ACCEPT - RESTLESS AND WILD (1982)








Restless
And Wild é o quarto álbum de estúdio da banda alemã chamada Accept. As suas
gravações ocorreram de fevereiro a março, e em junho, de 1982, com seu
lançamento ocorrendo ainda naquele ano. O estúdio utilizado foi o Dieter Dierks
Studios, em Colônia, na Alemanha. O próprio Accept foi responsável pela
produção do álbum.







O
início do grupo que viria a se tornar o Accept se deu no ano de 1968, quando o
vocalista Udo Dirkschneider e o guitarrista Michael Wagener formaram uma banda
chamada Band X. Mais tarde, o grupo passaria a se chamar Accept.







As inúmeras e incontáveis mudanças na formação do grupo manteve o Accept em um nível amador durante muitos anos, fazendo aparições esporádicas em concertos e festivais.






estamos em 1976, ano em que podemos considerar o início do profissionalismo do
Accept. Com a seguinte formação - Udo Dirkschneider, Michael Wagener, Gerhard
Wahl, Dieter Rubach e Frank Friedrich - a banda é convidada para participar de
um dos primeiros festivais que ocorriam na Alemanha, o Rock Am Rhein.





A
apresentação foi convincente a ponto de proporcionar ao grupo um contrato para
a gravação de seu primeiro álbum.





Em
setembro e dezembro de 1978, o Accept entra no estúdio Delta, em Wilster,
Alemanha, para gravarem o álbum homônimo ao grupo, o qual seria lançado em
1979. Nesta época, o Accept era formado pelo vocalista Udo Dirkschneider, os
guitarristas Wolf Hoffmann e Jörg Fischer, o baixista Peter Baltes e o
baterista Frank Friedrich.





Lançado
pelo selo alemão Brain Records, o álbum Accept não obteve grande sucesso
comercial. As músicas eram todas composições próprias, as quais foram um
apanhado de canções que a banda tocava nos anos anteriores, segundo o
guitarrista Hoffmann.





Udo
disse que foi muito importante e excitante entrar em estúdio pela primeira vez
para gravarem músicas próprias, mas a pouca repercussão causou certo
desapontamento. Entretanto, o vocalista recorda que foi fundamental para a
banda começar a excursionar por países vizinhos, como França, Bélgica e
Holanda.





Udo Dirkschneider:










O
baterista Frank Friedrich desiste de ser músico profissional e abandona o
Accept semanas antes do lançamento do álbum de estreia, sendo substituído por
Stefan Kaufmann.





O
álbum de estreia do grupo já demonstra um pouco do talento dos alemães, um
Heavy Metal tradicional com bastante melodia. Ótimas faixas estão nele, como
“Lady Lou”, “Tired Of Me” e a belíssima “Seawinds”, esta, com os vocais sendo
feitos pelo baixista Peter Baltes. Ele também fez os vocais de “Sounds Of War”.
O produtor do trabalho foi Frank Martin.





Em
1979, o grupo volta aos estúdios para gravar seu segundo álbum de estúdio, I’m
A Rebel, lançado em junho de 1980. Neste álbum o baixista Peter Baltes
continuou fazendo os vocais em duas faixas: “No Time To Lose” e “The King”.





Se o
leitor do blog abrir o encarte do álbum I’m A Rebel, verá que das 8 faixas, 7
foram escritas e compostas pelo grupo. A faixa-título, “I’m A Rebel” é
creditada a um tal George Alexander, e tem uma história interessante.





O
guitarrista Wolf Hoffmann relembra que muita gente disse que o primeiro álbum
do Accept não repercutiu, pois ele não possuía um “hit”, feito para tocar nas
rádios e dar maior visibilidade ao grupo. Foi aí que surgiu ‘George Alexander’.





George
Alexander é um pseudônimo de Alex Young, irmão do músico e produtor George
Young e dos guitarristas Angus e Malcolm Young, do AC/DC. Alex Young se
envolveu com o Accept através do produtor do álbum, Dirk Steffens, oferecendo a
faixa “I’m A Rebel”, a qual teria sido oferecida ao AC/DC, mas que os
australianos não teriam utilizado. Ela se tornaria o primeiro videoclipe da
banda.





O
álbum permitiu contratos para ser lançado nos Estados Unidos e Reino Unido, com
uma capa diferente e que facilitou a associação do grupo com o
público Heavy Metal.





I’m
A Rebel possui boas músicas. A faixa-título é bem empolgante, “Save Us” tem
mais a cara do Accept e é uma ótima canção, assim com “China Lady”. “The King”
é uma linda balada.





Mas
o vocalista Udo Dirkschneider revê o álbum como sendo “pouco inspirado”.
Segundo Udo, o grupo fez muitas experimentações não muito bem sucedidas, pois
ainda não tinha uma base e identidade musicais sólidas. Com muita gente
tentando manipular e gerenciar o grupo, o resultado não foi tão satisfatório,
pelo menos para o frontman do Accept.





Mesmo
assim, I’m A Rebel trouxe atenção da mídia para a banda.






em 1981, o grupo lançaria seu terceiro álbum de estúdio, Breaker. Gravado no
Delta Studio e com produção de Dirk Steffens, o álbum ainda contém
participações do baixista Peter Baltes nos vocais.
Ele canta em
“Breaking Up Again” e partes de “Midnight Highway”.





Com
tanta gente dando palpites durante as gravações de I’m A Rebel, desta vez o
Accept preferiu se fechar e gravar o álbum segundo exclusivamente suas próprias
convicções, em outras palavras, sem aceitar nenhuma inferência de ninguém que
não fossem os músicos da banda.





O
resultado é um álbum mais forte e impactante. Breaker se tornou um dos álbuns
favoritos do vocalista Udo Dirkschneider, tanto que é o nome da gravadora que o
vocalista criou anos mais tarde.





Em
Breaker há ótimas faixas. “Starlight” e “Breaker” são excelentes, “Feelings” é
uma música incrível, e ainda há a ‘mais comercial’ “Midnight Highway”. Enfim, o
álbum todo é ótimo.





Foi
nesta época que o Accept conheceu e começou a trabalhar com a manager Gaby
Hauke, a qual ajudaria a banda a escrever várias canções no futuro.





Breaker
permitiu ao Accept mais reconhecimento. O grupo foi convidado a fazer uma turnê
com os gigantes do Heavy Metal, Judas Priest, em uma turnê mundial, trazendo
reconhecimento fora da Europa pela primeira vez.





O
próximo passo seria a composição de um álbum que mantivesse e aumentasse o
sucesso do grupo em todo o mundo. Este seria Restless And Wild.





Pela
primeira vez o Accept abandonou o Delta Studio, e foi gravar seu quarto álbum
no estúdio Dieter Dierks em Stommeln, na Alemanha.





Outra
mudança foi a saída do guitarrista Jörg Fischer pouco antes da gravação de
Restless And Wild. Jan Koemmet entrou na banda pouco tempo antes da gravação do
álbum, mas não chegou a participar das gravações, saindo logo em seguida. O
novo guitarrista seria Herman Frank, que embora creditado em Restless And Wild,
não gravou nenhuma faixa. Todas as guitarras do disco foram feitas por Wolf
Hoffmann.













Foi
também o primeiro trabalho do grupo em que o vocalista Udo Dirkschneider fez
todos os vocais em todas as músicas.





A
manager do Accept, Gaby Hauke, foi pela primeira vez creditada como compositora
em duas faixas do disco, com o codinome “Deaffy”.





O
antigo guitarrista Michael Wagener (e fundador do grupo) foi creditado no álbum
auxiliando nas mixagens e aparelhagem do Accept nos estúdios.





A
capa, simples, mas clássica, traz duas guitarras “pegando fogo”, literalmente.





FAST AS A SHARK





A primeira faixa de Restless And Wild é “Fast As A
Shark”.





Um
riff furioso e muito rápido abre o álbum, após uma reprodução de uma música
tradicional da Alemanha. A guitarra de Wolf Hoffmann faz um trabalho
absolutamente brilhante. Udo também canta a música de uma maneira empolgante,
imprimindo muita emoção à mesma. Ressalte-se o desempenho extraordinário da
seção rítmica formada por Kaufmann e Baltes.





“Fast
As A Shark” foi envolta em uma polêmica. A canção que é reproduzida no início
da música é chamada  "Ein Heller und
ein Batzen", tradicional entre crianças na Alemanha. O fato é que essa
canção, criada em 1830, foi uma marcha popular na era nazista e assim se
manteve para muitos ouvintes, fato que os integrantes do grupo desconheciam
completamente.





"Ein
Heller und ein Batzen" somente foi incluída em “Fast As A Shark”, pois o
grupo achou que iria fazer um contraste engraçado com o seu som Heavy Metal, e,
também, pelo fato que o jovem proprietário do estúdio, Dieter Dierks a
cantarolava durante as gravações de Restless And Wild.





Além
da polêmica, fato é que “Fast As A Shark” é considerada uma faixa precursora do
gênero Speed Metal, muito pela velocíssima bateria presente na canção. Wolf
disse que é legal pensar que a música foi a primeira do gênero Speed Metal, mas
que, na realidade, a banda não pensava que estava criando algo dramaticamente
novo e que apenas faziam o que tinham vontade, sem pensar muito no que
realizavam.





As
letras são simples e envolvem um assassino em ação, como ressalta o excepcional
refrão – cantado maravilhosamente por Udo:





Fast
as a shark he'll cut out of the dark


He's
a killer - he'll rip out your heart


On
a one way track and you're not coming back


'cause
the killer's on the attack





Embora
seja a canção mais conhecida do álbum e uma das preferidas dos fãs do grupo,
“Fast As A Shark” não foi lançada como single. Está presente em gravações ao
vivo da banda.





Bandas
como Witchery, Helloween, Holy Grail e Rage fizeram versões do clássico. Foi
classificada na 33ª posição do livro de Martin Popoff chamado “The Top 500
Heavy Metal Songs Of All Time”.













RESTLESS
AND WILD





A
faixa-título “Restless And Wild” é a segunda do álbum.





Um
riff sensacional é a base de toda a canção, ora sendo executado com mais
velocidade, ora se desenvolvendo de maneira mais arrastada. O refrão é
sensacional, com ótima interpretação do vocalista Udo, sendo respondido por
vozes em coro. Um Heavy Metal de primeira qualidade. Wolf faz um solo bem
inspirado.













As
letras de “Restless And Wild” formam um contexto que leva em conta a
efemeridade da vida:





Stay
down - time will roll on


How
do you feel when the night is gone


Stay
down - time will come 'round


You
are the man made for highway life


For
the highway life


City
lights moving on


No
tomorrows - no destinations


Like
a wheel turning on and on


You're
a man born to run





Foi
lançada como single no Reino Unido já em 1984, mas não obteve maior
repercussão. Uma das faixas preferidas deste ‘blogueiro’ em toda discografia do
Accept.













AHEAD OF THE PACK





A terceira faixa do álbum é “Ahead Of The Pack”.





“Ahead
Of The Pack” se inicia com um riff bem forte e tradicional, em um estilo que
lembra o Judas Priest. O ritmo da canção cresce no refrão no qual a banda usa
vozes e coro novamente, contribuindo para o clima da faixa.  O solo é simples, mas eficiente.





As
letras também são simples, mas contém uma mensagem entusiasta, dando forças a
um líder:





'cause
there is no future


And
there'll be no past


Live
for today


The
going is going fast


Get
up and roll on


Get
up and go on


The
going's going fast













SHAKE YOUR HEADS





A quarta faixa de Restless And Wild é “Shake Your
Heads”.





Com
um riff excelente, a música nos traz um Heavy Metal tradicional de
primeiríssima qualidade, misturando peso e muita melodia. O refrão é forte,
marcante e contagia. O maior destaque é a atuação vigorosa e empolgante do
vocalista Udo Dirkschneider. O solo feito por Wolf Hoffmann aposta mais no
feeling e é muito bem sucedido. Faixa sensacional!





A
mensagem desta vez é pessimista com relação à situação do mundo:





See
the world around you


Deep,
dark and grey


Grieving
heartbreaks all your life


Seems
to be the way





Wars
of aggression


Mankind's
favourite game


A
press on the button


A
world in flames





Every
night and every day


Frustrations
in your heart


Like
a one way ticket


No
return - you're torn apart













NEON
NIGHTS





A
quinta faixa do álbum é “Neon Nights”.





A
canção começa mais suave e em pouco tempo mostra outra vez o Heavy Metal
tradicional em que a banda apostou. O riff, simples, mas grudento – no melhor
sentido da palavra – é ótimo. O ritmo é realmente mais arrastado, mas a faixa é
belíssima. A atuação de Udo é impecável, o ponto alto da música. O refrão é
tocante, formando uma das melhores faixas do disco.





É a
primeira faixa de Restless And Wild em que a manager Gaby Hauke é creditada
como compositora, com o pseudônimo Deaffy:





Red
eye whisky


And
lady luck


Have
always been good friends


Their
love is pain


The
same old stuff


Always
alone in the end


Could
they be me and you


Watching how the nights move













GET
READY





“Get Ready” é a sexta faixa de Restless And Wild.





Uma bateria
empolgante abre a canção que é rapidamente acompanhada por um riff bem
inspirado, com uma boa veia de Hard Rock. Mais um refrão bem animado compõe
outra grande música do álbum.





As
letras são bem simples, em tom de comemoração jovem:





Hell
what a night - get ready


Hell
what a night - hey


Take
your pick - get the kick


It's gonna be hell tonight













DEMON’S
NIGHT





A
sétima faixa do álbum é “Demon’s Night”.





O
Heavy Metal tradicional está de volta na sétima faixa, “Demon’s Night”. Aqui o
Accept inicia a canção de forma mais arrastada, intercalando com momentos em
que o ritmo acelera. O vocal de Udo está bastante agressivo, casando-se de
maneira perfeita com o clima da música. Outro destaque é a seção rítmica, que
funciona perfeitamente.













FLASH
ROCKIN’ MAN





A oitava faixa de Restless And Wild é “Flash Rockin’
Man”.





Um
riff excelente abre a canção, no melhor estilo de bandas da NWOBHM. Rapidamente
ele passa a ser acompanhado por vocais excelentes de Udo, que contribuem
decisivamente para a qualidade da música. Novamente o refrão é empolgante e o
trabalho das guitarras feito por Wolf Hoffmann merece ser ressaltado.













DON’T GO STEALIN’ MY SOUL AWAY





A nona faixa do álbum é “Don't Go Stealin' My Soul
Away”.





A
menor faixa do álbum traz uma levada bem mais Hard Rock, sendo bem divertida. Os
vocais de Udo estão em um tom mais descontraído, sem perder nenhum pouco da
eficiência. As guitarras estão, outra vez, em um nível de qualidade absurdo!
Sem dúvidas, um dos pontos mais altos deste incrível disco!





O
refrão é ótimo:





Don't
go stealing my soul away


I'm
giving it to you


Don't
go stealing my soul away


I'm
living just for you, for you


Alright













PRINCESS
OF THE DAWN





A
décima e última faixa do álbum é a excepcional “Princess Of The Dawn”





Um
riff sensacional que se estende por toda a faixa embala a canção, de maneira
que é até difícil de classificar sem parecer bajulação. Quase impossível ouvir
a canção e não ficar com o riff na sua cabeça. A atuação do vocalista Udo
Dirkschneider é totalmente perfeita e decisiva para a qualidade do que se ouve.
Uma canção infinitamente acima da média.





Os
gigantes do Death Metal, a banda Cannibal Corpse, fizeram uma versão para “Princess
Of The Dawn”.





O
vocalista Udo gosta bastante desta canção, descrevendo-a como um conto de fantasia,
como se fosse retirada do livro O Senhor dos Anéis – ou mesmo uma história de
Cinderela. Já Wolf Hoffmann disse que o resultado final da canção não era o que
ele realmente esperava, mas que acabou funcionando.





Como
demonstra o trecho abaixo, a letra é repleta de fantasia:





There's
rain on the mountain


A
white frost on the moors


It's
an epoch of eternity


Waters
touch the holy shore


It's
a land of mystery


The
world of unseen eyes


You
can feel the shadow of a princess


She waits for you inside













Considerações Finais





Restless
And Wild falhou em entrar na parada norte-americana de álbuns, mas conseguiu a
modesta 98ª posição na parada de álbuns britânica. Também  obteve a 27ª posição na parada sueca correspondente.





O
álbum foi lançado apenas em 1983 nos Estados Unidos e Reino Unido, quase um ano
após seu lançamento oficial na Europa continental.





Udo
Dirkschneider aceita a avaliação de que Restless And Wild é um álbum impactante
na história do Heavy Metal e, segundo ele, o mais importante na história do
Accept. Já Wolf Hoffmann o considera como apenas mais um registro, sendo que o
mais importante naquela época foi que a banda entrou em estúdio e fez o que
queria, sem muitos temores ou nada a perder.





Wolf Hoffmann:










Restless
And Wild foi um definidor do estilo a se seguir pelo Accept e possibilitou uma
maior abertura de novos mercados para a banda. Depois disso o grupo já lançou
mais 9 álbuns de estúdio e vendeu mais de 27 milhões de cópias pelo mundo.





Em
um show especial na Suíça, a banda executou o álbum na íntegra, em 25 de
janeiro de 2011.





Em
tempo: embora creditado no encarte do álbum, o guitarrista Herman Frank não
tocou no trabalho.





Formação:


Udo Dirkschneider - Vocal


Wolf Hoffmann - Guitarras


Stefan Kaufmann - Bateria


Peter
Baltes – Baixo





Faixas:


01. Fast as a Shark (Hoffmann/Kaufmann/Dirkschneider/Baltes)
– 3:49


02. Restless and Wild (Hoffmann/Kaufmann/Dirkschneider/Baltes/R.
Smith-Diesel) – 4:12


 03. Ahead of the Pack (Hoffmann/Kaufmann/Dirkschneider/Baltes)
– 3:24


04. Shake Your Heads (Hoffmann/Kaufmann/Dirkschneider/Baltes)
– 4:17


05. Neon Nights (Deaffy/R. Smith-Diesel) – 6:02


06. Get Ready (Hoffmann/Kaufmann/Dirkschneider/Baltes/R.
Smith-Diesel) – 3:41


07. Demon's Night (Hoffmann/Kaufmann/Dirkschneider/Baltes)
– 4:28


08. Flash Rockin' Man (Hoffmann/Kaufmann/Dirkschneider/Baltes)
– 4:28


09. Don't Go Stealin' My Soul Away (Hoffmann/Kaufmann/Dirkschneider/Baltes/R.
Smith-Diesel) – 3:16


 10. Princess of the Dawn (Deaffy/Robert. Smith-Diesel)
– 6:16





Letras:


Para
o conteúdo das letras, recomendamos o acesso a: http://letras.mus.br/accept/





Opinião do Blog:


A
Alemanha é o berço de ótimas bandas de Rock e Heavy Metal – cita-se aqui o
Scorpions, apenas como exemplo – e o Accept é um dos maiores grupos que aquele
país nos ofereceu.





A
banda é sinônimo de Heavy Metal de extrema qualidade. Riffs precisos e
empolgantes, vocais agressivos e abundante melodia em suas canções. Os álbuns
do grupo são extremamente recomendados aos fãs do estilo pelo Blog.





Como
foi dito, é difícil de falar sobre uma banda que se gosta muito com maior
isenção e é sempre o que se procura se fazer aqui no Blog. Entretanto, com o
Accept e seu álbum Restless And Wild, isso é quase impossível. O disco beira
próximo da excelência em termos de Heavy Metal.





“Fast
As A Shark” é tida como um marco para o Speed Metal e é uma faixa excelente.
Assim como podemos citar as ótimas “Neon Nights”, “Flash Rockin’ Man”, a
espetacular faixa-título, além de “Princess Of The Dawn”, a qual dispensa mais
comentários.





Udo
Drikschneider tem um vocal que, para este Blog, lembra muitas vezes Brian
Johnson, do AC/DC, mas em um tom um pouco mais agressivo e com maior alcance,
fazendo um trabalho quase perfeito em Restless And Wild.





Outro
grande destaque é o guitarrista Wolf Hoffmann, uma máquina eficiente de riffs e
solos bastante inspirados. Wolf compôs uma verdadeira aula de Heavy Metal
tradicional em Restless And Wild e, que por muitas vezes, lembra o grande Judas
Priest.





Enfim,
se você, caro leitor, gosta de Heavy Metal e ainda não conhece o Accept de
forma mais profunda, vá correndo o fazer. E um ótimo começo é Restless And
Wild.

Comentários

  1. Parabéns pela matéria cara. Concordo com você em relação as favoritas, as minhas também são: Restless and Wild, Shake your heads e Princess of the dawn. Ouvia naquela época, e ainda hoje escuto.

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    1. Obrigado pelos elogios, Dante. Continue ouvindo sempre, pois a boa música nunca envelhece. Restless and Wild é um discaço!

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  2. Taí uma outra banda de heavy metal que eu curto bastante. O Accept pra mim é a melhor banda da Alemanha (não os Scorpions). Meu primeiro contato com o Accept foi com o disco Metal Heart (1985), e me impressionei com a sonoridade típica deste grupo: as guitarras dobradas á la Judas Priest (Wolf Hoffman e Jörg Fischer – depois veio Herman Frank), a cozinha forte e ganchuda de Peter Baltes e Stefan Kaufmann, os coros de “soldados de exército” e principalmente, o vocal rouco e gritado do baixinho Udo Dirkschneider, que é de outro mundo.

    Restless and Wild talvez seja o disco que simboliza a importância do Accept no cenário do rock mundial. Como este disco é redondinho e divertido até a rapa do tacho, destaco aqui em especial a faixa “Flash Rocking Man” cujo riff inspiraria mais tarde o Iron Maiden a compor “2 Minutes to Midnght” (gravada em Powerslave, 1984).

    Em 1984, o grupo se consagrou definitivamente com seu mais aclamado álbum - o igualmente famoso Balls to the Wall - que certamente irá dar as caras neste blog, assim como o já citado Metal Heart e Russian Roullete (1986).

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    1. Mais um ótimo comentário, Igor. Eu ouço o Accept há quase 20 anos e continua sendo uma das bandas das quais mais gostos dentro do Heavy Metal. Comecei mesmo com o clássico Balls to the Wall que, muito possivelmente por esse motivo, é o meu favorito.

      Depois, aos poucos, em uma época que eu não tinha acesso a internet, fui conhecendo seus outros discos excelentes como Metal Heart e Russian Roullete e, claro, Restless and Wild.

      E você acertou em cheio: tenho, sim, rascunhos sobre Balls to the Wall e Metal Heart, sobre os quais pretendo me debruçar e postar assim que os tiver terminado.

      Novamente, muito obrigado pelo depoimento, pois ele enriquece bastante o post. Abraço!

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    2. Obrigado, amigo. Fico no aguardo!

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