SUICIDAL TENDENCIES - THE ART OF REBELLION (1992)

 


The Art of Rebellion é o sexto álbum de estúdio da banda norte-americana Suicidal Tendencies. Seu lançamento oficial aconteceu em 30 de junho de 1992 através do selo Epic Records. As gravações ocorreram entre novembro de 1991 e fevereiro do ano seguinte, nos estúdios Ocean Way Studios e Ground Control Studios, ambos na Califórnia, nos Estados Unidos. A produção ficou a cargo de Peter Collins.

SUICIDAL TENDENCIES - THE ART OF REBELLION (1992)

 


The
Art of Rebellion é o sexto álbum de estúdio da banda
norte-americana Suicidal Tendencies. Seu lançamento oficial
aconteceu em 30 de junho de 1992 através do selo Epic Records. As
gravações ocorreram entre novembro de 1991 e fevereiro do ano
seguinte, nos estúdios Ocean Way Studios e Ground Control Studios,
ambos na Califórnia, nos Estados Unidos. A produção ficou a cargo
de Peter Collins.






Excepcionalmente
neste ano, é a segunda vez que o Suicidal Tendencies aparece
no site, atendendo a um pedido de um leitor. Como já abordamos a
história do conjunto no post de junho,
recomendamos aos interessados que regressem a esse para maiores
contextos da formação do conjunto.








Contexto







Lights...Camera...Revolution!,
quinto disco do grupo, havia sido lançado em 3 de julho de 1990,
mostrando o
Suicidal
Tendencies

ainda mais voltado para o Thrash Metal. A crítica especializada tem
o trabalho em alta conta e ele acabou sendo um sucesso comercial, já
suplantando a casa de 500 mil cópias vendidas.







Os
três singles retirados do disco ("You Can't Bring Me Down",
"Send Me Your Money" e "Alone") tiveram seus
videoclipes bem circulados na época e as turnês com nomes de peso
como
Queensrÿche
(que divulgava o clássico
Empire)
e
Megadeth,
Slayer
e
Testament
auxiliaram a expansão do público interessado pelo
Suicidal
Tendencies
.








O grupo era formado por Mike Muir nos
vocais, Rocky George na guitarra principal, Mike Clark na guitarra
base, Robert Trujillo no baixo e R. J. Herrera na bateria.


Robert Trujillo








Herrera
deixou o
Suicidal
Tendencies

em 1991, alegando diferenças pessoais. O resto da banda continuou
como um quarteto por cerca de um ano, recrutando o agora famoso
baterista Josh Freese para gravar seu novo álbum, o qual se tornaria
The
Art of Rebellion
.








The Art of Rebellion







Como
o ouvinte mais atento e o leitor poderá perceber,
The
Art of Rebellion

é tido pela imprensa especializada como o álbum mais “experimental”
do
Suicidal
Tendencies
.
O guitarrista Mike Clark afirma que isto é reflexo do amadurecimento
musical do grupo. Não se pode duvidar, também, que o disco foi
lançado no auge do chamado “grunge”.








Com a saída do baterista Herrera, o
conjunto resolveu gravar o trabalho como um quarteto e Freese, que
controlou as baquetas no disco, é creditado como músico adicional,
não aparecendo nas artes do álbum.


Mike Muir









A arte da capa é interessante,
fazendo uma brincadeira com a Monalisa, em referência ao nome do
disco.








Vamos às faixas:








CAN’T STOP








O álbum é aberto com “Can’t
Stop”, uma verdadeira porrada nas orelhas do ouvinte!








A letra apresenta o eu lírico
tentando escapar de suas próprias emoções:








Can't stop the running, can't stop
the running



The runaway emotions in me



Now you got them running, can't
stop the running



The runaway emotions in me








ACCEPT MY SACRIFICE








Accept My Sacrifice” é mais
cadenciada, mas segue pesada e intrigante.








Na letra, o eu lírico se apresenta
perdido:








Sailing off of course, directions
lost



There is no exit



The captain's abandoned ship, now
mutiny



How could I suspect this?








NOBODY HEARS








Nobody Hears” possui um certo
toque grunge (lembrando o Alice in Chains) e isso não é uma
crítica, pois a faixa é muito boa!








A letra apresenta o eu lírico em
desespero e em angústia:








So what do I have to do



To make you comfort me



Now I'm sitting here screaming
inside myself



Don't understand why nobody hears











Nobody Hears” foi o primeiro
single lançado para a promoção de The Art of Rebellion, mas
sem repercutir nas principais paradas de sucesso.








TAP INTO THE POWER








Tap into the Power” segue a
sonoridade de sua antecessora, mas ainda mais extrema e pesada, com
um resultado igualmente interessante.








A letra pode ser interpretada como um
eu lírico demonstrando poder:








What you were told, it's all a lie



Don't be afraid because



Now's the time to explore it



Drop all the fear, try to deny



But it won't work



No longer can you ignore it








MONOPOLY ON SORROW








Monopoly on Sorrow” possui
influências de Hard Rock e é outra canção muito boa.








Outra vez, o eu lírico se apresenta
em sofrimento:








You aint got a monopoly on sorrow



You know plenty has made it my way



You aint got a monopoly on sorrow



There's plenty that feel just the
same








WE CALL THIS MUTHA REVENGE








We Call This Mutha Revenge” é,
até este momento, a faixa que mais se aproxima do passado do
Suicidal Tendencies.








O eu lírico se encontra com o
espírito de vingança:








Don't know if I'll blast, maybe
I'll just throw



Maybe I'll kick down something
special



But believe me, you're gonna know



Should have thought before you got
it started



'Cause everything has got an end



Ain't no sloppy fool that's
innocent



We call this mutha revenge



Revenge, revenge



This is the beginning of the end








I WASN’T MEANT TO FEEL
THIS/ASLEEP AT THE WHEEL








Esta música possui dois momentos
distintos, o início mais sombrio e depois uma passagem mais suave,
mas ambas com boas doses de peso e intensidade.








O eu lírico se expressa de maneira
confusa, novamente dominado por um espírito trágico:








A blank stare and a whisper....



I thought you were different...



But who are you judging........



I thought you were different…








GOTTA KILL CAPTAIN STUPID








Gotta Kill Captain Stupid” é uma
faixa bem Thrash Metal.








A letra não poderia ser mais atual:








Ah, damn, we got a lot of stupid
people



Doing a lot of stupid things



Thinking a lot of stpuid thoughts



And if you want to see one



Just look in the mirror








I’LL HATE YOU BETTER








I’ll Hate You Better” é uma
faixa mais suave e cadenciada dentro do disco, mas igualmente bem
construída.








Na letra, o eu lírico exalta o ódio:








I'm not trying to threaten or to
deceive



I'm just enlightening you so you won't
be naive



I'll tell you one thing that you
better believe



My hate is better to give than receive








WHICH WAY TO FREE?








Wich Way to Free?” é mais uma
canção que flerta com o Rock do início dos anos 1990.








Na letra, o eu lírico apresenta um
sentimento de desejo:








I ain't here to doubt you



Just heard so much about you



Won't you save a place for me?



I hope you'll let me choose you



I never would abuse you



Please accept my sincerity








IT’S GOING DOWN








It’s Going Down” é bem a cara
dos anos 1990, pesada e intensa, mas com boas doses melódicas.








A letra apresenta o eu lírico em tom
de desespero:








Time stands still, as I lie in place



I try to block out the pitch



In my head that keeps ringing



So I pound and pound on myself



I try to wake myself up



But I can't cause I'm not dreaming








WHERE’S THE TRUTH








Where’s the Truth” encerra
muito bem o trabalho, outra boa faixa.








O eu lírico está em tom de negação:








Set to lose, why you choose



It's not a game you're playing, do
you know what I'm saying



And you're high high hiding with
lie lie lying



Where's the truth, where's the
truth








Considerações Finais








The Art of Rebellion foi o
maior sucesso comercial do Suicidal Tendencies até então. O
disco atingiu a ótima 52ª posição da principal parada
norte-americana, a Billboard 200.








Apesar da experimentação e do fato
de ter sido lançado em um momento em que o grunge se tornou mais
bem-sucedido do que o hard rock e o heavy metal, The Art of
Rebellion
foi saudado calorosamente pela maioria dos fãs e
muitos críticos.








O site AllMusic dá uma nota 4 (em 5)
para o trabalho, revelando: “(…) Um punho cerrado em uma luva de
veludo - ou é uma mão aberta em uma cota de malha? - seja o que
for, The Art of Rebellion tem um impacto que deve conquistar
novos devotos enquanto mantém os seguidores hardcore do grupo”.








Foi nesta turnê de promoção do
álbum a qual o grupo começou a se apresentar em grandes estádios e
arenas, compartilhando o palco com bandas do mainstream musical, como
Metallica, Kiss, Guns ‘N’ Roses e Megadeth,
entre outras.








Foi neste período também que o
Suicidal Tendencies contratou o baterista Jimmy DeGrasso como
baterista oficial da banda, substituindo Herrera em caráter
definitivo.








Um novo álbum viria já no ano
seguinte, com Still Cyco After All These Years.











Formação:



Mike Muir - Vocal

Rocky George -
Guitarra

Mike Clark - Guitarra

Robert Trujillo -
Baixo

Músicos adicionais:

Josh Freese -
Bateria

John Webster - Teclados

Dennis Karmazyn –
Violoncelo








Faixas:



01. Can't Stop (Muir) - 6:39



02. Accept My Sacrifice
(Muir/Trujillo) - 3:30



03. Nobody Hears (Muir/George) - 5:34



04. Tap into the Power (Muir/Clark) -
3:43



05. Monopoly on Sorrow (Muir) - 5:13



06. We Call This Mutha Revenge
(Muir/Clark) - 4:51



07. I Wasn't Meant to Feel This/Asleep
at the Wheel (Muir) - 7:07



08. Gotta Kill Captain Stupid
(Muir/Clark) - 4:02



09. I'll Hate You Better (Muir/Clark)
- 4:18



10. Which Way to Free? (Muir/George) -
4:30



11. It's Going Down (Muir) - 4:27



12. Where's the Truth? (Muir/George) -
4:14








Letras:



Para o conteúdo completo das letras,
recomenda-se o acesso a:
https://www.letras.mus.br/suicidal-tendencies/








Opinião do Blog:



Estamos encerrando nossas atividades
neste ano atendendo a um pedido de um leitor.








Neste ano, já tratamos do Suicidal
Tendencies
com o álbum How I Laugh… Este The Art of
Rebellion
é muito diferente, especialmente no que tange à
sonoridade proposta.








The Art of Rebellion foge tanto
do Hardcore inicial dos primeiros trabalhos do grupo quanto do Thrash
Metal posteriormente desenvolvido pelo grupo, presente em ‘How I
Laugh
’. Neste disco aqui resenhado, o Suicidal Tendencies
demonstra que estava antenado com as novas tendências do Rock na
virada daquela década.








Canções como “It’s Going Down”,
“Nobody Hears” e “ Tap into the Power” têm fortes
influências do Grunge. O disco também, ao menos a estes veteranos
ouvidos, parece inspirado no ‘Black Album’, do Metallica,
lançado no ano anterior, ou seja, bastante pesado, embora mais
cadenciado.








Mas é importante ressaltar que o
conjunto pega todas estas influências e aplica sua identidade, com
boas doses de agressividade e um certo sentido de urgência,
transformando o disco em uma obra única dentro de sua discografia.
As letras são interessantes e merecem uma conferida.








Sem faixas de enchimento, o trabalho é
de alto nível. Mas como preferida, escolhemos “Nobody Hears”,
uma canção única dentro do álbum.








Enfim, a versatilidade do Suicidal
Tendencies
fica evidente em The Art of Rebellion. O disco
demonstra a inquietude musical de um grupo que jamais temeu ser
ousado – e isto é uma grande virtude. Ótima indicação de post!

SLAYER - SEASONS IN THE ABYSS (1990)

 


Seasons
in the Abyss é o quinto álbum de estúdio da banda norte-americana
Slayer. Seu lançamento oficial aconteceu em 9 de outubro de 1990
pelo selo Def American. As gravações ocorreram nos estúdios Hit
City West, Hollywood Sound e Record Plant, em Los Angeles, nos
Estados Unidos, entre março e junho daquele mesmo ano. A produção
ficou por conta de Rick Rubin, Andy Wallace e do próprio Slayer.









Antecedentes






Em
julho de 1988, o Slayer havia lançado seu quarto álbum de
estúdio, South of Heaven, o qual havia recebido críticas
mistas, tanto por parte de fãs quanto da mídia, mas que, ao mesmo
tempo, representou o maior sucesso comercial do grupo até aquele
momento.






Para
promoção do trabalho, o conjunto saiu em turnês acompanhando
bandas do calibre de Judas Priest, Motörhead e Nuclear
Assault
.


Tom Araya








relatos de que o guitarrista Kerry King não tenha gostado de seu
desempenho em South of Heaven, ao mesmo tempo em que o
baixista/vocalista Tom Araya goste do trabalho. Fato é que o disco
ultrapassa a casa de 500 mil cópias vendidas apenas nos EUA.






Seasons
in the Abyss






Para
o que se tornaria Seasons in the Abyss, o Slayer se
reuniu com o produtor Andy Wallace para construir um novo material,
mas levando em conta as reações ao seu trabalho anterior. A
proposta seria retomar a agressividade insana de Reign in Blood,
mas com o senso melódico de South of Heaven.






O
álbum foi gravado de março a junho de 1990, em dois estúdios
separados: Hit City West, Hollywood Sound e Record Plant, em Los
Angeles, Califórnia. Seasons in the Abyss teve a produção
final de Rick Rubin, que também havia produzido seus dois álbuns
anteriores.






A
temática das letras gira em torno dos “infernos terrestres”, com
muita ferocidade. A capa é obra do australiano Lawrence Carroll.


Kerry King







Vamos
às faixas:






WAR
ENSEMBLE






War
Ensemble” abre o disco brilhantemente com a fúria única do Thrash
Metal do Slayer.






A
letra demonstra os horrores da guerra:






Propaganda
war ensemble

Burial to be

Bones shining by the night

In
blood laced misery

Campaign of elimination

Twisted
psychology

When victory is to survive

And death is defeat






BLOOD
RED






Embora
mais cadenciado, o riff genial de “Blood Red” fascina.






A
letra demonstra faces da opressão pela violência:






You
cannot hide the face of death

Oppression rules by bloodshed

No
disguise can hide the evil

That stains the primitive sickle






SPIRIT
IN BLACK






Spirit
in Black” oscila entre momentos mais velozes e outros mais
cadenciados, possuindo um refrão bem legal!






O
eu lírico apresenta-se com um espírito de resignação:






Living
nightmare can't you see

You really have no choice

Faded
memories haunt you

Listen clearly to my voice

Feed me all
your hatred

Empty all your thoughts to me

I can fill your
emptiness

With immortality






EXPENDABLE
YOUTH






Expendable
Youth” coloca o pé no freio, mas não abre mão de um peso
intenso.






As
letras refletem um eu lírico em violência:






Inured
soul lies on the ground

Head blown off face down

Lying in a
pool of blood

An accidental death homicide






DEAD
SKIN MASK






Dead
Skin Mask” é um das mais geniais faixas do Heavy Metal, contando
com um riff maravilhoso e vocais angustiantes de Tom Araya.






A
letra fala sobre o “serial killer” norte-americano Ed Gein:






Dance
with the dead in my dreams

(Hello? Hello Mr. Gein?)

Listen
to their hollowed screams

(Mr. Gein?)

The dead have taken
my soul

(Let me out of here mr gein)

Temptation's lost all
control

(Mr. Gein? I don't wanna play anymore mr gein)

Dance
with the dead in my dreams

(Mr. Gein, it's not any fun
anymore)

Listen to their hollowed screams

(I don't want to
play anymore Mr. Gein)

The dead have taken my soul

(Mr.
Gein? Let me out of here Mr. Gein)

Temptation's lost all
control

(Let me out, let me out!)





Jeff Hanneman




HALLOWED
POINT






Simples
e direta, “Hallowed Point” retoma as origens do Slayer.






O
tema da letra é novamente a violência:






The
power of a gun

Used with conviction

Dispersed on
excursions

Randomly kills its victims






SKELETONS
OF SOCIETY






Outro
excelente riff é a base de “Skeletons of Society”.






A
letra descreve um eu lírico vivendo em um presente apocalíptico:






Minutes
seem like days

Corrosion fills the sky

Morbid dreams of
anarchy

Brought judgment in disguise

Memories linger in my
brain

Life with nothing more to gain

Perpetual madness
remains






TEMPTATION






Temptation”
traz a já conhecida fúria do Thrash Metal californiano.










Na
letra, o eu lírico brinca com a ambição:






Have
you ever danced with the devil?

His temptation ever summoned
you

Ever penned your name in blood

Let possession slowly
swallow you

When you stand under full moonlight

The
attraction mesmerizes you

Have you ever wondered why

It
seems that evil you're attracted to






BORN
OF FIRE






Born
of Fire” é um novo resgate, bem competente, das origens do Slayer.






O
eu lírico fala sobre um ser ameaçador:






Prince
of all darkness initiation

Ritually baptized in flames

Next
to the throne my abomination

Spreads horror throughout the
domain

Master the art that controls the impure

Inherit the
infamous keys

Thousands of centuries I will endure

Tyrant
of all the prophecies






SEASONS
IN THE ABYSS






O
álbum é encerrado com um clássico do Slayer (e do Metal), a
espetacular “Seasons in the Abyss”.






A
letra fala sobre insanidade:






Close
your eyes

And forget your name

Step outside yourself

And
let your thoughts drain

As you go insane...go insane!






Considerações
Finais






Seasons
in the Abyss
manteve a
curva ascendente de sucesso e popularidade do
Slayer.
Em termos das principais paradas de sucesso, conquistou a 40ª e a
18ª posições nos ‘charts’ de Estados Unidos e Reino Unido,
respectivamente. O disco vendeu mais de 500 mil cópias apenas nos
EUA.






O
álbum recebeu críticas muito positivas, em geral, da mídia
especializada. Steve Huey dá ao álbum uma nota 4,5 (em 5),
apontando: “"War Ensemble" e a faixa-título
representavam lados opostos da moeda, e ambos valeram ao Slayer seu
airplay mais intenso na MTV até o momento. Na verdade,
Seasons
in the Abyss
é
provavelmente o álbum mais acessível, exibindo toda a gama de suas
habilidades em um só lugar, com uma produção nítida e limpa. Já
que a banda está refinando ao invés de progredir ou experimentar,
Seasons
não tem exatamente o frescor de seus predecessores, mas além dessa
desvantagem, é forte (em) quase todo o caminho (...)”






O
álbum gerou o primeiro videoclipe do
Slayer
para a faixa-título do disco, e que foi filmado em frente às
pirâmides de Gizé, no Egito.






O
Slayer voltou às turnês em setembro de 1990, para coliderar a turnê
European Clash of the Titans com
Megadeth,
Suicidal Tendencies
e
Testament.
Com a popularidade do thrash americano em seu ápice, a banda fez uma
turnê com o
Testament
no início de 1991 e triplamente estrelou a versão norte-americana
da turnê Clash of the Titans no meio daquele ano, com
Megadeth,
Anthrax
e banda de abertura
Alice in
Chains
.






A
banda lançou um álbum duplo, ao vivo,
Decade
of Aggression
, em 1991,
para comemorar dez anos de sua formação.









Formação:


Tom
Araya - Baixo, Vocal

Kerry King - Guitarras

Jeff Hanneman -
Guitarras

Dave Lombardo - Bateria






Faixas:


01.
War Ensemble (Hanneman/Araya) - 4:51


02.
Blood Red (Araya/Hanneman) - 2:47


03.
Spirit in Black (King/Hanneman) - 4:07


04.
Expendable Youth (Araya/King) - 4:09


05.
Dead Skin Mask (Araya/Hanneman) - 5:20


06.
Hallowed Point (Hanneman/Araya/King) - 3:23


07.
Skeletons of Society (King) - 4:40


08.
Temptation (King) - 3:25


09.
Born of Fire (Hanneman/King) - 3:07


10.
Seasons in the Abyss (Araya/Hanneman) - 6:34






Letras:


Para
o conteúdo completo das letras, recomenda-se o acesso a:
https://www.letras.mus.br/slayer/






Opinião
do Blog:


Não se precisa aqui discutir a importância e a relevância de uma banda
como o Slayer. Basta-se dizer que não existiriam as vertentes
mais extremas do Heavy Metal sem o grupo californiano.






Seasons
in the Abyss
demonstra o conjunto ainda mais certeiro, com sua
trilha Thrash Metal afiadíssima, ao mesmo tempo em que as canções
mais cadenciadas exploram um peso absurdo, em conjunto com uma
interpretação vocal perfeita de Tom Araya.






Toda
a angústia e o desespero expressos nas letras são vocalizados de
maneira angustiante por Araya, trazendo nova dimensão ao peso
descomunal do álbum. Brilhante.






O
disco não possui faixas de enchimento e todas as músicas são
excelentes, mas o site elege a espetacular “Dead Skin Mask” como
sua predileta.






Enfim,
o Slayer é uma banda essencial para se conhecer o Heavy Metal
e sua agressividade. Seasons in the Abyss é uma das provas de
como o Metal pode ser um estilo brutal e fascinante, ao mesmo tempo.