definiu um novo padrão para como o rock
pesado poderia soar em uma gravação”.





Doro
Pesch, do Warlock, e Kai Hansen, do Helloween, eram fãs do grupo e
consideram o Accept entre as suas principais influências musicais.





O
crítico canadense Martin Popoff gostou da complexidade das letras
combinadas com um limpo e contido som, que dão ao álbum
“sofisticação sutil” e um “efeito singular”. Ele colocou
Balls to the Wall no 1º lugar de sua lista Top 100 Heavy Metal
Albums of the '80s
.





Eduardo
Rivadavia, do AllMusic, refere-se ao disco como um “álbum
essencial do heavy metal”, apenas “um pouco mais melódico” e
“menos agressivo” que Restless and Wild. Também considera a
faixa-título “irresistível, uma obra-prima, que veio a resumir o
moderno e lento hino do metal, como ficou conhecida”.





Durante
um show de 1983, em sua cidade natal (Solingen, na Alemanha), a
banda, por acaso, encontrou-se com seu antigo guitarrista Jörg
Fischer e, por insistência da manager Gaby Hauke, Fischer retornou
ao Accept.





Uma
turnê mundial seguiu durante 1984, incluindo uma apresentação no
festival Monsters of Rock. Por esta altura, o grupo era suportado
pela banda Bad Steve, um conjunto que continha ex-membros do Accept:
Dieter Urbach, Janko Emmet e Frank Friedrich.





Balls
to the Wall supera a casa de 500 mil cópias vendidas apenas nos
Estados Unidos.













Formação:


Udo
Dirkschneider - Vocal


Wolf
Hoffmann - Guitarra


Herman
Frank - Guitarra


Peter
Baltes - Baixo


Stefan
Kaufmann - Bateria





Faixas:


01.
Balls to the Wall (Deaffy/Udo/Hoffmann/Frank/Baltes/Kaufmann) - 5:45


02.
London Leatherboys (Deaffy/Udo/Hoffmann/Frank/Baltes/Kaufmann) - 3:57


03.
Fight It Back (Deaffy/Udo/Hoffmann/Frank/Baltes/Kaufmann) - 3:30


04.
Head Over Heels (Deaffy/Udo/Hoffmann/Frank/Baltes/Kaufmann) - 4:19


05.
Losing More Than You've Ever Had
(Deaffy/Udo/Hoffmann/Frank/Baltes/Kaufmann) - 5:04


06.
Love Child (Deaffy/Udo/Hoffmann/Frank/Baltes/Kaufmann) - 3:35


07.
Turn Me On (Deaffy/Udo/Hoffmann/Frank/Baltes/Kaufmann) - 5:12


08.
Losers and Winners (Deaffy/Udo/Hoffmann/Frank/Baltes/Kaufmann) - 4:19


09.
Guardian of the Night (Deaffy/Udo/Hoffmann/Frank/Baltes/Kaufmann) -
4:25


10.
Winterdreams (Deaffy/Udo/Hoffmann/Frank/Baltes/Kaufmann) - 4:45





Letras:


Para
o conteúdo completo das letras, recomenda-se o acesso a:
https://www.letras.mus.br/accept/




Opinião
do Blog:



Para o Blog, se existe uma banda dentro do Heavy Metal que deveria ser mais reconhecida do que de fato o é, esta é o Accept. Entre o final da década de 70 e mais da metade da seguinte, o grupo alemão lançou grandes álbuns em sequencia, auxiliando a moldar o estilo.





Claro, a década de 80 foi dourada para o Heavy Metal, com grande parte das bandas fundamentais para o estilo lançando seus principais álbuns. É neste contexto em que o Accept estava inserido.





Composta por músicos competentes e que faziam do conjunto seu maior destaque, a banda ainda contava com um vocalista único e de voz marcante, realçando a qualidade de suas próprias composições.





Se no trabalho anterior a banda lançou canções que ajudariam a moldar o Power Metal, como "Fast as a Shark", neste o grupo apostou em uma sonoridade mais tradicional, com fortes influências do Judas Priest e da NWOBHM.





Balls to the Wall pode ser considerado seu ápice de sucesso comercial e de crítica. Um trabalho coeso, calcado no Heavy Metal tradicional, mas com o inconfundível talento do Accept em criar riffs pesados e "pegajosos", os quais conquistam o ouvinte.





Também merecem destaques as letras, as quais, por vezes, abordam temáticas polêmicas e que não se contentam com lugares comuns.





Um álbum desta magnitude não possui canções fracas e nem de enchimento. Todas merecem a atenção do ouvinte. A audição é fácil e transcorre naturalmente, envolvendo e contagiando.





A aposta em um ritmo mais cadenciado, baseado no peso e intensidade é marcada por faixas de grande importância na carreira da banda como "London Leatherboys", "Head Over Heels" e "Losers and Winners".





Mas o Blog precisa reverenciar a grandeza de uma composição que traduz tudo o que é o Accept: "Balls to the Wall" é um dos hinos de toda a história do Heavy Metal. Além disso, a pesadíssima "Turn Me On" e a melancólica "Winterdreams"são faixas exuberantes.





Concluindo, Balls to the Wall é um dos principais álbuns da história do Heavy Metal, merecendo ser reverenciado e ouvido por todas as gerações de fãs da vertente mais pesada do Rock. Enfim, um dos álbuns que o blogueiro indica para quem quiser saber o que é Heavy Metal. Essencial e obrigatório!

Comentários

  1. Dias atrás eu tinha sugerido este álbum maravilhoso do Accept para este blog, e finalmente meu pedido foi atendido. Só tenho que agradecer muito á este blog sensacional pelo seu serviço em trazer boa música aos leitores. Gostaria de fazer uma correção: Balls to the Wall na verdade é um disco de 1984, só foi lançado em 1983 na Alemanha e no resto do mundo foi lançado um ano depois. Portanto, Balls to the Wall é um disco pertencente á 1984, ano em que foram lançados discos seminais do rock mundial, como Powerslave (Iron Maiden), Ride the Lightning (Metallica), Defenders of the Faith (Judas Priest), Born in the U.S.A. (Bruce Springsteen), etc.

    Após o grande sucesso de Restless and Wild em 1982, o Accept - mais uma vez, a melhor banda da Alemanha (os Scorpions que me desculpem) - fez em 1984 um disco totalmente diferente do anterior, com letras mais sérias, reflexivas, polêmicas e provocadoras. A idéia deu certo e o disco vendeu mais de cinco milhões de cópias mundialmente, se tornando o disco mais bem sucedido dos caras. Na verdade, tudo que a banda do baixinho Udo tanto queria estava em Balls to the Wall: causar polêmicas e atrair os holofotes. Musicalmente falando, o disco é todo bom e não tem nenhuma música ruim, mas em especial, destaco uma música que possui um refrão marcante e que nunca vou me esquecer, “Turn me On”. O Accept é uma das minhas bandas favoritas do rock e, apesar de eu gostar muito mais do disco Metal Heart (1985), concordo que Balls to the Wall seja o suficiente para o grupo ser representado em todas as listas das melhores bandas do mundo.

    Aproveito para dedicar esta postagem á minha querida amiga Gabi Mello, uma cantora de Belo Horizonte (conterrânea minha) que tá fazendo um trabalho muito bacana no cenário do rock brasileiro, e que é muito fã também do rock internacional, assim como eu. Pois pretendo comprar para ela um exemplar deste Balls to the Wall em vinil e dar á ela, como um presente de fã, por tudo que ela representa pra mim. Tenho certeza de que a Gabi vai amar este baita clássico do Accept. Enfim, para quem não a conhece, recomendo para que procurem por ela no YouTube ou acessem o site (www.gabimello.com), que vocês não se arrependerão.

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    1. Muito obrigado, meu amigo. Seu comentário enriqueceu bastante o post, trazendo informação e opinião de forma a complementar o texto.

      Agradeço imensamente os elogios ao Blog. A razão dele existir são os nossos leitores, poucos e fiéis. O objetivo do Blog é este mesmo, levar a boa música internacional para todos, especialmente os mais novos e que estão começando a trilhar o caminho do Rock.

      Desejo sucesso com seu presente - e que baita presente! E sucesso, também, para sua amiga na carreira como música.

      Grande abraço!

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    2. De nada, cara. A Gabizinha realmente merece! Dá uma ouvida no trabalho dela que é muito bom. Abração pra você também!

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