BRUCE SPRINGSTEEN - DARKNESS ON THE EDGE OF TOWN

 


Darkness on the Edge of Town é o quarto álbum de estúdio do cantor norte-americano Bruce Springsteen. O lançamento oficial do trabalho aconteceu em 2 de junho de 1978, através do selo Columbia Records. As gravações ocorreram entre 1º de junho de 1977 e março do ano seguinte, nos estúdios Atlantic e Record Plant, ambos em New York City, nos Estados Unidos. A produção ficou por conta de Jon Landau e do próprio Bruce Springsteen.

BRUCE SPRINGSTEEN - DARKNESS ON THE EDGE OF TOWN

 


Darkness
on the Edge of Town é o quarto álbum de estúdio do cantor
norte-americano Bruce Springsteen. O lançamento oficial do trabalho
aconteceu em 2 de junho de 1978, através do selo Columbia Records.
As gravações ocorreram entre 1º de junho de 1977 e março do ano
seguinte, nos estúdios Atlantic e Record Plant, ambos em New York
City, nos Estados Unidos. A produção ficou por conta de Jon Landau
e do próprio Bruce Springsteen.






Finalmente
o grande Bruce Springsteen retorna a nossas páginas com um de
seus álbuns mais interessantes. Vai-se acompanhar os fatos que se
antecederam ao lançamento do disco para se contextualizar a obra.









Antecedentes






Em
agosto de 1975, Bruce Springsteen
lançou Born to Run, seu terceiro álbum de estúdio, uma obra
aclamada por crítica e público e que foi analisada pelo site aqui.






Na
sequência, Springsteen entrou em uma disputa judicial com seu
ex-empresário, Mike Appel, o que obrigou Bruce a ficar longe dos
estúdios, mas o manteve em uma longa turnê com a E Street Band.






Springsteen
só retornaria aos estúdios em 1977, após um acordo com Appel e as
novas canções se tornariam Darkness on the Edge of Town.









Gravações






Darkness
on the Edge of Town
soa “menos comercial” que seu antecessor,
embora Bruce tenha “repetido a fórmula” de Born to Run
aqui: As faixas que abriam os 2 lados do LP original eram mais
intensas e explosivas, enquanto as que os encerram são mais
introspectivas e lamuriosas.






Ao
contrário de Born to Run, as músicas foram gravadas pela
banda inteira, de uma só vez, frequentemente logo após Springsteen
as compor. Steven Van Zandt recebeu créditos por assistência à
produção, já que auxiliou Bruce com os arranjos.






Durante
as sessões de Darkness, Springsteen escreveu ou gravou muitas
músicas que acabou não usando no álbum. Manter a temática do
disco era muito importante para ele, e as músicas se acumularam
porque as sessões foram contínuas por quase um ano.






Um
conceito de álbum chamado "Badlands" foi preparado em
outubro de 1977, completo e até com capas, mas foi rejeitado no
último minuto por Springsteen, pois ele não estava confortável com
aquele lançamento e queria continuar gravando.






As
sessões de gravação foram concluídas em janeiro, mas a mixagem
continuou por mais três meses. De acordo com Jimmy Iovine,
Springsteen escreveu pelo menos 70 músicas durante este período, e
52 dessas músicas foram gravadas e estavam completas, com 18 não
totalmente concluídas.









Alguns
dos materiais não utilizados tornaram-se hits para outros artistas
como "Because the Night" para Patti Smith; "Fire"
para Robert Gordon e para a the Pointer Sisters; "Rendezvous"
para Greg Kihn; "Don't Look Back" para The Knack; e duas
faixas para o conjunto Southside Johnny and the Asbury Jukes: "Hearts
of Stone" e "Talk to Me".






Outras
músicas como "Independence Day", "Drive All Night",
"Ramrod" e "Sherry Darling" apareceriam no
próximo álbum de Springsteen, The River, de 1980, enquanto
outras se tornaram clássicos piratas até aparecerem nas compilações
de Springsteen intituladas Tracks (1998) e The Promise
(2010).






A
foto da capa e do encarte foram tiradas pelo fotógrafo Frank
Stefanko dentro de sua casa em Haddonfield, Nova Jersey.






Vamos
às faixas:






BADLANDS






Badlands”
é uma faixa incrível que abre o disco de forma arrebatadora!






A
letra demonstra o eu lírico revoltado com a vida:






Talk
about a dream, try to make it real

You wake up in the night with
a fear so real

You spend your life waiting for a moment that
just don't come

Well, don't waste your time waiting



Badlands”
foi o segundo single retirado do disco e alcançou a 42ª posição
da principal parada norte-americana destinada a este tipo de
lançamento.






Os
editores da Rolling Stone classificaram "Badlands" como a
segunda maior música de Springsteen, atrás apenas de "Born to
Run", e consideram que ela se encaixa na definição de um hino
do rock.






ADAM
RAISED A CAIN






Adam
Raised a Cain” é um Hard Blues Rock simplesmente incrível, com
potência e uma atuação histórica dos vocais de Bruce.






A
letra explica uma relação pai-filho, através de figuras bíblicas:






In
the Bible Cain slew Abel

And East of Eden he was cast

You're
born into this life paying

For the sins of somebody else's
past

Daddy worked his whole life, for nothing but the pain






SOMETHING
IN THE NIGHT






A
bela “Something in the Night” é mais introspectiva e contida.






O
eu lírico se apresenta sem esperanças:






When
we found the things we loved,

They were crushed and dying in the
dirt.

We tried to pick up the pieces,

And get away without
getting hurt,

But they caught us at the state line,

And
burned our cars in one last fight,

And left us running burned
and blind,

Chasing something in the night






CANDY’S
ROOM






Os
teclados dominam na intensa “Candy’s Room”.






A
letra fala sobre uma paixão:






She
says baby if you wanna be wild

You got a lot to learn, close
your eyes

Let them melt, let them fire, let them burn

'Cause
in the darkness there'll be hidden worlds that shine

When I hold
Candy close, she makes those hidden worlds mine






RACING
IN THE STREET






Racing
in the Street” é uma linda balada, com soberba atuação vocal de
Bruce.






A
letra fala sobre fuga de responsabilidade:






We
take all the action we can meet

And we cover all the northeast
states

When the strip shuts down, we run ’em in the
street

From the fire roads to the interstate

Now, some
guys, they just give up living

And start dying little by little,
piece by piece

Some guys come home from work and wash up






THE
PROMISED LAND






The
Promised Land” é uma canção típica do Bruce Springsteen – e é
muito boa!






A
letra é uma homenagem a “Promised Land”, de Chuck Berry:






The
dogs on Main Street holw 'cause they understand

If I could take
one moment into my hands

Mister I ain't a boy no I'm a man

And
I believe in a promised land






Como
várias outras músicas de Darkness on the Edge of Town, Springsteen
tinha o refrão de "The Promised Land" antes que ele
pudesse criar as letras para os versos. Embora lançada como single,
não alcançou as principais paradas de sucessos desta natureza.






FACTORY






Factory”
é curtinha, mas muito tocante e bela.






A
letra fala sobre um trabalhador:






Through
the mansions of fear, through the mansions of pain,

I see my
daddy walking through them factory gates in the rain,

Factory
takes his hearing, factory gives him life,

The working, the
working, just the working life






STREETS
OF FIRE






Apesar
de mais contida, “Streets of Fire” é bem bonita.






A
letra é bem sombria:






When
the night's quiet and you don't care anymore

And your eyes are
tired and there's someone at your door

And you realize you want
to let go

And the weak lies in cold walls you embrace you






PROVE
IT ALL NIGHT






Prove
It All Night” tem um ótimo refrão e um clima dançante bem
agradável.






A
letra fala sobre promessas de amor:






A
kiss to prove it all night, prove it all night

Girl, there's
nothing else that we can do

So prove it all night, prove it all
night

And girl I'll prove it all night for you





Prove
It All Night” foi o primeiro single lançado para promoção do
disco, atingindo o 33º lugar da principal parada norte-americana
desta natureza.






DARKNESS
ON THE EDGE OF TOWN






Darkness
on the Edge of Town” encerra o disco de forma incrível, sendo uma
composição intensa e comovente.






A
letra menciona alguém muito azarado:






I'll
be there on time and I'll pay the cost

For wanting things that
can only be found

In the darkness on the edge of town






A
revista Rolling Stone designou a música no 8º lugar em uma lista
das 100 melhores músicas de Bruce Springsteen.






Considerações
Finais






Darkness
on the Edge of Town
atingiu a 5ª posição da principal parada
norte-americana de álbuns, bem como a 14ª colocação em sua
correspondente britânica.






Na
Rolling Stone, Dave Marsh viu Darkness on the Edge of Town
como um registro marcante no rock and roll por causa da clareza de
sua produção, guitarra única de Springsteen, e por conectar os
personagens e temas em uma forma sutil, mas coesa.






Robert
Christgau estava menos entusiasmado no The Village Voice. Ele achou
as narrativas de Springsteen versáteis e os personagens notáveis em
"Badlands", "Adam Raised a Cain" e "Promised
Land", (…) porém, ele considerou outras canções,
particularmente "Streets of Fire" e "Something in the
Night", mais impressionistas e exageradas, afirmando que
Springsteen era "um importante artista menor ou um grande
artista muito falho e inconsistente".






No
Reino Unido, o álbum foi classificado em 1º lugar entre os "Álbuns
do Ano" de 1978, pela NME.






William
Ruhlmann, do AllMusic, em retrospectiva, dá uma nota 4,5 (em 5) para
o disco, afirmando: “(…) Springsteen apresentou essas duras
verdades em ambientes de hard rock, as faixas ritmadas por poderosas
baterias e solos de guitarra abrasadores. Embora não tão fortemente
produzido quanto Born to Run, Darkness recebeu um som
encorpado, com teclados proeminentes e vocais duplos. As histórias
de Springsteen estavam se tornando menos heróicas, mas seu estilo
musical permaneceu grandioso (…)”.






Em
2003, o disco foi classificado no 151º lugar da lista da Rolling
Stone dos 500 maiores álbuns de todos os tempos, reclassificado em
150º em uma lista revisada de 2012, enquanto subiu para o 91º em
uma revisão adicional em 2020.






Em
2013, o álbum foi classificado na 109ª posição em uma lista
semelhante pelo NME.






A
turnê de 1978, para promover o álbum, tornou-se lendária pela
intensidade e pela duração de seus shows.






Em
setembro de 1979, Springsteen e a E Street Band se juntaram ao
coletivo antinuclear Musicians United for Safe Energy, no Madison
Square Garden, por duas noites, tocando um set abreviado enquanto
estreavam duas músicas de seu próximo álbum.






O
disco ao vivo daquelas apresentações, No Nukes, bem como o
documentário No Nukes do verão norte-americano seguinte,
representou as primeiras gravações oficiais e filmagens do, hoje,
lendário show de Springsteen, bem como o registro da primeira vez em
que Springsteen teve envolvimento político.






Darkness
on the Edge of Town
supera a casa de 3 milhões de cópias
vendidas nos Estados Unidos.









Formação:


Bruce
Springsteen – Vocal, Guitarra-solo, Gaita


The
E Street Band:


Roy
Bittan – Piano, Backing vocals


Clarence
Clemons – Saxophone, Backing vocals


Danny
Federici – Hammond, Glockenspiel


Garry
Tallent – Baixo


Steven
Van Zandt – Guitarra-base, Backing vocals


Max
Weinberg – Bateria






Faixas:


Todas
as faixas creditadas a Bruce Springsteen.


01.
Badlands - 4:03


02.
Adam Raised a Cain - 4:32


03.
Something in the Night - 5:11


04.
Candy's Room - 2:51


05.
Racing in the Street - 6:53


06.
The Promised Land - 4:33


07.
Factory - 2:17


08.
Streets of Fire - 4:09


09.
Prove It All Night - 3:56


10.
Darkness on the Edge of Town - 4:30






Letras:


Para
o conteúdo completo das letras, recomenda-se o acesso a:
https://www.letras.mus.br/bruce-springsteen/






Opinião
do Blog:


O
RAC traz o excepcional Darkness on the Edge
of Town
para nossas páginas.






Fica
bem difícil, para o site, falar sobre este álbum sem soar muito
piegas, pois é um dos preferidos da casa. Bruce Springsteen é
um de nossos músicos prediletos e Darkness está entre suas
melhores obras.






Neste
álbum, Bruce Springsteen continua aquilo que havia criado em
Born to Run, mas seguindo em frente. As letras, ótimas, estão
mais ácidas e sua musicalidade dá um passo – embora curto – a
uma visão mais agressiva.






Isto
produz faixas incríveis e intensas como a espetacular “Adam Raised
a Cain”, possivelmente a melhor do disco. Mas aqui não há nenhuma
faixa de enchimento e a audição do álbum flui perfeitamente.






Enfim,
se você que está lendo esta resenha nunca ouviu Darkness on the
Edge of Town
vá correndo o fazer. Não é preciso dizer mais
nada.

JOURNEY - ESCAPE (1981)

 


Escape é o sétimo álbum de estúdio da banda norte-americana Journey. O lançamento oficial aconteceu em 17 de julho de 1981 através do selo Columbia. As gravações ocorreram entre abril e junho daquele mesmo ano, no Fantasy Studios, em Berkeley, nos Estados Unidos. A produção ficou a cargo de Mike Stone e Kevin Elson.

JOURNEY - ESCAPE (1981)

 


Escape
é o sétimo álbum de estúdio da banda norte-americana Journey. O
lançamento oficial aconteceu em 17 de julho de 1981 através do selo
Columbia. As gravações ocorreram entre abril e junho daquele mesmo
ano, no Fantasy Studios, em Berkeley, nos Estados Unidos. A produção
ficou a cargo de Mike Stone e Kevin Elson.






Mais
de 8 anos depois, o Journey retorna ao Rock: Álbuns
Clássicos
com seu maior sucesso comercial. Vai-se ater
aos fatos que antecederam ao lançamento do disco para depois se ir
ao nosso faixa a faixa.









Antecedentes e Departure






Após
a turnê em apoio a Evolution (1979), a banda expandiu seu
planejamento, incluindo uma operação de iluminação e caminhões
para suas apresentações futuras, já que a turnê arrecadou mais de
5 milhões de dólares, tornando a banda tão popular quanto jamais
havia sido em cinco anos.


Steve Perry







Depois,
a banda entrou no Automatt Studios para gravar seu sexto álbum de
estúdio, Departure, que foi lançado em março de 1980,
chegando ao 8º lugar na Billboard. O primeiro single do álbum, "Any
Way You Want It", alcançou a 23ª posição na Billboard Hot
100, a principal parada de singles norte-americana, em 1980.






Nesta
época, o Journey era formado pelo vocalista Steve Perry, pelo
guitarrista Neal Schon, pelo tecladista Gregg Rolie, pelo baixista
Ross Valory e pelo baterista Steve Smith.






Jonathan
Cain






O
tecladista Gregg Rolie deixou a banda após a turnê de Departure,
para começar uma família e realizar vários projetos solo. Foi a
segunda vez, em sua carreira, que ele deixou um grupo de sucesso.






O
tecladista Stevie "Keys" Roseman foi contratado para gravar
a única faixa de estúdio, "The Party's Over (Hopelessly in
Love)", no álbum ao vivo da banda, Captured.


Jonathan Cain







Rolie
sugeriu o tecladista Jonathan Cain, do The Babys, como seu
substituto permanente. Com os sintetizadores de Cain substituindo o
órgão de Rolie, Cain se tornou o novo membro da banda.






Escape






Com
Cain se juntando como o novo tecladista, a banda entrou no Fantasy
Studios em Berkeley, Califórnia, no final de 1980, lançando seu
sétimo álbum de estúdio, Escape, em julho de 1981.






Na
capa do disco, o título foi estilizado como E5C4P3. A capa é obra
do artista Stanley Mouse. O álbum foi coproduzido pelo ex-técnico
de som do Lynyrd Skynyrd, Kevin Elson, e o ex-engenheiro do
Queen, Mike Stone, que também projetou o álbum.






Vamos
às faixas:






DON’T
STOP BELIEVIN’






Don't
Stop Believin'” abre o disco com um dos maiores clássicos dos anos
80 na música.






A
letra, obviamente, fala de persistência:






Strangers
waiting

Up and down the boulevard

Their shadows searching
in the night

Streetlights, people

Living just to find
emotion

Hiding somewhere in the night







Canção
símbolo do Journey, "Don't Stop Believin'" alcançou a 9ª
posição da principal parada de singles norte-americana, a Billboard
100.






Jonathan
Cain foi quem surgiu com o título da música e o refrão, pois eram
palavras que seu próprio pai lhe dizia quando ele pensava em
desistir da música. O guitarrista Neil Schon criou a distintiva
linha de baixo e Perry sugeriu que Cain compusesse uma peça de
sintetizador que complementasse esta linha de baixo. O baterista
Steve Smith acrescentou em cima disso com uma batida de rock padrão.






A
canção tem amplo uso na indústria do entretenimento. Está
diretamente associada aos times esportivos do Detroit Red Wings e o
San Francisco Giants. Além disso, era a peça de encerramento do
espetáculo Rock Ages, bem como é trilha sonora de incontáveis
peças publicitárias.






STONE
IN LOVE






Stone
in Love” possui as guitarras de Schon bem afiadas.






A
letra menciona um amor jovem:






Those
summer nights are callin'

stone in love

Can't help myself
I'm fallin'

stone in love






WHO’S
CRYING NOW






Steve
Perry tem ótima atuação individual na bela “Who’s Crying Now”.






A
letra menciona dificuldades em um relacionamento:






One
love, feeds the fire

One heart, burns desire

One love,
who's crying now?

Two hearts, born to run

Who'll be the
lonely one?

I wonder, who's crying now?

So many stormy
nights

So many wrong or rights








Who’s
Crying Now” foi o primeiro singles para promoção de Escape,
atingindo a 4ª colocação da Billboard Hot 100.






O
vocalista Steve Perry afirmou que ele teve a ideia para o refrão da
música enquanto estava dirigindo em Los Angeles. Ele gravou a ideia
em seu gravador portátil e levou para o tecladista Jonathan Cain.
Cain teria desenvolvida a música de acordo com o que Perry lhe
orientava e o próprio Cain escreveu a maior parte das letras.






KEEP
ON RUNNIN’






"Keep
On Runnin'" é mais direta e roqueira, com bom trabalho de
bateria e refrão animado.






A
letra fala sobre a agitação do dia a dia:






They
get me by the hour

By my blue collar

You're squeezin' me
too tight

It's Friday night

Let's run tonight

Till the
morning light






STILL
THEY RIDE






Still
They Ride” é uma linda balada, com Perry atuando de maneira
incrível.






O
tema da letra é a mudança:






Traffic
lights, keepin' time

Leading the wild and restless

through
the night






ESCAPE






Escape”
possui os teclados dominantes, em uma composição com a cara dos
anos 80.






A
letra fala sobre liberdade:






Now
he's leavin', gettin' out from this masquerade

Oh gotta go

I'm
finally out in the clear and I'm free

I've got dreams I'm livin'
for

I'm movin' on where they'll never find me

Rollin' on to
anywhere

I'll break away, yes I'm on my way

Leavin' today,
yes I'm on my way






LAY
IT DOWN






Lay
It Down” é mais agressiva e dominada pela guitarra de Schon.






A
letra fala sobre diversão:






By
the midnight hour

We were on our way

She was takin' it
higher

Higher, higher, higher, then I heard say






DEAD
OR ALIVE






O
ritmo intenso de “Dead or Alive” é contagiante, em uma das
canções mais divertidas do disco.






A
letra menciona um tipo de espião:






He
drove a Maserati, lived up in the hills

A cat with nine lives
that's gone

Too far to feel the chill

He never though it'd
happen

It was his last mistake

'Cause he was gunned down by
a

heartless woman's 38





Neal Schon


MOTHER,
FATHER






Mother,
Father” é mais contida e introspectiva, mas conta com bons vocais
de Perry.






A
letra fala sobre relações entre pais e filhos:






Through
bitter tears

And wounded years, those ties

of blood were
strong

So much to say, those yesterdays

So now don't you
turn away






OPEN
ARMS






Outra
bela balada, “Open Arms”, fecha o disco em grande estilo.






A
letra fala sobre uma relação ser refeita:






So
now I come to you

With open arms

Nothing to hide

Believe
what I say

So here I am

With open arms

Hoping you'll
see

What your love means to me

Open arms






Open
Arms” foi lançada como single, atingindo a 2ª posição da
Billboard Hot 100.






Considerações
Finais






Com
3 singles muito expressivos, Escape atingiu a inacreditável
1ª posição da principal parada de discos norte-americana, a
Billboard 200. Também ficou com o 32º lugar em sua correspondente
britânica.






Still
They Ride” e “Stone in Love” também foram lançadas como
singles em 1982, mas tiveram repercussão menos espetacular que os
anteriores.






Mike
DeGagne, do AllMusic, deu a Escape uma nota 4,5 (em 5), apontando:
"As músicas são atemporais e, como um todo, elas têm uma
maneira de reacender a inocência do romance juvenil e a rebeldia de
crescer, construído a partir de composições sinceras e
musicalidade robusta".







a revista Rolling Stone, na época, detestou o trabalho com Deborah
Frost chamando o Journey como “posers de heavy metal e a
música do álbum como facilmente tocável por qualquer músico de
estúdio”.






Em
1988, a revista Kerrang! (através dos leitores) votou em Escape como
o melhor álbum AOR de todos os tempos ― e a Classic Rock expressou
a mesma opinião em 2008. Em 1989, a mesma Kerrang! classificou
Escape na 32ª posição em "The 100 Greatest Heavy Metal
Albums of All Time".






Em
2001, a Classic Rock classificou o álbum na 22ª colocação em "The
100 Greatest Rock Albums of All Time". Em 2006, a mesma
publicação incluiu-o em seus "200 Greatest Albums of the 80s",
como um dos vinte maiores álbuns de 1981.






A
banda começou outra longa e bem-sucedida turnê em 12 de junho de
1981, apoiada pelos atos de abertura como Billy Squier, Greg Kihn
Band, Point Blank e Loverboy. O Journey abriu para os Rolling
Stones
em 25 de setembro daquele ano. O show em Houston, em 6 de
novembro de 1981, na frente de mais de 20 mil fãs, seria
posteriormente lançado em DVD.






Após
o sucesso da turnê de 1981, e o estabelecimento completo da banda
como uma corporação, incluindo a formação de um fã-clube chamado
"Journey Force", o grupo lançou "Only Solutions"
e "1990s Theme" para o filme da Disney de 1982, Tron.
O Journey continuou em turnê em 1982 com shows na América do
Norte e Japão.






Com
milhões de discos vendidos, singles de sucesso e ingressos
esgotados, a banda entrou novamente no Fantasy Studios no meio de sua
turnê de 1982 para gravar seu oitavo álbum de estúdio, Frontiers.






Escape
ultrapassa a casa de 10 milhões de cópias vendidas apenas nos
Estados Unidos.









Formação:


Steve
Perry – Vocal


Neal
Schon – Guitarra-Solo, Backing vocals


Jonathan
Cain – Teclados, Guitarra-Base, Backing vocals


Ross
Valory – Baixo, Backing vocals


Steve
Smith – Bateria, Percussão






Faixas:


01.
Don't Stop Believin' (Perry/Cain/Schon) - 4:11


02.
Stone in Love (Perry/Cain/Schon) - 4:26


03.
Who's Crying Now (Perry/Cain) - 5:01


04.
Keep On Runnin' (Perry/Cain/Schon) - 3:40


05.
Still They Ride (Perry/Cain/Schon) - 3:50


06.
Escape (Perry/Cain/Schon) - 5:17


07.
Lay It Down (Perry/Cain/Schon) - 4:13


08.
Dead or Alive (Perry/Cain/Schon) - 3:21


09.
Mother, Father (Perry/Cain/M. Schon/N. Schon) - 5:29


10.
Open Arms (Perry/Cain) – 3:23






Letras:


Para
o conteúdo completo das letras, recomenda-se o acesso a:
https://www.letras.mus.br/journey/






Opinião
do Blog:


O
Journey retorna ao RAC com seu maior
sucesso comercial, Escape.






Lançado
na alvorada dos anos 1980, Escape se tornou o modelo a ser
seguido para os grupos que quisessem se aventurar pelo estilo
conhecido como AOR.






A
chegada do tecladista Jonathan Cain se revelou o fator decisivo para
que o Journey conquistasse o sucesso definitivo. Cain se
mostrou a escolha perfeita, pois sua musicalidade se casou
perfeitamente com a sonoridade que o Journey vinha construindo
a partir de seu 4º álbum, Infinity.






Aliás,
a soma dos teclados de Cain, a guitarra de Schon e os vocais de Perry
deram ao AOR do Journey uma assinatura única e que foi
exaustivamente emulada, mas jamais igualada, justamente por conta da
categoria de seus músicos.






Mas,
para o site, Escape jamais foi repetido até mesmo pelo
próprio Journey. Uma coleção de composições com
personalidade, estilo e execução especiais. Claro, “Don't Stop
Believin'” é seu maior expoente, mas escolhem-se “Stone in Love”
e “Still They Ride” como as preferidas.






Enfim,
se você que está lendo este texto consegue se livrar do preconceito
habitual com “Rock comercial” (como se algum outro não fosse),
Escape é um dos melhores discos, dentro desta sonoridade, que
você ouvirá na vida.