W.A.S.P. - THE LAST COMMAND (1985)



The Last Command é o segundo álbum de estúdio da banda norte-americana W.A.S.P. Seu lançamento oficial ocorreu em 9 de novembro de 1985, através do selo Capitol Records. As gravações aconteceram entre outubro de 1984 e a metade do ano seguinte no Pasha Music House, em Hollywood, nos Estados Unidos. A produção ficou por conta de Spencer Proffer.

W.A.S.P. - THE LAST COMMAND (1985)









The
Last Command é o segundo álbum de estúdio da banda norte-americana
W.A.S.P. Seu lançamento oficial ocorreu em 9 de novembro de 1985,
através do selo Capitol Records. As gravações aconteceram entre
outubro de 1984 e a metade do ano seguinte no Pasha Music House, em
Hollywood, nos Estados Unidos. A produção ficou por conta de
Spencer Proffer.






Uma
das melhores bandas do Glam Metal norte-americano, o W.A.S.P.,
finalmente retorna ao RAC, com seu álbum Last
Command
. O Blog vai, muito resumidamente, tratar dos fatos
antecedentes ao lançamento do disco para depois se ater ao faixa a
faixa.













Estreia
do W.A.S.P.





O
RAC já abordou a estreia do W.A.S.P., em
seus primórdios. O leitor pode conferir o post aqui.





W.A.S.P.,
o álbum, foi lançado em 17 de agosto de 1984.





O
disco atingiu a respeitável 74ª posição da principal parada
norte-americana desta natureza, a Billboard. Além disso, o trabalho
trouxe alguns clássicos imortais do grupo como “L.O.V.E. Machine”,
“Hellion” e, principalmente, “I Wanna Be Somebody”.





Pouco
depois do lançamento do disco, a banda fez uma aparição no filme
de 1984, The Dungeonmaster.





Os
singles “L.O.V.E. Machine” e “I Wanna Be Somebody” ajudaram o
álbum a vender, e levaram a banda até “Blind In Texas”, uma
canção escrita em St. Paul, Minnesota, por Lawless.





Troca
de baterista





O
baterista Tony Richards deixou o grupo após a turnê entre os anos
de 1984 e 1985.





O
substituto foi Steve Riley, que havia acabado de gravar o álbum The
Right to Rock
, o segundo disco de estúdio da banda Keel.







Steve Riley





The
Last Command





Desejoso
de alcançar o sucesso, o W.A.S.P. começou a trabalhar em seu
segundo álbum pouco tempo após encerrar as gravações de W.A.S.P.





Para
tanto, o conjunto apostou no capricho para com a produção. O
escolhido para esta função foi Spencer Proffer.





Proffer
ficou ainda mais conhecido pelo seu trabalho brilhante em Metal Health, de 1983, o álbum que levou o Quiet Riot ao
primeiro lugar da Billboard.





O
trabalho seria batizado de The Last Command e seria o último
a contar com o membro fundador e guitarrista Randy Piper.







Blackie Lawless





O
grupo se reuniu no estúdio Pasha Music House, em Hollywood, na
Califórnia, nos Estados Unidos entre o fim de 1984 e a metade do ano
seguinte para trabalhar em
The Last Command.





Nesta
altura, o W.A.S.P. era formado pelo líder, vocalista e
baixista Blackie Lawless, os guitarristas Chris Holmes e Randy Piper
e o supracitado baterista Steve Riley.





A
capa é simples, com uma imagem de Lawless.





Vamos
às faixas:





WILD
CHILD





"Wild Child" é um hard rock de primeira linha, contando com guitarras afiadas e pesadas. O ritmo é cadenciado, mas, ao mesmo tempo, intenso. A atuação de Blackie Lawless é impecável, especialmente no refrão, o qual é sensacional. Clássico!





A
letra mistura sexualidade e ameaça:





Tell
me, tell me the lies you're telling him when you


Run
away 'cause I wanna know


Cause
I, I'm sure it's killing him to find


That
you run to me when he lets you go


'Cause
I'm burning, burning, burning up with fire


So
- come turn me on and turn the flames up higher










Embora
“Wild Child” seja um clássico do
W.A.S.P., foi lançada
como single, mas não repercutiu em termos das principais paradas de
sucesso.













BALLCRUSHER





"Ballcrusher" é uma paulada típica do Glam Metal. Sem muitos rodeios ou muitas firulas, vai direto ao ponto, flertando diretamente com o Heavy Metal. Peso e potência em doses cavalares.





A
letra tem sentido sexual:





I
call her liar


Her
eyes burn the flame


Liar,
the princess of pain













FISTFUL
OF DIAMONDS





O riff principal desta canção vai agradar fãs de música mais pesada e de bandas como o Judas Priest. O grupo continua com uma pegada bem intensa, aproximando-se intimamente do Heavy Metal. Outra ótima faixa.





A
letra é sobre ganância:





I
want a fistful, fistful of diamonds


I
live for the glory and fame


I
want a fistful, fistful of diamonds


The
millions are calling my name













JACK
ACTION





Outro riff muito bom toma conta de "Jack Action". Embora com o andamento mais arrastado, a música ganha com o peso absurdo das guitarras. Não se deixe enganar, "Jack Action" é uma verdadeira paulada!





A
letra é sobre vingança:





Now
I can't believe she's gone away


He
better run, ya know I don't play


Took
my babe, my life, he's on the run


Look
out Jack now, here's my gun, yeah













WIDOWMAKER





Caminhando sobre a tênue linha que separa o Heavy e o Hard, "Widowmaker" é mais um "soco no estômago" do ouvinte. O andamento cadenciado apenas reforça o peso das guitarras e da seção rítmica. Belíssima faixa!





A
letra é sobre mistério:





The
cries of sadness never heard


Fall
deaf upon my ears


The
stench of madness, raging wars


I've
seen a million years


The
smell of sorrow fills the fields


And
lingers in the sky


The
littered ground will swallow down


The
souls that fill my eyes













BLIND
IN TEXAS





Se o leitor quiser saber porque o Glam Metal é um estilo que o escritor deste blog tanto gosta, basta apenas ouvir "Blind in Texas", o exemplo ideal para se conhecer aquilo que o estilo possui de melhor. Música espetacular.





A
letra é sobre uma festança no Texas:





I
drank Dallas whiskey and lost my mind


Had
high-balls in Houston, three for a dime


Everything
starts to spin, loaded on gin


I
fell out the door, what I said is













“Blind
in Texas” é, talvez, o maior sucesso do W.A.S.P.





A
música foi lançada como single, mas não repercutiu em termos das
principais paradas de sucesso desta natureza.













CRIES
IN THE NIGHT





O ritmo diminui em "Cries in the Night", embora o peso ainda esteja efetivo, especialmente no que tange ao refrão. O trabalho de guitarras continua bem feito e o solo no meio da faixa é de ótimo gosto.





A
letra possui sentido melancólico:





I'm
hearing Cries in the Night,


I
can't wait another day


No,
no, no, tell me no lies,


I'm
standing cold in the light


I
lose the dream and I go crazy,


I'm
hearing Cries in the Night





A
canção foi mais uma lançada como single, mas também não
repercutiu nas paradas de sucesso desta natureza.













THE
LAST COMMAND





O peso e a intensidade continuam com força em "The Last Command". Nesta composição, o trabalho do baterista Steve Riley é ainda mais notável enquanto as guitarras seguem conduzindo a sonoridade. Outro ponto alto do disco.





A
letra possui sentido bélico:





A
thousand times I had this dream


the
flag was high, I heard a scream


That
cut through the still of the night


just
like a knife


But
that was yesterday


the
darkness has gone away


I
stand on the edge, and I pledge my life













RUNNING
WILD IN THE STREETS





Esta canção segue a sonoridade proposta no álbum com peso, intensidade e sentimento de urgência. Os vocais de Lawless estão ótimos.





A
letra possui um chamamento:





I'm
standin' proud,


We're
screaming loud,


I'll
lead the crowd


Running
wild in the streets













SEX
DRIVE





A décima - e última - faixa de The Last Command é "Sex Drive". Outro riff que lembra bastante o Judas Priest é a base desta poderosa música que encerra o disco. Vocais poderosos e guitarras muito pesadas conduzem o trabalho a um encerramento em altíssimo nível.





A
letra possui conotação sexual:





I
got a message for you,


It's
something you love to do


You're
thinking bout it all the time


You're
lying in bed and it runs through your head


Cause
you can't get it off your mind


You
been thinking pink and you're losing sleep


That
rush is almost all you can stand


You
feel it getting hard and your crotch starts to throb


It's
body language you understand













Considerações
Finais





The
Last Command
conseguiu aumentar o sucesso do W.A.S.P.,
elevando o patamar anterior do grupo.





O
álbum atingiu a respeitável 47ª posição da Billboard, a
principal parada norte-americana desta natureza.





As
críticas da imprensa especializada são mistas. A revista alemã
Rock Hard dá ao trabalho uma nota 6,5 (de 10) enquanto o site
Metal Cryptic atribui uma nota 4 (de 5).





Greg
Prato, do site AllMusic, dá ao disco uma nota 3 (de 5),
afirmando: “No segundo trabalho do W.A.S.P., em 1985, The
Last Command
, a banda contratou o produtor de Quiet Riot,
Spencer Proffer, para manipular os limites, resultando em um som
pouco mais acessível do que a sua autointitulada estreia”.





Prato
conclui: “Embora o álbum não tenha sido o grande avanço
comercial o qual a banda esperava, resultou em seu segundo lançamento
com certificação de ouro consecutivo, uma vez que se tornou uma das
bandas de metal mais populares da metade dos anos 80”.





Em
seguida, o W.A.S.P. iniciou a bem-sucedida ‘The Last
Command tour
’, chegando a se apresentar com nomes como Iron Maiden e Black Sabbath.





Ao
término da turnê, o guitarrista Randy Piper deixou o conjunto. Seu
substituto foi Johnny Rod, oriundo da banda King Kobra.






no ano seguinte, o W.A.S.P. lançaria Inside the Electric
Circus
, terceiro disco de estúdio do grupo.





The
Last Command
suplanta a casa de 1 milhão de cópias
vendidas apenas nos Estados Unidos.





Formação:


Blackie
Lawless - Vocal, Baixo


Chris
Holmes - Guitarras


Randy
Piper - Guitarras, Backing Vocals


Steve
Riley - Bateria, Backing Vocals


Músicos
adicionais:


Carlos
Cavazo - Vocais Adicionais


Chuck
Wright - Vocais Adicionais





Faixas:


01.
Wild Child (Lawless/Holmes) – 5:12


02.
Ballcrusher (Lawless/Holmes) – 3:27


03.
Fistful of Diamonds (Lawless) – 4:13


04.
Jack Action (Lawless/Riley) – 4:16


05.
Widowmaker (Lawless) – 5:17


06.
Blind in Texas (Lawless) – 4:21


07.
Cries in the Night (Lawless) – 3:41


08.
The Last Command (Lawless) – 4:10


09.
Running Wild in the Streets (Lawless) – 3:30


10.
Sex Drive (Lawless/Holmes) – 3:12





Letras:


Para
o conteúdo completo das letras, recomenda-se o acesso a:
https://www.letras.mus.br/wasp/





Opinião
do Blog:


Mais de 5 anos separam a estreia do W.A.S.P., aqui no RAC, de nosso segundo post sobre a banda. É um bom tempo, mas, como ficou claro no texto, o apreço pelo grupo se mantém o mesmo.



The Last Command apresenta o conjunto com quase a mesma formação e, basicamente, a mesma sonoridade. Os guitarristas Chris Holmes e Randy Piper são os maiores destaques do álbum, embora a interpretação que Blackie Lawless dá às canções seja um pedaço fundamental da obra.



Para o Blog, o Glam Metal do W.A.S.P. possui uma pegada mais Metal, com mais peso e uma clara influência do Judas Priest, expressa principalmente nos riffs infernais contidos no disco.



Desta forma, as melodias estão sempre presentes, mas ganham uma dose impressionante de peso e, como foi dito, os riffs são extremamente pesados, embora o ritmo soe cadenciado. The Last Command está sempre intenso e se situando no limiar entre o Hard e o Heavy.



A produção de Spencer Proffer permite que as qualidades do álbum sejam facilmente percebidas, não obstante The Last Command esteja em um degrau inferior à homônima estreia do conjunto.



Mas, mesmo assim, o nível desta obra é elevado. Pauladas como "Sex Drive", "Jack Action" e "The Last Command" são de indubitável classe.



Mas o RAC elege os clássicos "Wild Child" e "Blind in Texas" como suas favoritas. Elas estão entre as melhores composições da carreira do W.A.S.P.



Portanto, The Last Command é um ótimo exemplar da qualidade do W.A.S.P. como banda e de como sua sonoridade pesada era um diferencial dentro do próprio Glam Metal. Embora, para o Blog, o álbum esteja em um degrau inferior a estreia do grupo, seu segundo disco traz canções memoráveis como "Blind in Texas" e "Wild Child", algumas das melhores que o Glam Metal já produziu.


THE POODLES - SWEET TRADE (2007)



Sweet Trade é o segundo álbum de estúdio da banda sueca chamada The Poodles. Seu lançamento oficial aconteceu em 19 de setembro de 2007, através do selo Soulfood Music. As gravações ocorreram naquele mesmo ano e a produção ficou por conta de Pontus Norgren e do próprio grupo.

THE POODLES - SWEET TRADE (2007)









Sweet
Trade é o segundo álbum de estúdio da banda sueca chamada The
Poodles. Seu lançamento oficial aconteceu em 19 de setembro de 2007,
através do selo Soulfood Music. As gravações ocorreram naquele
mesmo ano e a produção ficou por conta de Pontus Norgren e do
próprio grupo.






Hora
do RAC trazer pela primeira vez a banda sueca
The Poodles às suas páginas. Vai-se abordar a formação do
conjunto, muito brevemente, para depois se falar do álbum
propriamente dito.













Pontus
Norgren





Karl
Pontus Norgren é um músico sueco o qual passou por algumas bandas
de sucesso daquele país.





Durante
os anos 90, Norgren fez parte do conjunto Great King Rat,
gravando os discos Great King Rat (1992) e Out of the Can
(1999). Também, em um projeto chamado Jekyll-and-Hyde,
registrou o álbum Heavenly Creatures (1998).





A
partir de 1995, Norgren participou ativamente de um dos grandes nomes
do Rock sueco, o Talisman. Primeiramente, ele substituiu o
guitarrista Fredrik Åkesson que havia deixado o conjunto.





Norgren
permaneceu no Talisman até 2002, gravando os álbuns Truth
(1998), de estúdio, e Live at Sweden Rock Festival (2001), ao
vivo.





Depois,
Norgren se envolveu com diferentes projetos, chegando a gravar com
Jeff Scott Soto e a banda The Ring.







Pontus Norgren





The Poodles





Em
2006, Jakob Samuel foi convidado a cantar a música “Night of
Passion”.





Jakob
Samuel (também conhecido como Jake Samuels), no início dos anos 90,
foi baterista do Talisman.





Samuel
amou a música e pediu a Christian Lundqvist que se juntasse a ele,
como baterista, naquela sessão. Mais tarde, o baixista Pontus Egberg
e o guitarrista Pontus Norgren se uniram a eles para tocar a canção,
mas agora como uma banda chamada The Poodles.





Melodifestivalen





O
The Poodles foi um dos dez finalistas no Melodifestivalen, em
2006, e na época de sua performance adicionaram um velho amigo de
Samuel, Mats Levén, como backing vocals. (Nota do Blog: Mats
Levén é um cantor sueco. Suas mais recentes colaborações foram com as bandas Therion, Krux e Candlemass).





O
Melodifestivalen é uma competição anual de música, na Suécia,
que determina o representante oficial do país no festival Eurovision
Song Contest
.





O
The Poodles terminou o Melodifestivalen 2006 na quarta
posição, mas lançaram seu primeiro álbum, chamado Metal Will
Stand Tall
, no mercado sueco, em maio de 2006.





Primeiro
álbum





O
conjunto assinou um contrato com a gravadora AFM Records, da
Alemanha, e lançou o disco, Metal Will Stand Tall, no resto
da Europa em 19 de janeiro de 2007.





O
single “Night of Passion” foi disco de platina na Suécia e um
single de acompanhamento, “Metal Will Stand Tall”, foi certificado
como ouro.





A
canção “Kingdom Of Heaven” foi coescrita entre Jakob Samuel e
Marcel Jacob. (Nota do Blog: Marcel Jacob foi um músico
sueco, mais conhecido como o baixista das bandas de hard rock
Talisman e Yngwie Malmsteen. Por um breve período,
Marcel também tocou com a banda Europe).







Jakob Samuel





Sweet
Trade






Durante 2006, a banda fez mais de 100 shows na Suécia e, em janeiro
de 2007,
Metal Will Stand Tall foi lançado na Europa pela AFM
Records, como foi citado.





Em conexão com isso, o The Poodles viajou por toda a Europa
junto a Hammerfall e a Krokus, fazendo 31 shows, em 18
países, em apenas 35 dias.





A banda fez uma seleção inicial baseada em 35 músicas para serem
usadas em seu segundo álbum. Eles escolheram 12 faixas para este
lançamento, que seria intitulado Sweet Trade.





A capa é simples. Vamos às faixas:





FLESH AND BLOOD





"Flesh and Blood" aposta em um Hard Rock com andamento contido, mas sem abrir mão do peso. Soma-se a isto uma melodia bastante acessível, teclados em evidência e uma atuação eficiente do vocalista Jakob Samuel.





A letra fala sobre um relacionamento conturbado:





All this time I trusted you


Now I know what I have to do


I´ve had enough, it's time to blow you off


I am strong, I have no doubt


Tainted love I can do without













STREETS OF FIRE





"Streets of Fire" aumenta o ritmo e a velocidade, com a guitarra de Pontus Norgren comandando as ações. Samuel faz ótimos vocais, especialmente no refrão, o inegável ponto alto da canção. Hard e Heavy de primeira!





A letra é sobre desejo:





These are my streets of fire


And I fight to be free


There's a fire and it's burning in me


These are my streets of fire


And i live to be strong


Gotta be where i'll always belong, oh










A canção foi lançada como single, mas não repercutiu em termos
das principais paradas de sucesso desta natureza.













SEVEN SEAS





"Seven Seas" possui uma atmosfera contagiante através de uma melodia acessível e repleta de malícia, contando com a guitarra de Norgren como protagonista. Samuel tem mais uma performance formidável.





A letra é sobre piratas:





I set my sails in newborn skies


I hear the distant cries and


bring me that new horizon


Spread your wings and learn to fly


Don't let your sorrow blind you


Who knows what we will find don't


give it up, give it up





“Seven Seas” foi composta e conta com a participação do ator
sueco Peter Stormare.





A faixa foi lançada como single, alcançando a 10ª colocação da
principal parada sueca desta natureza.













WALK THE LINE





A boa "Walk the Line" continua apostando em um Hard Rock simples e direto e que, simultaneamente, flerta com o Heavy Metal tradicional. A seção rítmica é responsável pelo peso extra da faixa.





A letra fala sobre consequências:





King of fools


I lost my friends and family


Little left it seems to me


I'm standing at the point of no return













THUNDERBALL





Em "Thunderball", o trabalho do baixista Pontus Egberg está mais evidente, construindo de maneira eficiente a base sobre a qual a guitarra de Norgren vai brilhar. A faixa altera momentos mais contidos com outros mais acelerados. Bem interessante.





A música é sobre atitude:





I could not help taking command, no


Or tread you like you're second hand


You see, i don't give lifetime guarantees


So baby, face reality


Some things you'll never understand…













REACH THE SKY





É praticamente impossível ouvir a excitante "Reach The Sky" sem pensar em bandas como o Poison. Mas o mais interessante é o fato do resgate da sonoridade oitentista com uma nova roupagem (já presente nas canções anteriores, mas ainda mais evidente nesta).





A letra fala sobre liberdade:





And as we reach the sky tonight


Don't let this moment slip through your fingers


You know deep within you're free like the wind


If you give yourself a chance to reach the sky tonight


Don't let this moment slip through your fingers


You know deep within you're free like the wind


If you give yourself a chance to fly













WE ARE ONE





"We Are One" é uma balada bem tradicional e que resgata as chamadas 'power ballads', tão típicas dos anos oitenta e no melhor estilo de grupos como o Mötley Crüe conseguiam realizar. Boa atuação de Samuel.





A letra menciona a busca de um caminho:





We are one


when the bridges brake i need you


we are one


I light the moon and stars above you


Until my kingdom come until forever and a day


We are one, we are forever













WITHOUT YOU





"Without You" é um Hard Rock o qual traz muito à memória o trabalho do Bon Jovi. Sua melodia é atraente, mas sem abrir mão de uma dose homeopática de peso. O bom gosto domina e o resultado final é bem satisfatório. 





A letra fala sobre o futuro:





I thought i saw you tonight


In the crowded streets you caught my eye


I'm so convinced of my defeat


When i turn around it's someone else that i meet


Beauty just secretly hides













BAND OF BROTHERS





Nesta música, a típica sonoridade Hard Rock do grupo volta à tona. Indo direto ao ponto, sem rodeios, o conjunto constrói uma melodia cativante em um ritmo cadenciado, mas com a dose certa de guitarras.





A letra é sobre união:





Quick is the word and action's sharp


What i know i learned by heart


What we started here will be followed by many


I tried so hard to keep my faith


That a break would come my way


Now i'm standing here I won't let it slip away













HEAVEN’S CLOSING IN





Nesta música, o grupo põe o pé no acelerador, pois a faixa possui um ritmo acelerado e a guitarra de Norgren a conduz com peso e intensidade. Destaque para o baterista Christian Lundqvist.





A letra fala sobre sonhos e concretude:





Everything starts with a thought


That is free to deliver


All great inventions are


First just a vision, a dream


All great expeditions


And journeys ever made


Started with a simple step


If nothing is impossible


Why should i refuse my call?













KISS GOODBYE





O riff principal de "Kiss Goodbye" é um dos melhores de todo o disco. O refrão opta por um flerte claro com a sonoridade AOR, trazendo um aspecto bem intrigante à composição. Samuel e Norgren brilham bastante.





A letra é sobre o fim de um relacionamento:





Step by step i'll take my time


If you show your heart and i'll show you mine


I can't make your wish come true


And i cannot live my life through you













SHINE





A décima-segunda - e última - faixa de Sweet Trade é "Shine". De modo bastante interessante, embora não inovador, o grupo opta por um final mais suave e mais intimista. "Shine" é uma balada bonita e eficiente.





A letra é sobre o destino de cada pessoa:





All the questions you can't scape


When happiness' running out of days


I guess my world was too small for you


I'm sad to say but I never knew


Never were true sentimental


I hope someday that you get what you sent for













Considerações Finais





Sweet Trade acabou se saindo bem, principalmente dentro do
mercado sueco.





O álbum atingiu a boa 8ª posição da principal parada sueca desta
natureza.






A crítica especializada recebeu positivamente
Sweet Trade. O site
Metal Temple dá uma nota 7 (em 10) para o trabalho, enquanto
o site Dangerdog Music Reviews aplicou a nota 4,5 (em 5).





Stewart Mason, do site AllMusic, atribui a nota 3 (em 5) ao
disco e afirma: “O segundo álbum do supergrupo sueco de glam metal, o The Poodles, permanece em grande parte na linha
definida pela excelente estreia de 2006, Metal Will Stand Tall:
pop-metal inteligente e esnobe, produzido com humor seco e muita
trituração de três acordes”.





Por fim, Mason explica: “Em uma cena de metal dominada pela visão
sem graça e angustiante do pós-hardcore e do black metal, as
vibrações positivas, sem remorso e o olhar de língua e batom do
The Poodles contribuem para uma mudança agradável e
prazerosa”.





O segundo esforço da banda, Sweet Trade, foi lançado em
setembro de 2007 na Suécia, em toda a Europa e na Rússia e Japão.
O single, “Streets of Fire”, tornou-se o single mais vendido da
banda até hoje, alcançando o status de platina dupla, na Suécia.





Logo após o lançamento de Sweet Trade, o The Poodles fez
mais uma turnê pela Europa, juntamente ao conjunto suíço Gotthard.





O The Poodles fez uma turnê como banda principal de 17 shows
esgotados em toda a Europa. Vários dos shows da turnê foram
atualizados para locais maiores, um grande feito para uma banda que
foi formada apenas há dois anos e meio antes.





No meio de 2008, depois de ter participado pela segunda vez do
Eurovision Song Contest, com a música “Line of Fire”, a
banda aceitou orgulhosamente o convite para gravar e tocar a Canção
Temática Oficial Sueca para os Jogos Olímpicos de Pequim, de 2008.





O resultado foi “Raise the Banner”, a qual foi lançada no dia 15
de julho e foi o single número um na Suécia, na maior parte de
agosto de 2008.





Em 6 de junho de 2008, o guitarrista Henrik Bergqvist assumiu
oficialmente as funções de Pontus Norgren, e estreou no Sweden
Rock Festival
, frente a uma multidão de 10 mil pessoas. Este
evento também marcou o lançamento de uma das maiores turnês de
verão de qualquer grupo sueco, durando mais de 30 shows, em toda a
Suécia e também incluiu alguns shows na Alemanha.





Clash of the Elements, terceiro álbum de estúdio do grupo,
foi lançado em maio de 2009.













Formação:


Jakob Samuel - Vocal


Pontus Norgren - Guitarras


Pontus Egberg - Baixo


Christian Lundqvist - Bateria





Faixas:


01. Flesh and Blood (Samuel/Lyander/Alfonzetti/Hed/Westfält) - 3:09


02. Streets of Fire (Samuel/Johnston/Reingold) - 3:23


03. Seven Seas (Samuel/Reingold/Stormare) - 3:24


04. Walk the Line (Samuel/Berntoft) - 3:24


05. Thunderball (Levén) - 3:49


06. Reach the Sky (Samuel/Reingold) - 3:10


07. We Are One (Samuel/Gustafsson/Petersson) - 3:09


08. Without You (Samuel/Berntoft) - 3:23


09. Band of Brothers (Samuel/Norgren/Goldsmith) - 4:29


10. Heaven's Closing In (Samuel/Kindbom/Holberg/Johansson) - 3:40


11. Kiss Goodbye (Samuel/Norgren) - 4:29


12. Shine (Samuel/Pontus/Egberg) - 3:41





Letras:


Para o conteúdo completo das letras, recomenda-se o acesso a:
https://www.letras.mus.br/the-poodles/






Opinião do Blog:


É interessante notar como a Escandinávia é uma região prolífica para o Rock e o Heavy Metal, indo de bandas pop até o metal mais extremo.





A Suécia possui algumas bandas que começaram um resgate à sonoridade Glam Metal, a qual possuiu seu auge nos Estados Unidos, durante a década de 1980. E é neste cenário que o The Poodles está inserido.





Neste disco, o grupo é inegavelmente formado por músicos de talento. A seção rítmica conta com o baixista Pontus Egberg e o baterista Christian Lundqvist e funcionam perfeitamente para a proposta musical do conjunto.





Pontus Norgren demonstra todo o seu talento com riffs caprichados e solos muito inspirados, dividindo o protagonismo com o ótimo vocalista Jakob Samuel, este, brilhando com sua voz agradável e performances impactantes.





A característica mais notável de Sweet Trade é resgatar o Glam Metal, mas não apenas emulando sistematicamente o que havia sido feito 2 décadas antes. A sonoridade é modernizada, contando com elementos mais pesados de Heavy Metal e, ao mesmo tempo, flertes com o Pop e com o AOR, no que o resultado final é agressivo e suave, simultaneamente.





As letras são absolutamente simples.





Verdadeiras 'porradas' são encontradas em faixas como "Streets of Fire" e "Reach the Sky", as quais trazem nostalgia com o devido toque atual. "Shine" é uma balada de bom gosto.




Mas o RAC elege a interessante "Seven Seas" e a bela "Without You", com ares de Bon Jovi, como suas preferidas.



Enfim, Sweet Trade é uma bela amostra do talento do The Poodles e o post espera funcionar como um convite para os leitores, os quais apreciem este tipo de sonoridade, possam conhecer o ótimo trabalho do conjunto, através de seus outros álbuns. Assim, Sweet Trade é bem recomendado pelo Blog.