STEVE HACKETT - VOYAGE OF THE ALCOLYTE (1975)

 


Voyage of the Acolyte é o primeiro álbum da carreira-solo do guitarrista britânico Steve Hackett. O seu lançamento oficial aconteceu em outubro de 1975, através dos selos Charisma e Chrysalis. As gravações ocorreram entre junho e julho daquele mesmo ano, no Kingsway Recorders, em Londres, na Inglaterra. A produção ficou a cargo de John Acock e do próprio Steve Hackett.

STEVE HACKETT - VOYAGE OF THE ALCOLYTE (1975)

 



Voyage of the Acolyte é o primeiro
álbum da carreira-solo do guitarrista britânico Steve Hackett. O
seu lançamento oficial aconteceu em outubro de 1975, através dos
selos Charisma e Chrysalis. As gravações ocorreram entre junho e
julho daquele mesmo ano, no Kingsway Recorders, em Londres, na
Inglaterra. A produção ficou a cargo de John Acock e do próprio
Steve Hackett.






Momento
de se contar um pouco da trajetória deste fenomenal artista, o
grande Steve Hackett, através do lançamento do seu primeiro álbum
solo.









Início
de trajetória






Stephen
Richard Hackett nasceu em 12 de fevereiro de 1950 no centro de
Londres, filho de Peter e June Hackett. Ele nasceu um dia antes de
seu futuro companheiro de banda no Genesis, o vocalista Peter
Gabriel.






Hackett
tem um irmão mais novo, John, que aprendeu a tocar flauta e tocou,
colaborou e compôs, com Hackett, ao longo de sua carreira solo, e
ajudou a compor algumas das primeiras canções do Genesis
(sem créditos), incluindo "Get 'Em Out by Friday" e
"Cuckoo Cocoon".






Hackett
cresceu tendo acesso a vários instrumentos musicais, como gaita e
flauta doce, mas não desenvolveu interesse pela guitarra até os 12
anos, quando começou a tocar notas isoladas. Aos 14 anos, ele estava
aprendendo acordes e experimentando progressões de acordes, embora
nunca tenha recebido nenhum treinamento formal.






As
primeiras influências musicais de Hackett foram a clássica (Johann
Sebastian Bach) e a ópera (Mario Lanza). Ele também citou vários
artistas de blues britânicos como influências, como Danny Kirwan,
Peter Green e vários guitarristas da banda John Mayall & the
Bluesbreakers
, bem como Jimi Hendrix, The Beatles e
King Crimson.


Hackett







Início
de carreira






A
primeira experiência profissional de Hackett como músico veio como
membro de três bandas de rock: Canterbury Glass, com quem tocou em
"Prologue" no álbum Sacred Scenes and Characters,
que foi gravado em 1968, Heel Pier; e Sarabande, todas tocando com
elementos de rock progressivo.






Hackett
se juntou ao Quiet World em 1970, que apresentava seu irmão John na
flauta. Ele não escreveu nenhum material com o grupo, pois os
fundadores da banda dirigiam o que os outros membros tocavam, o que
não incomodou Hackett, pois ele desejava obter mais experiência em
um estúdio de gravação, já que a banda havia fechado um contrato
com uma gravadora. Hackett tocou no único álbum de estúdio da
banda, The Road (1970), lançado pela Dawn Records, e os
deixou logo em seguida.






Genesis






Em
dezembro de 1970, Hackett colocou um anúncio no Melody Maker em sua
busca por uma nova banda.






O
anúncio dizia: "O guitarrista-compositor imaginativo busca
envolvimento com músicos receptivos, determinado a se esforçar além
das formas musicais estagnadas existentes".






O
anúncio foi respondido pelo vocalista principal do Genesis,
Peter Gabriel. O Genesis, que também incluía o tecladista
Tony Banks, o baixista Mike Rutherford e o baterista Phil Collins, e
a banda havia perdido o guitarrista fundador Anthony Phillips e
buscado um novo substituto permanente para seu substituto temporário,
Mick Barnard.






Gabriel
aconselhou Hackett a ouvir o então seu último álbum Trespass
(1970) antes de Hackett fazer o teste para o grupo. O primeiro show
ao vivo de Hackett com o Genesis aconteceu na City University,
em Londres, em 24 de janeiro de 1971.






Voyage
of the Acolyte






Em
1975, Hackett era o guitarrista da banda de rock progressivo Genesis
já por quatro anos. Ele começou a escrever seções de diferentes
canções enquanto gravava álbuns com o Genesis,
especificamente nos momentos em que seus "serviços não eram
realmente solicitados e descobri que tinha muito tempo livre".






A
essa altura, Hackett estava cada vez mais frustrado com a agenda
lotada de turnês da banda, que afetava sua criatividade, e Steve
tinha um desejo crescente de trabalhar com um novo conjunto de
músicos.






Hackett
havia composto peças sem nenhum projeto específico em mente,
incluindo aquelas para outros instrumentos além do violão/guitarra
e outra para uma vocalista feminina, mas depois de um tempo reuniu
ideias suficientes para formar um álbum. O desenvolvimento foi
suspenso no final de 1974 devido aos compromissos da turnê do
Genesis com seu álbum The Lamb Lies Down on Broadway
(1974), mas Hackett permaneceu produtivo e continuou a compor em seu
quarto de hotel todas as noites, o que o manteve "são" e
ajudou a acalmar seu nervos de palco.






Quando
se tratou da direção do álbum, Hackett pensou em um conceito vago
de seu novo interesse em cartas de tarô, que ele usou para intitular
as faixas do álbum e suas letras, com base em várias cartas em um
baralho.






Ele
pegou as cartas que evocaram o sentimento mais forte e "mapeou
uma maneira de trabalhar", como ter "Star of Sirius"
uma faixa "pop” para refletir o otimismo que a carta de Tarô
correspondente retrata.






Uma
faixa deixada de fora do álbum foi chamada "The Fool", que
tinha Hackett tocando em um estilo semelhante ao de Pete Townshend
para uma música que era como "ELO encontra The Who", mas
ele optou por não usá-la.


Hackett







Parte
do material de Hackett se originou de seus dias pré-Genesis.
Hackett convenceu o Genesis a ensaiar "Shadow of the
Hierophant" como uma música em potencial para Foxtrot,
mas não deu certo.






O
disco também marcou uma primeira colaboração com seu irmão John
em um álbum, que continuou através da carreira solo de Steve
Hackett. O álbum também significou as primeiras tentativas de
Hackett em tocar teclado e visava um álbum que tivesse um som mais
em camadas.






O
título original do álbum era Premonitions, mas a Charisma não
gostou do nome e sugeriu Voyage of the Acolyte, com o qual
Hackett concordou.






Hackett
gravou Voyage of the Acolyte em junho e julho de 1975,
começando um mês depois que o Genesis terminou a turnê de
seu álbum conceitual duplo, The Lamb Lies Down on Broadway. A
gravação foi concluída em quatro semanas no Kingsway Recorders.






A
capa do álbum é uma aquarela chinesa do artista brasileiro Kim
Poor, com quem Hackett se casaria posteriormente e que produziu
muitas das capas de seus álbuns subsequentes. Hackett dedicou oyage
of the Acolyte
a ela.






Vamos
às faixas:






ACE
OF WANDS






Ace
of Wands” é uma faixa bem progressiva, com passagens bem bonitas e
uma espécie de estrutura caótica.






HANDS
OF THE PRIESTESS, PART I






Belíssima
canção, a qual se apresenta mais melancólica e suave, entretanto,
belíssima.






A
TOWER STRUCK DOWN






A
Tower Struck Down” é mais soturna e mais pesada e a alta
intensidade – e experimentações – são as marcas mais fortes da
faixa.






HANDS
OF THE PRIESTESS, PART II






Continuação
do tema visto anteriormente, mas bem curtinho, com menos de 2
minutos.






THE
HERMIT






The
Hermit” conta com bons vocais de Hackett, em um clima mais ameno,
quase uma balada.






A
letra fala sobre solidão:






Enshrouded
by darkness


A
figure slowly forms


Through
many years of banishment


No
shelter from the storm


To
find this slave of solitude


You'll
know him by his star


Then
take his hand, he'll lose himself


Knowing
who you are









STAR
OF SIRIUS






Star
of Sirius” traz Phil Collins nos vocais e mistura bem passagens
mais calmas com outras mais intensas, em uma canção belíssima.






A
letra é uma mensagem de fé:






Again
renewed by the vessels of Isis


You're
ready to fly


Although
the journey is still far from ended


You
gaze at the sky


Above
the cloudless night


Nebulous
bright






THE
LOVERS






The
Lovers” é outra faixa curtíssima, com menos de 2 minutos.






SHADOW
OF THE HIEROPHANT






Shadow
of the Hierophant” é uma verdadeira peça de arte do Rock
Progressivo. Os vocais líricos de Sally Oldfield são um espetáculo
à parte, e esta é uma composição que lembra bastante o que Steve
fazia no Genesis.






A
letra mostra um eu lírico desiludido:






Lost
in thought in search of vision


As
the moon eclipsed the sun


Tears
fill the fountains failing their promise to heal


Rippling
the waters mirror an ended ideal






Considerações
Finais






Voyage
of the Acolyte foi bem na parada britânica de álbuns, conquistando
a 26a posição. Em compensação, ficou apenas com a 191a
colocação em sua correspondente norte-americana.






Mike
DeGagne, do AllMusic, dá ao álbum uma nota 4 (em 5), descrevendo:
“A essência da música progressiva é caracterizada perfeitamente
em Voyage of the Acolyte, o primeiro álbum solo de Steve
Hackett. O ex-guitarrista do Genesis usa seu domínio
instrumental para evocar imagens musicais de feiticeiros, magia e
antigos castelos ingleses com o uso principal de teclados e guitarra
elétrica”.






Depois,
o revisor aponta: “Uma verdadeira obra-prima progressiva, Voyage
of the Acolyte
é um álbum firmemente estacionado no escalão
superior do rock progressivo”.






Depois
de gravar seu álbum de estreia, Voyage of the Acolyte,
Hackett voltou a trabalhar no Genesis e gravou A Trick of
the Tail
(1976), o primeiro da banda com Collins nos vocais
principais. Hackett é creditado como compositor em "Dance on a
Volcano", "Entangled" e "Los Endos".






O
disco seguinte, Wind & Wuthering (1976), seria o último
álbum de estúdio de Hackett com a banda. Ele estava cada vez mais
insatisfeito por sua falta de liberdade e nível de contribuição e
insistia que mais de seu material fosse incluído no álbum, mas
acabou rejeitado.






O
segundo álbum da carreira solo de Hackett, Please Don't Touch!,
seria lançado em abril de 1978.









Formação:


Steve
Hackett – Guitarra, Violão, Mellotron, Harmonium, Bells, Vocal (5)


John
Acock – Piano, Elka Rhasphody sintetizador, Mellotron, Harmonium


John
Hackett – ARP Sintetizador, Bells, Flauta


Mike
Rutherford – Guitarra de 12 Cordas, Baixo


Johnny
Gustafson – Baixo (6)


Percy
Jones – Baixo (3)


Phil
Collins – Bateria, Percussão, Vibraphone, Vocal (6)


Robin
Miller – Oboé (4, 5)


Nigel
Warren-Green – Violoncelo (5)


Sally
Oldfield – Vocal (8)






Faixas:


1.
Ace of Wands (S. Hackett) - 5:23


2.
Hands of the Priestess, Part I (S. Hackett) - 3:28


3.
A Tower Struck Down (S. Hackett/J. Hackett) - 4:53


4.
Hands of the Priestess, Part II (S. Hackett) - 1:31


5.
The Hermit (S. Hackett) - 4:49


6.
Star of Sirius (S. Hackett) - 7:08


7.
The Lovers (S. Hackett) - 1:50


8.
Shadow of the Hierophant (S. Hackett/Rutherford) – 11:44






Letras:


Para
o conteúdo completo das letras, recomenda-se o acesso a:
https://genius.com/albums/Steve-hackett/Voyage-of-the-acolyte






Opinião
do Blog:


De
início, precisa-se estabelecer que Steve Hackett é um dos grandes
instrumentistas da história do Rock.






Dito
isto, a primeira aventura solo do eterno guitarrista do Genesis,
Voyage of the Alcolyte, permitiu que Hackett expressasse toda
sua categoria sem as amarras que o seu grupo lhe impunha.






Muitas
vezes apostando mais na sutileza que propriamente na intensidade, o
álbum é, para o site, uma das mais impressionantes obras de todo o
Rock Progressivo. Hackett constrói melodias belíssimas, muitas
vezes acústicas, mas todas realmente tocantes.






Passagens
mais intensas são igualmente espetaculares, especialmente em sua
obra máxima, “Shadow of the Hierophant”, minha peça favorita do
disco.






Enfim,
não há muito mais que se dizer sem soar piegas, mas Voyage of
the Alcolyte
é uma obra
essencial do Rock Progressivo e um atestado definitivo de toda a
maestria do grande Steve Hackett.

FACES - FIRST STEP (1970)

 


First Step é o álbum de estreia da banda britânica chamada Faces. O seu lançamento oficial aconteceu em Fevereiro de 1970, com as gravações ocorrendo entre dezembro de 1969 e janeiro do ano seguinte, no De Lane Lea Studios, em Londres, no Reino Unido. O selo responsável foi o Warner Bros. e a produção ficou por conta da própria banda.

FACES - FIRST STEP (1970)

 



First
Step é o álbum de estreia da banda britânica chamada Faces. O seu
lançamento oficial aconteceu em Fevereiro de 1970, com as gravações
ocorrendo entre dezembro de 1969 e janeiro do ano seguinte, no De
Lane Lea Studios, em Londres, no Reino Unido. O selo responsável foi
o Warner Bros. e a produção ficou por conta da própria banda.






Em
24 de maio de 1968, a banda britânica Small Faces lançava
seu terceiro álbum de estúdio, o consagrado Ogdens' Nut Gone
Flake
. O grupo era formado pelo vocalista e guitarrista Steve
Marriott, o baixista Ronnie Lane, o tecladista Ian McLagan e o
baterista Kenney Jones.









No
final de 1968, Marriott deixou oficialmente a banda, saindo do palco
durante um show ao vivo na véspera de Ano Novo gritando "Eu
desisto". Citando frustração com o fracasso em romper com sua
imagem pop e sua incapacidade de reproduzir o material mais
sofisticado adequadamente no palco, Marriott já estava olhando para
uma nova banda, que seria a Humble Pie, com Peter Frampton.






Um
álbum pós o final da banda, The Autumn Stone, foi lançado
no final de 1969, que incluiu uma rara apresentação ao vivo e uma
série de faixas inéditas gravadas para um quarto álbum.






Mas
as coisas caminhariam para os três membros remanescentes do Small
Faces
: Ian McLagan, Ronnie Lane e Kenney Jones. Rod Stewart e
Ronnie Wood iriam se juntar aos caras.






A
primeira colaboração entre os membros futuros do Faces foi em uma
formação chamada Quiet Melon, que também apresentava o irmão mais
velho de Wood, Art Wood, e Kim Gardner; eles gravaram quatro músicas
e fizeram alguns shows em maio de 1969, durante uma pausa nos
compromissos de Ronnie Wood e Rod Stewart, os quais faziam parte do
The Jeff Beck Group.


Rod Stewart







Em
meados de 1969, Wood e Stewart se separaram de Beck e se juntaram a
Lane, McLagan e Jones em tempo integral. Antes de qualquer lançamento
da nova formação do Faces, Wood e McLagan apareceram no primeiro
álbum solo de Rod Stewart naquele mesmo ano, An Old Raincoat
Won't Ever Let You Down
.






Com
a adição de Wood e Stewart, a parte "pequena" (Small) do
nome original da banda foi descartada, em parte porque os dois
recém-chegados eram significativamente mais altos do que os três
ex-Small Faces.






Na
esperança de capitalizar o sucesso anterior dos Small Faces,
os executivos da gravadora queriam que a banda mantivesse seu antigo
nome; no entanto, a banda se opôs, argumentando que as mudanças de
pessoal resultaram em um grupo muito diferente dos Small Faces.
Entretanto, como um compromisso, nos Estados Unidos, seu álbum de
estreia foi creditado aos Small Faces, enquanto os álbuns
subsequentes apareceriam com seu novo nome.






First
Step
é o álbum de estreia do grupo britânico Faces
lançado em 27 de março de 1970 e que foi gravado entre dezembro de
1969 e janeiro do ano seguinte no De Lane Lea Studios, em Londres, na
Inglaterra.






A
capa do álbum mostra Ronnie Wood segurando uma cópia do tutorial de
guitarra seminal de Geoffrey Sisley, chamado First Step: How to Play
the Guitar Plectrum Style.






Embora
o álbum tenha sido gravado após a formação oficial do grupo e
assinatura de seu contrato com a Warner Bros. Records, no segundo
semestre de 1969, os membros da banda ensaiaram, apresentaram-se e
gravaram juntos em diferentes oportunidades desde maio daquele ano.


Ronnie Wood







Com
mais de 46 minutos, First Step é o trabalho mais longo da
banda e, bem possivelmente, o mais democrático dos lançamentos do
Faces, destacando os talentos da banda como um todo e
permitindo a cada membro pelo menos um crédito de compositor, em
oposição ao domínio estabelecido por Stewart e sua parceria de
composição com Wood conforme a carreira da banda progrediu.






WICKED
MESSENGER






O
Hammond de Ian McLagan domina nesta interessante versão de “Wicked
Messenger”, agressiva e intensa.






A
letra é de inspiração bíblica:






There
was a wicked messenger


from
Eli he did come,


With
a mind that multiplied


the
smallest matter


When
questioned who had sent for him


he
answered with a thumb.


For
his tongue it could not speak, but only flatter






Trata-se
de um cover para uma canção originalmente composta por Bob Dylan.






DEVOTION






Devotion”
é mais intimista e lenta, com ótima atuação de Stewart nos
vocais.






A
letra possui um sentido de fé:






Everywhere
you sing in everything,


And
i try by remembering


All
the things that you said to me,


From
within all you did for me.


Just
one word






SHAKE,
SHUDDER, SHIVER






Nesta
canção, o flerte com o Hard Rock setentista é mais intenso e a
faixa é dominada pelas guitarras.






A
letra possui um sentido de inconformação:






I
cried to my father and my mother,


There's
no justice divine,


I
wonder when i get mine.


'cause
i'm so sick and tired of waitin' for the lord






STONE






Ronnie
Lane domina os vocais em uma faixa que é mais voltada ao Folk e ao
Country, acústica e tranquila.






A
letra retrata uma formação:






Once
I was a stone many years ago


Into
a pool was thrown many years ago


Time
passed by, the pool ran dry, excavated was I


And
tempered and beat in a fiery heat


By
the hand of a man, who's name was Dan


Dan
the blacksmith






AROUND
THE PLYNTH






Around
the Plynth” possui um caráter maior de improviso, um certo
espírito de Jam Session.






A
letra possui um certo amargor:






Got
a fear of death that creeps on every night.


I
know I won't die soon, but then again I might,


Water
down the drain, I'm wasting away.


Doctors
can't help the ghost of a man that's me






Esta
canção foi um dos singles do álbum, mas não repercutiu nas
principais paradas de sucesso desta natureza.


Ian McLagan







FLYING






Flying”
é intensa, possui boa dose de peso intercalado a trechos mais
intimistas, sendo uma ótima canção.






A
letra é uma ode à liberdade:






Can
ya' blame me for feeling homesick


'cause
i've been away such a very long long time


I
served a while in the county jail


Five
years for being hungry tired and poor






Flying”
foi o principal single do álbum, mas também não repercutiu em
termos das principais paradas de sucesso.






PINEAPPLE
AND THE MONKEY






Interessante
canção instrumental, com destaque para as guitarras e teclados.






NOBODY
KNOWS






Embora
belíssima e de grande potencial, os vocais de Ronnie Lane arruínam
a faixa.






A
letra é bem depressiva:






Nobody
comes and nobody goes


No
one is happy, and no one has woes


Everything
lasting, ever the same


Nothing
is ending, nothing can change






LOOKING
OUT THE WINDOW






Outra
boa faixa instrumental e que flerta bastante com o Hard Rock.






THREE
BUTTON HAND ME DOWN






Faixa
mais contida, com ótima presença do baixo e dos vocais de Rod.






A
letra possui certo sentido de confiança no eu lírico:






He
said, "Others may come and others may go,


But
that suit will be around wherever you're goin'"


Three
button hand me down


Three
button hand me down






Considerações
Finais






First
Step
atingiu a 45a posição da principal parada
britânica, conquistando a modesta 119a em sua
correspondente norte-americana.






Flying”
foi lançada como single, uma composição creditada a Stewart, Lane
e Wood, mas sem maiores repercussões em termos de paradas de
sucesso.






A
crítica especializada da época recebeu o disco de maneira morna,
mas, com o passar do tempo, o álbum passou ter os seus méritos mais
reconhecidos. Em fevereiro de 1971 sairia o segundo álbum do grupo,
Long Player.










Formação:


Rod
Stewart - Vocal, Gaita, Banjo (em 4)


Ronnie
Lane - Baixo, Guitarra base e Violão, Backing Vocal, Vocal principal
(em 4), Vocal Compartilhado (em 2, 3 & 8)


Ronnie
Wood – Guitarra Solo, Guitarra base e Violão, Baixo (em 10),
Backing Vocal



Ian
McLagan - Hammond, Wurlitzer Piano, Backing Vocal


Kenney
Jones - Bateria e Percussão







Faixas:



01 -
Wicked Messenger (Bob Dylan) - 4:00



02 -
Devotion" (Lane) - 4:48



03 -
Shake, Shudder, Shiver (Lane/Wood) - 3:09



04 -
Stone (Lane) - 5:33



05 -
Around The Plynth (Stewart/Wood) - 5:45



06 -
Flying (Lane/Stewart/Wood) - 4:10



07 -
Pineapple and the Monkey (Wood) - 4:23



08 -
Nobody Knows (Lane/Wood) - 4:05



09 -
Looking Out the Window (Jones/McLagan) - 5:00



10 -
Three Button Hand Me Down (McLagan/Stewart) – 5:30








Letras:


Para
o conteúdo completo das letras, recomenda-se
o
acesso a:
https://www.letras.mus.br/faces/








Opinião
do Blog:



A
estreia do Faces é um daqueles ótimos álbuns que são menos
referenciados que o Blog imagine que mereçam.









muito de uma visão menos justa para a mistura íntegra e inteligente
que a banda faz aqui. As raízes sessentistas, mais na casa do Blues
Rock, são trazidas pelos ex-integrantes do Small Faces enquanto a
maior agressividade é oferecida por Stewart e Wood, advindos de sua
esperiência com Jeff Beck.








Neste
contexto, o Blues Rock é uma base, mas o disco traz elementos Folk,
improvisação e um flerte deliberado com o Hard Rock. Claro, temos
ótimos instrumentistas como McLagan, Wood e Lane, pra ficar no
óbvio, mas o maior destaque individual, para o Blog, é a voz
inacreditável de Rod Stewart.








E
isto traz uma crítica ao trabalho: como uma faixa belíssima como
“Nobody Knows” não traz Rod nos vocais? Para mim, não se
justifica.








Como
destaques, seguindo a tradição do Rock: Álbuns Clássicos,
trazemos a beleza de “Nobody Knows” (apesar dos vocais), “Flying”
e a versão matadora para “Wicked Messenger”.








Enfim,
First Step merece ser apreciado por fãs de Rock de diversas
vertentes, pois é um álbum que traz um mix de texturas
diversificadas, dentro do Blues Rock, e também conta com um
vocalista extraordinário. Altamente recomendado!








Postado,
em partes, originalmente no portal Consultoria do Rock.